Acompanho esta banda desde os anos 90!! Além do seu som, estão cada vez melhores! Creio que é a melhor lição de vida, seja para músicos, seja para professores, seja para políticos, etc...
Underworld - Always Loved A Film
The rhythm of wheels, the rhythm of heels
That we fall into the sun
She walk on silver, she walk on gold
Paints "I love you" on the alley walls
For the eyes that hide behind black glasses
Sunlight hits everyone she passes
Os alimentos transgénicos, ou plantas geneticamente modificadas, têm sido apresentados como solução para tudo: fome no mundo, alterações climáticas, agricultura química, doenças e subnutrição... Mas a verdade pode ser bem diferente, e as razões abaixo, entre outras, justificam a proibição pura e simples destes frutos da engenharia genética.
1. Os transgénicos não resolvem a crise alimentar "A crise climática foi usada para promover os biocombustíveis, o que ajudou a criar a crise alimentar. E agora a crise alimentar está a ser usada para dar um novo fôlego à indústria da engenharia genética."*1 Daniel Howden, correspondente em África do jornal britânico The Independent.
"O meu lado cínico acha que eles estão a usar a actual crise alimentar e energética como mola para impulsionar os transgénicos a nível político. Percebe-se porque é que o fazem, mas o problema é que essas alegações de que os transgénicos vão resolver os problemas da seca ou da fome no mundo não passam de palermice."*2 Prof Denis Murphy, Director de Biotecnologia da Universidade de Glamorgan, Reino Unido
• Um relatório de 2008 do Banco Mundial*3 concluiu que a produção de biocombustíveis é responsável pela subida dos preços dos alimentos a nível mundial. A Monsanto, a maior multinacional dos transgénicos, tem estado na primeira linha a fazer pressão política a favor deste tipo de energia, que usa os alimentos para alimentar carros, e não pessoas. Ao mesmo tempo, enquanto a crise atingia o auge, a empresa conseguia lucros inimagináveis com a venda de sementes e pesticidas a preços inflacionados. Para 2008 a Monsanto já anunciou lucros líquidos de 11 mil milhões de dólares - em relação a 2007 isto representa um aumento de três mil milhões de dólares!*4 Para rematar, a mesma empresa tem defendido publicamente os (seus) transgénicos como solução para a crise alimentar que ajudou a criar.
2. Os transgénicos não aumentam a produção "Vamos falar claro. Neste momento [2008], não há variedades transgénicas em uso que tenham melhoria intrínseca de produtividade. Da mesma forma, não há qualquer transgénico disponível que resista à seca, use menos fertilizantes ou proteja o solo. Nem um."*5 Dr Doug Gurian-Sherman, previamente especialista em biotecnologia da Agência de Protecção Ambiental do governo americano e consultor em transgénicos da Autoridade de Segurança Alimentar (FDA) do governo americano.
• De acordo com números oficiais do governo americano,*6 não há transgénicos à venda que sejam mais produtivos do que as variedades de ponta convencionais. Apesar das promessas, o transgénico mais cultivado no mundo, a soja, tem uma produtividade reduzida face à soja convencional que pode atingir os 10% de quebra (400 kg por hectare).*7 O maior estudo europeu*8 sobre a matéria, realizado em Espanha, verificou que há mais regiões onde o milho transgénico não dá mais lucro face ao convencional do que o contrário.
3. Os transgénicos aumentam o uso de pesticidas "A promessa era de que íamos usar menos químicos e obter mais produção. Mas deixem-me dizer-vos que nada disso é verdade."*9 Bill Christison, presidente da Associação Americana de Agricultura Familiar
• Dados publicados pelo Departamento de Agricultura americano*10 mostram que nos Estados Unidos as culturas transgénicas conduziram a um aumento - e não a uma redução - da aplicação de pesticidas, quando comparadas com culturas convencionais.
4. Há maneiras melhores de alimentar o mundo "Actualmente já sabemos que quase todos os problemas que [os transgénicos] dizem que vêm resolver podem ser solucionados em poucos dias, se houver vontade política adequada." Hans Herren, director geral do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia do Insecto, Quénia, e vencedor do Prémio Mundial da Alimentação de 1995
• Em 2008 foi publicado o maior estudo*11 jamais realizado sobre a agricultura mundial, financiado pelas Nações Unidas e Banco Mundial. No seu relatório final, compilado por mais de 400 especialistas de todo o mundo ao longo de quatro anos e ratificado já por 58 países, concluiu-se que os transgénicos têm pouco a oferecer à agricultura no que toca aos grandes desafios futuros: reduzir a pobreza, matar a fome, fazer frente às alterações climáticas e preservar a biodiversidade. Ainda segundo este documento, existem soluções melhores que podem desde já ser postas em prática. Haja vontade política.
5. Estão disponíveis outras e melhores tecnologias agrícolas "Está a acontecer uma revolução silenciosa na área do mapeamento dos genes, que nos ajuda a entender melhor as variedades agrícolas. Isto já é uma realidade actualmente, e pode ter muito mais impacto na agricultura [do que os transgénicos]."*12 Prof John Snape, director do departamento de genética agrícola do Centro John Innes, Reino Unido
• A gestão integrada, o recurso a variedades tradicionais e outras metodologias de baixo consumo de recursos, incluindo a agricultura biológica, têm-se mostrado altamente eficazes no controlo de pragas, na minimização da poluição e na obtenção de uma produtividade sustentável ao longo do tempo.*13 Outras abordagens não-transgénicas para o melhoramento de variedades, como a selecção assistida por marcadores, têm grande potencial para contribuir para a melhoria futura da produtividade sem os perigos que a engenharia genética implica.*14
6. Está por demonstrar a segurança dos alimentos transgénicos "Estamos a ser confrontados com a tecnologia mais poderosa que o mundo alguma vez conheceu, que está a ser generalizada rapidamente e sem praticamente nenhuma preocupação quanto às suas consequências." Dra Suzanne Wuerthele, toxicóloga da Agência de Protecção Ambiental do governo americano
• A engenharia genética é uma técnica rudimentar e imprecisa de introduzir material genético (de vírus, bactérias, ou mesmo genes sintéticos) em plantas agrícolas. As consequências biológicas são, por definição, imprevisíveis, e nenhum dos transgénicos em circulação em Portugal foi objecto de qualquer estudo sobre os seus efeitos na saúde humana, quer a longo prazo, quer nas próximas gerações, apesar de serem testes obrigatórios previstos na legislação europeia. Alguns estudos preliminares de curta duração já detectaram efeitos preocupantes.*15 Existe um único estudo*16 sobre os efeitos directos em pessoas que comem transgénicos, onde se verificou que as bactérias do intestino incorporaram os transgenes provenientes da soja.
