Um grande contributo para percebermos como é a redistribuição da riqueza, mais concretamente a desigualdade nessa distribuição, que é a causa dos males que atravessamos e de como não é empobrecendo para que os bancos e a finança continue a amealhar a fatia de leão da riqueza produzida, que algum dia vamos melhorar.
Vejam o quanto somos pobres (somos os europeus mais parecidos com os asiáticos) e quão grande é a diferença, em Portugal, entre os ricos e pobres, e as consequências que isso tem na nossa vida e no nosso país.
Uma vergonha que a política do séc. XXI esconde e quer agravar com cortes de pensões e salários (subsídios de férias e Natal e trabalho não pago), fazendo o povo acreditar que professores, enfermeiros e a classe média em geral ganhamos bastante e é esta corrupção e fosso salarial não só é a causa, como a solução da dívida. Além disso a Europa precisa de uma nova força, pois estas medidas cada vez sabemos que irá agravar mais o fosso intergeracional, mais destruição das poucas areas selvagens que nos resta e mais desertificação e menos esperança de vida em Portugal. Nós não cumpriremos sozinhos o assalto generalizado aos bens comuns perpetrados pelas agências de rating e donos dos paraísos fiscais. Precisamos ansiosamente por uma União Europeia mais proactiva.
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