O facebook traz pessoas espantosas e dá a conhecer/partilhar documentos importantíssimos como este que encontrei a partir de uma docente universitária em Lisboa, Rosa Silvestre (Argentina). O facebook não é apenas um mero espaço lúdico, para jogos ou com interesses promocionais e angariar mais clientes.
Por isso e porque a escola e a sociedade portuguesa estão cada vez mais exigentes, urge a meu ver a criação de pontes intergeracionais. Enquanto docente, pai e porque não tive avós, procurei sempre nos mais velhos sinais e modelos da pessoa que sou hoje.
E é sobretudo esta mensagem que desejo passar e simultaneamente dar a conhecer este documento, quiçá útil para muitas famílias e acções de formação futuras.
Partilho ainda o texto que me chegou às mãos da minha amiga Rosa , desejando que tanto o texto como o estudo (mais de 300 páginas) crie raízes mais profundas, mais solidárias e mais rigor no debate urgente do envelhecimento da nossa população e amor/paixão por estudar e aprender mais e mais, numa sociedade em crise.
Ao longo das últimas décadas tem-se observado que as relações de proximidade e, consequentemente, de afectividade entre jovens e os mais idosos são praticamente inexistentes no exterior do contexto familiar. Não é raro verificar, por vezes, que até na própria família, na maioria dos casos, a convivência familiar entre avós e netos não se realiza de uma forma harmoniosa, pois nem sempre é comunicativa e/ou direccionada para uma efectiva e real compreensão de ambas as partes, de modo a que uns e outros se interajudem visando uma maior participação na vida dos locais onde coabitam.Constata-se que, tanto nos jovens como nos séniores, existe uma melhor adaptação à amizade na sua faixa etária. Este facto é tido como normal, já que como seres sociais que somos temos maior facilidade em comunicar com os que compartilham connosco afinidades e características comuns e coabitam, por assim dizer, num contexto também com afinidades e características próprias.Contudo reconhece-se que, independentemente da idade que possamos ter, a convivência intergeracional é fundamental na sociedade.A convivência entre os jovens e os seniores enriquece grandemente a personalidade dos indivíduos e promove valores de respeito e de desenvolvimento humano.Nesse sentido, faz todo o sentido aos educadores destas duas faixas etárias a formação e educação de jovens e séniores no sentido de construírem uma verdadeira relação intergeracional, um convívio dinâmico, assertivo, baseado em valores de solidariedade e no respeito pelas competências e conhecimentos que, em cada idade, em cada geração, se adquirem e temos o dever e o direito de partilhar.
Docente Rosa Silvestre
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