7. Os transgénicos tornaram-se invisíveis "Cada europeu come diariamente uma dose de transgénicos."*17 Mike Mack, director geral executivo da Syngenta, a propósito do uso de transgénicos nas rações pecuárias
• A carne, ovos, leite e lacticínios dos animais alimentados com os milhões de toneladas de rações transgénicas que entram anualmente na União Europeia não têm de ser rotulados. Já há estudos científicos que demonstram que, quando os transgénicos são usados nas rações animais, é possível detectar material transgénico nos alimentos.*18 Nada garante a segurança de tais produtos.
8. Ninguém está a monitorizar o impacto dos transgénicos na saúde "Nas actuais condições de montorização, quaisquer novas consequências negativas para a saúde teriam de ser um disastre monumental para se tornarem detectáveis."*19 Ben Miflin, previamente director do Instituto de Culturas Aráveis, Rothamsted, Reino Unido, e um defensor dos benefícios potenciais dos transgénicos
• Tem sido argumentado que os americanos comem transgénicos há uma década sem que surjam consequências. Mas nos Estados Unidos os transgénicos não são rotulados e não há estudos para detectar eventuais efeitos. Noutros escândalos alimentares, como por exemplo o das gorduras hidrogenadas, demorou décadas até se perceber e conseguir demonstrar que estavam a causar milhões de mortes entre os consumidores.*20
9. A coexistência entre agriculturas com e sem transgénicos é impossível "Em relação aos transgénicos, estamos todos de acordo: não se consegue controlar a disseminação. Portanto não vamos correr esse risco."*21 Jean-Louis Borloo, Ministro francês da ecologia e do desenvolvimento sustentável
"Segundo o especialista [Joel Figueiredo, fundador e dirigente da Associação Nacional de Produtores de Milho e gerente da Cooperativa de Coimbra], uma parte importante das produções tradicionais de milho acaba por ser contaminada pela «polinização cruzada», sendo assim difícil encontrar milho que não contenha mais ou menos genes dos OGM." Diário de Coimbra, 14 de Setembro de 2007
"Se algumas pessoas conseguirem o direito a cultivar e vender transgénicos, a consequência vai ser que em breve ninguém vai ter o direito a cultivar, vender e comer sem transgénicos. É uma escolha irreversível, como a introdução de coelhos na Austrália: uma vez feito, não pode ser desfeito."*22 Roger Levett, eticista e especialista em desenvolvimento sustentável
• A contaminação da produção convencional e biológica pelos transgénicos está a aumentar. Nos Estados Unidos, o cultivo experimental por um único ano de uma determinada variedade de arroz transgénico, não autorizado para venda, levou à contaminação generalizada da produção comercial de arroz longo e até das linhagens pré-comerciais.*23 No Canadá, a produção biológica de colza foi praticamente eliminada devido à contaminação por colza transgénica.*24 E em Espanha, um estudo recente verificou que o milho transgénico está a conduzir a uma redução drástica na produção biológica deste cereal.*25
10. As empresas dos transgénicos não são de confiança "Os agricultores estão a ser processados por ter transgénicos na sua propriedade que eles não compraram, não querem, não vão usar, nem podem vender."*26 Tom Wiley, agricultor do Dakota do Norte, Estados Unidos
"A lista de acusações é horrífica, inexorável e convincente. A empresa multinacional Monsanto, que vende 90% dos transgénicos, mente em larga escala a muita gente e até ao mundo inteiro, com grande sucesso. Esse é o poder que o dinheiro e que o apoio, aparentemente ilimitado, do governo americano, conseguem atingir. Mas quem viu o documentário extraordinário 'O Mundo segundo a Monsanto' de Marie-Monique Robin já sabe isso tudo." Le Monde, jornal francês
• As grandes multinacionais da engenharia genética têm um cadastro marcado pela mentira, contaminação, envenenamento e corrupção.*27 As sementes transgénicas são vistas como uma excelente oportunidade de negócio porque lhes permitem obter patentes e, assim, conseguir um monopólio sobre o que o mundo pode ou não cultivar e comer. Os agricultores que são apanhados a guardar sementes transgénicas da sua produção para voltar a semear no ano seguinte são arrastados para tribunal e daí para a falência. Isto passa-se mesmo quando esses transgénicos aparecem nos campos através de contaminação acidental devido ao vento ou aos insectos.*28
* REFERÊNCIAS 1. “Hope for Africa lies in political reforms”, Daniel Howden, The Independent, 8 Setembro 2008. 2. “GM: it's safe, but it's not a saviour”, Rob Lyons, Spiked Online, 7 Julho 2008. 3. “A Note on Rising Food Prices”, Donald Mitchell, World Bank report, 2008. 4. “Feed a company, starve a country”, Meredith Niles, Grist Magazine, 11 Novembro 2008. 5. “Genetic engineering - a crop of hyperbole”, Doug Gurian-Sherman, The San Diego Union Tribune, 18 Junho 2008. 6. “The adoption of bioengineered crops”, US Department of Agriculture Report, Maio 2002. 7. “Glyphosate-resistant soyabean cultivar yields compared with sister lines”, Elmore, R.W. et al., Agronomy Journal, Vol. 93, No. 2, 2001, pg. 408-412 8. “Bt corn in Spain - the performance of the EU's first GM crop”, Gómez-Barbero et al., Nature Biotechnology, Vol. 26, 2008, pg. 384-386. 9. “Family Farmers Warn of Dangers of Genetically Engineered Crops”, Bill Christison, In Motion magazine, 29 Julho 1998. 10. “Genetically engineered crops and pesticide use in the United States: The first nine years”, Benbrook, C., BioTech InfoNet, Technical Paper No. 7, Outubro 2004. Disponível aqui; “Agricultural Pesticide Use in US Agriculture”, Center for Food Safety, Maio 2008, com dados do Departamento de Agricultura do governo federal dos Estados Unidos 11. “International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development: Global Summary for Decision Makers (IAASTD)”, Beintema, N. et al., 2008. Acesso em Outubro de 2008. 12. “Gene mapping the friendly face of GM technology”, Professor John Snape, Farmers Weekly, 1 Março 2002, pg. 54 13. Ver, por exemplo: “Feeding the world?”, J. N. Pretty, SPLICE, magazine of the Genetics Forum, Vol. 4, Agosto/Setembro 1998; ou “Organic agriculture and food security in Africa”, United Nations report, 2008, disponível aqui; ou ainda “International Assessment of Agricultural Knowledge, Science and Technology for Development: Global Summary for Decision Makers (IAASTD)”, Beintema, N. et al., 2008. Acesso em Outubro de 2008. 14. “Marker-assisted selection: an approach for precision plant breeding in the twenty-first century”, Collard, B.C.Y. and D.J. Mackill, Phil. Trans. R. Soc. B, Vol. 363, 2008, pg. 557-572, 2008; “Breeding for abiotic stresses for sustainable agriculture”, Witcombe J.R. et al., Phil. Trans. R. Soc. B, 2008, Vol. 363, pg. 703-716 15. Aqui apenas alguns exemplos desses artigos: “Genetically modified soya leads to the decrease of weight and high mortality rate of rat pups of the first generation”, Ermakova I.V., EcosInform, Vol. 1, 2006, pg. 4-9; “Fine structural analysis of pancreatic acinar cell nuclei from mice fed on GM soybean”, Malatesta, M. et al., Eur. J. Histochem., Vol. 47, 2003, pg. 385-388; “Ultrastructural morphometrical and immunocytochemical analyses of hepatocyte nuclei from mice fed on genetically modified soybean”, Malatesta, M. et al., Cell Struct Funct., Vol. 27, 2002, pg. 173-180; “Ultrastructural analysis of testes from mice fed on genetically modified soybean”, Vecchio L. et al., Eur. J. Histochem., Vol. 48, pg. 448-454, 2004; “A long-term study on female mice fed on a genetically modified soybean: effects on liver ageing”, Malatesta M. et al., Histochem Cell Biol., Vol. 130, 2008, pg. 967-977; “Effects of diets containing genetically modified potatoes expressing Galanthus nivalis lectin on rat small intestine”, Ewen S.W. and A. Pusztai, The Lancet, Vol. 354, 1999, pg. 1353-1354; “New Analysis of a Rat Feeding Study with a Genetically Modified Maize Reveals Signs of Hepatorenal Toxicity”, Séralini, G.-E. et al., Arch. Environ. Contam. Toxicol., Vol. 52, 2007, pg. 596-602. 16. “Assessing the survival of transgenic plant DNA in the human gastrointestinal tract”, Netherwood T. et al., Nature Biotechnology, Vol. 22, 2004, pg. 204-209. 17. “Syngentan is fighting an ideological battle”, Carl Mortished, The Times, 14 Fevereiro 2008. 18. “Detection of Transgenic and Endogenous Plant DNA in Digesta and Tissues of Sheep and Pigs Fed Roundup Ready Canola Meal”, Sharma, R. et al., J. Agric. Food Chem., Vol. 54, No. 5, 2006, pg. 1699-1709; “Assessing the transfer of genetically modified DNA from feed to animal tissues”, Mazza, R. et al., Transgenic Res., Vol. 14, No. 5, 2005, pg. 775-784; “Detection of genetically modified DNA sequences in milk from the Italian market”, Agodi, A., et al., Int. J. Hyg. Environ. Health, Vol. 209, 2006, pg. 81-88. 19. "Long-term effect of GM crops serves up food for thought", Butler, D. et al., Nature, Vol. 398, pg. 651-653, 1999. 20. “Trans Fats: The story behind the label”, Paula Hartman Cohen, Harvard Public Health Review, 2006. 21. "La France s'oriente vers un gel des cultures d'OGM", Jakubyszyn, C. et al., Le Monde, 20 de Setembro de 2007 22. "Choice: Less can be more", Levett, R., Food Ethics magazine, Vol. 3, No. 3, Autumn 2008, p. 11. 23. “Risky business: Economic and regulatory impacts from the unintended release of genetically engineered rice varieties into the rice merchandising system of the US”, Blue, Dr E. Neal, relatório para a Greenpeace, 2007. 24. “Seeds of doubt: North American farmers' experience of GM crops”, Soil Association, 2002. 25. “Coexistence of plants and coexistence of farmers: Is an individual choice possible?”, Binimelis, R., Journal of Agricultural and Environmental Ethics, Vol. 21, No. 2, April 2008 26. “Monsanto 'Seed Police' Scrutinize Farmers”, Stephen Leahy, InterPress Service, 15 Janeiro 2004. 27. Ver, por exemplo, o filme de Marie-Monique Robin, “Le Monde Selon Monsanto” (O Mundo segundo a Monsanto), ARTE, 2008; e a página da associação Coalition Against Bayer Dangers. 28. A Monsanto já lançou muitas acções em tribunal contra agricultores. Ver relato detalhado por exemplo em "Monsanto versus US Farmers".
Produção de Eucaliptos no viveiro de Espirra, o maior viveiro de plantas florestais da Europa. Esta unidade dos Viveiro Aliança, do grupo Portucel Soporcel, tem capacidade para criar 6 milhões de plantas de eucalipto
Esta lei simplifica plantações de eucaliptos, mas complica a plantação de espécies florestais autóctones como o sobreiro, o castanheiro, o carvalho ou a azinheira
A onomástica é o estudo explicativo dos nomes. Nos dias em que vemos o significado das palavras perder-se, em que os nomes se vão desligando do que significam, é importante realizar exercícios de onomástica para chamar as coisas pelos seus nomes.
Por estes dias discutiu-se no Parlamento, na Comissão de Agricultura e Mar, o Decreto-Lei nº 96/2013, de 19 de Julho. Para aumentar a confusão que este número de série produz na cabeça das pessoas, não tem sequer um subtítulo. Discutido anteriormente como Regime das Acções de Arborização e Rearborização, seria difícil explicar o que ele faz através deste subtítulo. Mais difícil ainda é explicar que a única importância decisiva e histórica deste decreto é liberalizar a plantação de eucaliptos, pelo que o seu nome verdadeiro não poderia ser outro que não "Lei do Eucalipto Livre".
Nesta Comissão Parlamentar estiveram várias organizações: de produtores, de académicos, ambientalistas, de cooperativas, e até empresas como a Portucel e a Altri. Algumas das entidades presentes afirmaram que esta lei não era sobre o eucalipto, como defendeu o próprio Secretário de Estado das Florestas, mais que uma vez, dizendo que o decreto visava apenas acabar com a burocracia na floresta.
Mas a "Lei do Eucalipto Livre" tem exclusivamente que ver com eucaliptos e com a liberalização da sua plantação. Senão vejamos: esta lei simplifica plantações de eucaliptos, mas complica a plantação de espécies florestais autóctones como o sobreiro, o castanheiro, o carvalho ou a azinheira, que passa a ter que ser comunicada. Que simplificação da burocracia é esta, quando passa a ter que ser comunicada, por exemplo, a plantação de sobreiros no meio do montado alentejano ou de carvalhos no Douro?
Os autores e os defensores desta lei afirmam que ela deixa de discriminar o eucalipto em relação às outras árvores. Discriminar? A espécie predominante da floresta portuguesa é uma espécie discriminada? Alguém pode defender que uma espécie plantada em 812 mil hectares, 8,9% da área do país, é uma espécie atacada? Afirmam ainda que esta lei não liberaliza a plantação de eucaliptos, uma vez que a comunicação prévia, que é um deferimento tácito à plantação de eucaliptos, apenas se aplica a áreas arborizadas abaixo dos 2 hectares. Mas se observarmos objetivamente que mais de 80% das propriedades florestais do país têm menos de 2 hectares de área ou que o prédio rústico tem em média de 0,5 a 1,2 hectares, podemos concluir que há um deferimento tácito para plantação de mais de 80% das propriedades florestais do país com eucalipto.
É nas áreas de plantação de eucalipto e pinheiro desordenadas, como aquelas que esta lei criará em grandes e contínuas extensões, que o país mais arde, ano após ano. São estas áreas que a "Lei do Eucalipto Livre" pretende continuar a expandir, entregando a floresta portuguesa nas mãos da fileira da celulose, que não quer ter nenhuma responsabilidade pela floresta e pela sua manutenção, ordenamento ou equilíbrio, mas apenas a possibilidade de extração máxima de madeira produzida pelos milhares de pequenos proprietários que arcarão com todo o risco.
O relatório mais recente do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas aponta uma subida de temperatura global em cerca de 4,8ºC. Para a Península Ibérica, este valor chega a uma previsão máxima de aumento de 10ºC, sendo a previsão mínima de 1,5ºC no Verão. Com uma área de eucaliptal desordenado em expansão, uma das maiores do mundo, as consequências são claras, e por isso a "Lei do Eucalipto Livre" é também a "Lei do Incêndio Livre".
Se esta lei for revogada, não será a garantia de que no futuro tudo correrá melhor. Se esta lei não for revogada, temos a garantia de que no futuro, na nossa floresta e no nosso território as coisas correrão bastante pior. Se ela seguir avante, poderemos prever para o ano de 2113 importantes alterações onomásticas, e provavelmente os nomes Silva, Pinheiro ou Carvalho terão perdido todo o significado.
Talvez na aldeia de Eucaliptal de Cima, o Sr. Eucalipto se venha a casar com a Dona Fogo para tentar emigrar para o grande Deserto do Sul. Não temos tempo a perder com confusões linguísticas.
Revogar é a única palavra que temos de associar a este decreto-lei.
João Camargo Engenheiro Zootécnico; Engenheiro do Ambiente; Técnico de Intervenção da Liga para a Protecção da Natureza
Os séculos anteriores foram de Mozart, Bach...e neste século temos Philip Glass!! Aqui é como a vida de uma pessoa: pequenos passos e depois se agigantam em volume, porque amadurecemos!
Será que não podemos introduzir na agricultura dita mecanizada instrumentos e princípios mais sustentáveis? O documentário Terra e Sustentabilidade apresenta os benefícios de um dos sistemas agrícolas mais eficientes do ponto de vista da sustentabilidade e da produtividade no campo, o sistema de manejo agrícola Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que tem como objetivo integrar produção de alimentos, fibras, energia e madeira, realizados na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação.
Terra e Sustentabilidade mostra que as vantagens da recuperação de áreas e integração de cultivos são muitas: redução de custos de produção, melhor uso da terra, mais eficiência no uso da mão de obra e dos recursos de produção e uso adequado de energia, além da redução de emissões de gases de efeito estufa.
A John Deere participa activamente do programa integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). A empresa apresenta aos produtores, por meio de dias de campo, os benefícios sociais, ambientais e económicos da rotação de culturas, com pastagens e plantio de espécies florestais. "A John Deere tem organizado uma série de eventos e encontros com os agricultores, o que permite a ampliação da transferência de tecnologia e conhecimento técnico-cientifico aos produtores rurais", diz Alfredo Miguel Neto, director de Assuntos Corporativos América Latina da John Deere.
Bijan Chemirani is interested in mythical musical spaces. On Gulistan, Chemirani explores a place where Greek, Persian and Azerbaijani music meet. A gulistan is a rose garden, the classic metaphor for the source of inspiration for poets and musicians.
The album is full of spirited tempo and fiery instrumental conversations between fiddles and percussion. These are Middle Eastern fiddles, kamanchehs, kemences and rebecs. In the Persian musical tradition, the kamancheh is thought to be the world's original fiddle. Chemirani plays with a hard attack, framing the melody in double chords, making use of changing Balkan rhythmic patterns. Chemirani's sound will startle those whose exposure to the kamancheh has been the more refined playing of Ostad Ali Asghar Bahari or Kayhan Kalhor. It's like putting Bartok and a Gypsy orchestra side by side. However, let me quickly add that this in no way implies a "high" and "low" value. Like any good musician, Chemirani has discovered strengths in his instrument that few others have. He is a virtuoso and the power and beauty of his music is really quite remarkable. Outstanding tracks include Chemirani's composition "Liqa" and Ross Daly's "Makrinitsa."
The British-born Ross Daly is an ideal collaborator, having absorbed Greek, Turkish, Egyptian and other Middle-Eastern influences. The result is an incredibly virile music that has the wailing, nasal-like color of Balkan and Near East folk tunes yet it is very contemporary, melodically sophisticated and unpredictable.
MCI India has received the “Best Large Scale Conference” award from the Asian Conference Awards for COP 11 (the 11th Conference of Parties to the Convention on Biological Diversity), a high-profile United Nations event held in Hyderabad in 2012 on the theme of biological diversity and protection.
Bringing together 11,500 delegates from 172 countries to discuss, debate and network over the 19-day event, MCI India’s responsibilities as full PCO (professional conference organizer) spanned from accommodation and venue management to Audio Visual (AV) management and from public relations to sustainability.
Established in 2012, the Asian Conference Awards aim to recognise excellence and best practice in conference companies and their suppliers throughout Asia and the Middle East.
Sian Jones, from the Asian Conference Awards said, “The organisers of COP 11 should be commended for their successful event creation, marketing and hosting. To handle a mega conference of over 10,000 delegates in India was a challenge, and the magnitude, complexity and the duration of this conference tell their own story. Considering the scale, complexity and challenges involved, I believe this was a tremendous project to have been executed successfully. The organisers achieved so much over a very short timeframe and did a great job in mobilising their resources and equipment from overseas.”
“This award is testament to MCI India’s hard work and commitment to building a sustainable business in the region,” said Sumaira Isaacs, COO, MCI IMEA (India, Middle East and Africa). “We have been growing from strength to strength in Asia since MCI’s Singapore debut in 2006, increasing both our association conferences and corporate events business, as well as expanding destination management services. MCI now has 430 staff in 15 offices in the region and has made significant investment this year in staff and client services.”
Siouxsie & The Banshees - Hall Of Mirrors "Even the greatest stars discover themselves in the looking glass She made up the person she wanted to be
And changed into a new personality"
A ler e partilhar- "O roubo do presente", por José Gil. Há pelo menos uma década e meia está a ser planeada e experimentada quer a nível do nosso país, quer na Europa e no mundo uma nova ditadura- não tem armas, não tem aparência de assalto, não tem bombas, mas tem terror e opressão e domesticação social e se deixarmos andar, é também um golpe de estado e terá um só partido e um só governo- ditadura psicológica.
O Roubo do Presente, José Gil [foto- silenciamento, à bruta, de um manifestante, ditadura do Brasil, 1964]
"Nunca uma situação se desenhou assim para o povo português: não ter futuro, não ter perspectivas de vida social, cultural, económica, e não ter passado porque nem as competências nem a experiência adquiridas contam já para construir uma vida. Se perdemos o tempo da formação e o da esperança foi porque fomos desapossados do nosso presente. Temos apenas, em nós e diante de nós, um buraco negro.
O «empobrecimento» significa não ter aonde construir um fio de vida, porque se nos tirou o solo do presente que sustenta a existência. O passado de nada serve e o futuro entupiu.
O poder destrói o presente individual e coletivo de duas maneiras: sobrecarregando o sujeito de trabalho, de tarefas inadiáveis, preenchendo totalmente o tempo diário com obrigações laborais; ou retirando-lhe todo o trabalho, a capacidade de iniciativa, a possibilidade de investir, empreender, criar. Esmagando-o com horários de trabalho sobre-humanos ou reduzindo a zero o seu trabalho.
O Governo utiliza as duas maneiras com a sua política de austeridade obsessiva: por exemplo, mata os professores com horas suplementares, imperativos burocráticos excessivos e incessantes: stresse, depressões, patologias border-/ine enchem os gabinetes dos psiquiatras que os acolhem. É o massacre dos professores. Em exemplo contrário, com os aumentos de impostos, do desemprego, das falências, a política do Governo rouba o presente de trabalho (e de vida) aos portugueses (sobretudo jovens).
O presente não é uma dimensão abstracta do tempo, mas o que permite a consistência do movimento no fluir da vida. O que permite o encontro e a intensificação das forças vivas do passado e do futuro - para que possam irradiar no presente em múltiplas direcções. Tiraram-nos os meios desse encontro, desapossaram-nos do que torna possível a afirmação da nossa presença no presente do espaço público.
Actualmente, as pessoas escondem-se, exilam-se, desaparecem enquanto seres sociais. O empobrecimento sistemático da sociedade está a produzir uma estranha atomização da população: não é já o «cada um por si», porque nada existe no horizonte do «por si». A sociabilidade esboroa-se aceleradamente, as famílias dispersam-se, fecham-se em si, e para o português o «outro» deixou de povoar os seus sonhos - porque a textura de que são feitos os sonhos está a esfarrapar-se. Não há tempo (real e mental) para o convivio. A solidariedade efectiva não chega para retecer o laço social perdido. O Governo não só está a desmantelar o Estado social, como está a destruir a sociedade civil.
Um fenómeno, propriamente terrível, está a formar-se: enquanto o buraco negro do presente engole vidas e se quebram os laços que nos ligam às coisas e aos seres, estes continuam lá, os prédios, os carros, as instituições, a sociedade. Apenas as correntes de vida que a eles nos uniam se romperam. Não pertenço já a esse mundo que permanece, mas sem uma parte de mim. O português foi expulso do seu próprio espaço continuando, paradoxalmente, a ocupá-lo. Como um zombie: deixei de ter substância, vida, estou no limite das minhas forças - em vias de me transformar num ser espectral. Sou dois: o que cumpre as ordens automaticamente e o que busca ainda uma réstia de vida para os seus, para os filhos, para si.
Sem presente, os portugueses estão a tornar-se os fantasmas de si mesmos, à procura de reaver a pura vida biológica ameaçada, de que se ausentou toda a dimensão espiritual. É a maior humilhação, a fantomatização em massa do povo português. Este Governo transforma-nos em espantalhos, humilha-nos, paralisa-nos, desapropria-nos do nosso poder de acção. É este que devemos, antes de tudo, recuperar, se queremos conquistar a nossa potência própria e o nosso país." Outras informações (com vários textos, docs, relatórios, sítios e blogues desmascarando a austeridade) Dossiê Austeridade é privataria
This concise yet educational 14-minute video examines the history of the dollar, its relation to oil, and the real motives behind the endless wars of the past two decades. Unlike other YouTube videos on the same topic, it´s not all fear, fear, fear…we are correctly reminded that the power sits with us and us alone. We are many, and we are waking up. No matter how messy it all seems, WW3 doesn´t have to be- in fact, it will NOT be- the end result! [True Activist]
As alterações climáticas já estão a retirar-lhe alguns prazeres. Eis uma lista de 16 actividades e prazeres que estão em "perigo de extinção" num artigo muito curioso e interessante do Think Progress
Opinião dos habitantes de cidades americanas sobre as árvores
Uma pesquisa americana em que 5 mil habitantes foram consultados sobre as razões pelas quais cidades devem ter árvores, mostra que os sete pontos principais em 112 aglomerados urbanos são:
1) sombra e rebaixamento da temperatura
2) manter as pessoas mais calmas
3) ser capaz de diminuir a poluição em áreas com algo tráfego
4) reduzir o ruído
5) plantadas em áreas de comércio fazem pensar que os donos se preocupam com o ambiente
6) fazem um barulho interessante quando se pisam nas folhas
A crise energética actual exige grandes mudanças na forma como obtemos e consumimos a nossa energia. Processos de produção de energia limpa e barata são uma meta que devemos alcançar para obter a sustentabilidade que tanto queremos.Na natureza, há um processo de geração de energia que é muito conhecido: a fotossíntese. Durante a fotossíntese, as plantas convertem a energia solar (fotões) em energia química (na forma de hidratos de carbono). Agora, pesquisadores tentam criar “folhas artificiais” que são capazes de gerar energia eléctrica a partir da luz solar, e de modo mais eficiente do que este processo nas plantas. Essa seria uma grande evolução dos painéis solares actuais.
Os protótipos mais comuns são “bolachas” de silício revestidas por um catalisador que , quando em contacto com água e exposto à luz solar , decompõe a água em seus componentes: hidrogénio e oxigénio. Além disso, as tecnologias mais recentes trabalham tanto com água limpa, quanto com água poluída.Uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts trabalha num protótipo que utiliza a energia solar para quebrar moléculas de água em oxigénio e hidrogénio, além de converter o dióxido de carbono em combustíveis líquidos.Esse é o objectivo das pesquisas actuais, a produção de combustíveis líquidos, não gases perigosos, como o hidrogênio. O combustível seria então canalizado por tubos até reservatórios. Fonte: Desvendando a Biologia
“Ciclovida” (“Lifecycle”, Estados Unidos/Brasil, 2010) conta a história de um grupo de pequenos agricultores cearenses que atravessou a América do Sul pedalando por mais de dez mil quilómetros na campanha de resgate das sementes naturais. Os viajantes documentaram a dominação dos agro-combustíveis no campo e o deslocamento de milhões de pequenos agricultores e comunidades indígenas.
Saiba mais sobre o filme, laureado em festivais internacionais de cinema ambiental, no site: Ciclo Vida
Em 1964, um pinheiro (Pinus longaeva) foi cortado em Nevada, estado americano, em nome da pesquisa científica. Após a contagem dos seus anéis, o muno descobriu que ele tinha cerca de 5.000 anos. E nós havíamos acabado de matar o que, na época, era o ser vivo mais antigo da Terra.
Donald Currey foi o responsável pelo “assassinato”. Ele estava procurando evidências sobre a Pequena Idade do Gelo, um período de tempo entre os anos 1300 e 1800 no qual a temperatura da Terra presumivelmente caiu ligeiramente, atingindo seu ponto mais baixo em algum momento de 1600.
Ele queria encontrar uma árvore que tivesse vivido todo esse período para que pudesse estudar seus anéis, e a localizou no que é hoje o Great Basin National Park, um parque florestal em Nevada. Para analisá-la, decidiu usar uma ferramenta de perfuração para tirar uma amostra.
No entanto, a madeira desse exemplar era muito densa, e a árvore era muito grande, eventualmente prendendo sua ferramenta de perfuração. Ele não poderia retirá-la sem uma motosserra. Neste ponto, ninguém sabia quantos anos essas árvores realmente tinham. Elas viviam em um clima severo, e a árvore que o cientista queria cortar tinha uma aparência retorcida e abatida.
Foi só mais tarde, depois de contar mais de uma vez para ter certeza, é que ele se deparou com a dura realidade de que aquele ser, até então vivo, tinha mais de 5.000 anos de idade. Na época, isso a tornava a mais antiga árvore conhecida no mundo. Ela tinha até mesmo nome, dado por um grupo de amantes da natureza: Prometeu.
Após esse dramático símbolo descobriu-se que outro pinheiro da mesma floresta, Matusalém, também tem 4.841 anos – e esse está vivo e secretamente protegido pelo Serviço Florestal.
A cerimónia, que decorreu esta semana no MUDE - Museu do Design e da Moda, contou com a presença do Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro e integrou-se na Semana Europeia da Mobilidade de 2013.
Teresa Santos, representante do FC Porto na cerimónia, salientou a importância desta acção e do prémio para o Clube, “Esperamos com esta iniciativa que a bicicleta se torne num meio primordial para as deslocações ao Estádio do Dragão, pois é um meio ecológico, económico e saudável”.
De acordo com a política ambiental do FC Porto, desde final de Agosto que é possível deslocar-se para o Dragão de bicicleta. Existem três pontos de parqueamento, perto das portas 7, 12 e 21, com cerca de 150 lugares disponíveis, onde é possível deixar a bicicleta de forma simples e cómoda.
O galardão pretende reconhecer publicamente o contributo de entidades ou pessoas individuais que tenham promovido a utilização da bicicleta através da criação ou melhoria de condições e facilidades em Portugal e divulgação de iniciativas fomentadoras do uso deste veículo não motorizado.
Veja os restantes galardoados com o prémio Mobilidade em Bicicleta neste link.
Em parceria com cientistas norte-americanos, os estudantes da Universidade Politécnica de Francisco I. Madero, no México, descobriram que o coentro tem potencial para eliminar impurezas e retirar metais pesados da água de forma orgânica. A erva, que também apresenta diversas propriedades medicinais, vem mostrando eficiência em purificar os sistemas de irrigação no Vale do Tula, situado nas proximidades da Cidade do México.
A pesquisa teve início quando os estudantes observaram o poder de desintoxicação da erva, utilizada de forma natural para filtrar o sangue e eliminar radicais livres do corpo. Durante as experiências, a equipe comprovou que as células que compõem o coentro conseguem reter com facilidade alguns metais, como o níquel, que, ao ser ingerido, pode causar graves complicações – como o câncer de pulmão.
De acordo com Douglas Schauer, coordenador da pesquisa, a próxima etapa é verificar se o coentro, tempero comum na cozinha brasileira, também é capaz de eliminar metais com maior toxicidade, como o mercúrio, que causa estragos irreversíveis – seja na saúde das pessoas, seja nos corpos d’água de todo o planeta.
Os testes vêm sendo realizados em plantações do Vale do Tula, região que, historicamente, exerceu importante influência para as civilizações pré-colombianas. Além de ser utilizado para purificar a água que irriga as plantações, o coentro também demonstra eficiência ao ser inserido numa espécie de sachê de chá, capaz de filtrar a água imprópria para consumo, conforme explicam os cientistas.
Os resultados da pesquisa foram apresentados à American Chemical Society, que publicou a novidade. Além dos bons resultados nos testes de purificação de água, está comprovado que o coentro pode ser utilizado para controlar a pressão sanguínea, diminuir a ansiedade e ainda combater a cefaleia e a insônia.
We, ICAN believe we do can really ban nuclear. If non-nuclear-weapon states take the lead and start a process to ban and eliminate all nuclear weapons on the basis of the catastrophic humanitarian consequences they produce, nuclear weapons will not be seen as power instruments but unacceptable weapons like chemical and biological weapons.
This eerie visualisation was created by Ortibal Mechanics, an audiovisual collective based in Montreal. It begins in 1945, before picking up speed with thousands of detonations over the following decades. Each one is colour-coded: red for atmospheric, yellow for underground, and blue for underwater.
Coder Ehsan Rezaie included every detonation he could cross-reference in both the Australian government’s geoscience database and this archive. The only specific omission is the 2013 North Korean test, which has only been verified by detection of seismic activity
A Ética do Espinosa e de Kant foram influenciadas por leituras do Tao. Aliás é possível estabelecer um percurso de filósofos, doutrinas e religiões que foram influenciadas pelo Tao. Talvez não directamente. Um facto é que a Oriente já haviam filosofia e Teologias celestes (teorias da iluminação) e só muito depois é que surgiram Platões e outros quejandos. É possível e facílimo traçar um rumo a partir de Lao Tse (o Tao), que vai desde Anaximandro (o apéiron), Tales de Mileto (a água) Dionísio Aeropagita (Teologia negativa), S. Tomás de Aquino (Tetragramaton), Nicolau de Cusa, Bento Espinosa (Deus sive natura) até ao imanentismo de Gilles Deleuze (Diferença e Repetição), entre muitos outros. Nem mesmo o Platão ou o Sócrates inventaram nada de novo. Apenas aproveitaram o que veio de outras terras. Que se matem todos por Kant. Na realidade, Kant já nem faz parte das discussões sobre filosofia da ciência sequer e se quiserem saber o que diz o Tao, está lá o "caminho" (o Tao) e o fenómeno, muito antes de Konisberga ter surgido do pozinho das estrelas.
Behaviour can be affected by events in previous generations which have been passed on through a form of genetic memory, animal studies suggest.
Experiments showed that a traumatic event could affect the DNA in sperm and alter the brains and behaviour of subsequent generations.
A Nature Neuroscience study shows mice trained to avoid a smell passed their aversion on to their "grandchildren".
Experts said the results were important for phobia and anxiety research. The animals were trained to fear a smell similar to cherry blossom.
The team at the Emory University School of Medicine, in the US, then looked at what was happening inside the sperm. They showed a section of DNA responsible for sensitivity to the cherry blossom scent was made more active in the mice's sperm. Both the mice's offspring, and their offspring, were "extremely sensitive" to cherry blossom and would avoid the scent, despite never having experienced it in their lives.
Changes in brain structure were also found. "The experiences of a parent, even before conceiving, markedly influence both structure and function in the nervous system of subsequent generations," the report concluded.
Family affair
The findings provide evidence of "transgenerational epigenetic inheritance" - that the environment can affect an individual's genetics, which can in turn be passed on. One of the researchers Dr Brian Dias told the BBC: "This might be one mechanism that descendants show imprints of their ancestor.
"There is absolutely no doubt that what happens to the sperm and egg will affect subsequent generations."
Prof Marcus Pembrey, from University College London, said the findings were "highly relevant to phobias, anxiety and post-traumatic stress disorders" and provided "compelling evidence" that a form of memory could be passed between generations. He commented: "It is high time public health researchers took human transgenerational responses seriously. "I suspect we will not understand the rise in neuropsychiatric disorders or obesity, diabetes and metabolic disruptions generally without taking a multigenerational approach."
In the smell-aversion study, is it thought that either some of the odour ends up in the bloodstream which affected sperm production or that a signal from the brain was sent to the sperm to alter DNA.
"Shutting the Spigot on Private Water" is a landmark report that documents how the World Bank is driving global water privatization at a chilling human cost. With original financial analysis and powerful case studies, it demonstrates how the World Bank must divest from private water projects to align its actions with its stated mission of alleviating poverty and supporting sustainable development.
Did you hear about the 800 esteemed scientists who came together and demanded the production of genetically modified crops and products be stopped? Scientistswho called on world powers to re-evaluate the future of agriculture and seek sustainability rather than corporate profits? Don’t be surprised if you haven’t, as the mainstream media won’t touch this one.
Eight-hundred scientists did make such a demand. They made it first over a decade ago and they have updated it over the years, adding signatures and release dates. Still global powers have all but ignored their calls.
The Institute of Science in Society is a non-profit group of scientists from around the world, dedicated to bringing an end to what they refer to as the “dangerous GMO “experiment. In their open letter to the world, they have highlighted why governments need to stop genetically modified crops now – before there are irreversible effects on the health of the people and the health of the earth at large.
The Open Letter from World Scientists to All Governmentscalls for “the immediate suspension of all environmental releases of GM crops and products, both commercially and in open field trials, for at least 5 years.”
They also want patents on organisms, cell lines, and living things revoked and banned. Such patents (a sort of corporate version of “playing God,”) “threaten food security, sanction biopiracy of indigenous knowledge and genetic resources, violate basic human rights and dignity, compromise healthcare, impede medical and scientific research and are against the welfare of animals.”This would be bad news for Monsanto following the recent Supreme Court decision that they have the ‘right’ to patent life.
Scientists Speaking Out
In the beginning, after its first draft in 1999, the letter had just over 300 signatures. Since then, it’s grown significantly. At the writing of this article, the document has 828 signatures representing 84 different countries.While we are told by Monsanto and the FDA that GMOs are nothing to worry about and instead safe tools for the future of agriculture, a growing number of esteemed scientists seem to disagree. So, who’s listening?
The letter has been presented to numerous governments and organizations, including the U.N. Commission on Sustainable Development, the U.N. Convention on Biological Diversity, the World Trade Organization, and yes, even the U.S. Congress. The letter has been shared at these venues, but it doesn’t seem like anyone was listening.
The populous has to dig for information like this. We have to seek out the news sources willing to cover it, because we won’t hear about this letter on the nightly news or through a governmental agency. No, the U.S. government wants you to fear what they want you to fear (“terror” and crime, for instance), but they certainly don’t want you to fear the information and the food they are putting on your table. Or the GMOs they are funding with your taxpayer dime.
Um recorte turismo ecológico invulgar e surpreendente da nossa capital, com vida selvagem! (obrigado Rosa Silvestre) Uma curta metragem documental sobre a biodiversidade da cidade de Lisboa e o trabalho que o LxCras tem vindo a desenvolver enquanto centro de recuperação de animais selvagens.
A short documentary about Lisbon's biodiversity and the work that LxCRAS has been developing as a wildlife recovery center.
Jared Diamond is the author of Guns, Germs, and Steel, which was a provocative answer to the question of why Europe dominated the world for much of recent history. More recently, he has written The World Before Yesterday, an investigation of traditional societies, and what the modern world might learn from them.
For this talk, he’s focusing on one chapter of that book and asking the question: what can we learn about how to treat elderly people from traditional societies? There are many, many traditional societies, and they are very different from modern societies. “Tribes,” says Diamond, “constitute thousands of natural experiments in how to run a society.” He is quick to add that they shouldn’t be scorned as primitive, nor romanticized as happy and peaceful.
Now in our society, most old people end up living separately from their children, and away from the friends they grew up with. In traditional societies everyone lives out their lives among their children and friends. That said, their treatment varies wildly.
At the worst extreme, many get rid of the elderly by one of several methods:
Neglect and not feeding them.
Abandoning them when the group moves.
Encouraging suicide.
Killing them.
This happens, says Diamond, mainly under two conditions: Nomads that are incapable of physically carrying them, or people living in marginal or fluctuating environments, such as the arctic or deserts. To us it sounds horrible, “But what could those traditional societies do differently?”
On the opposite extreme are the New Guinea farming societies he has been studying recently and most other sedentary farming societies. There the elderly are fed, remain and live in the same hut or a nearby hut to their children.
What does this mean?
There are two reasons for this variation, the usefulness of old people and the society’s values. There are many things that elderly people contribute to their societies: They may be effective in producing food. They can babysit grandchildren, freeing their children to hunt and gather. They can craft things. And often they are the leaders and the most knowledgeable. The last point has a huge significance that would never occur to us in literate societies, “It’s their knowledge that spells the difference between survival and death.” In other cases, the society places an emphasis on respect for the elderly, as in East Asia. That contrasts strongly with the United States. Here, the elderly are at a huge disadvantage. For example in job applications, or in hospitals — in that case there is an explicit policy to treat younger people first.
There are several reasons for that low status: The Protestant work ethic, the emphasis on self-reliance and indepenence, and the cult of youth. Clearly, there have been many changes for the better, but there have also been changes for the worse:There are more old people and fewer young people than at any time. This makes each elderly person more of a burden.
The breaking of social ties with age. Americans move on average every 5 years, and are likely to end up away from their children and friends.
Formal retirement from the workforce, and the loss of self-esteem which accompanies that.
They are, “Objectively less useful than in traditional societies.” The slow pace of change there means what you learn as a child is still useful. Not in ours. (For example, the TV set Diamond grew up with in 1948 had three knobs, today he has a remote with 41 buttons.)
What can we do?
The lessons
This is clearly a huge problem, but Diamond thinks there are a few good takeaways from traditional societies about the value of our elders:Elderly people are becoming more and more useful for high-quality child care, particularly as women enter the workforce. Compared to the alternative of paid child care, they may offer better, more motivated child care.
They have gained in value because of the experience in living conditions that are gone, but might come back. None of the young people, including most voters and politicians, have lived through a depression, or a World War.
While there are many things they can’t do as well, there are many things they can do better. Some skills increase with age, like understanding of people and human relationships, the ability to help others without ego, and understanding and making connections between large, interdisciplinary data sets. That makes them better at supervising, administrating, advising, and similar roles.
It’s a lot of food for thought. Diamond reminds us that we should consider, without romanticizing, that, “Traditional society elders have traditionally more rich lives. They think of dangers far less than we do, and they don’t die of heart disease and diabetes.”