sábado, 31 de janeiro de 2015

Curta-metragem Portuguesa premiada pelo Banco Mundial- "The Trail Of A Tale" por Gonçalo Tocha


Este documentário de quatro minutos gira em torno de uma carta escrita no futuro para a sociedade de hoje. O narrador diz-nos como as coisas correram bem. A sociedade reuniu condições para a transição, em que "finalidade do sistema económico é o de melhorar o bem-estar para todos, dentro dos limites do que o planeta pode sustentar ... Tivemos que lidar com o consumo excessivo em primeiro lugar. Os preços que pagamos para as coisas tinham de reflectir os custos sociais e ambientais ... "

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ferramenta online que permite aos cidadãos reportar suspeitas de corrupção


A TIAC – Transparência e Integridade, Associação Cívica, representante portuguesa da rede global de ONG anticorrupção Transparency International, lançou hoje o serviço gratuito Alerta Anticorrupção (ALAC), integrado na Provedoria TIAC. Trata-se de uma ferramenta online, disponível no site da TIAC que permite aos cidadãos reportarem de forma segura e confidencial suspeitas de corrupção ou abuso de que tenham conhecimento.
A Provedoria TIAC – Alerta Anticorrupção é um serviço da TIAC que presta aconselhamento gratuito e confidencial a vítimas e testemunhas de corrupção, encorajando e auxiliando os cidadãos afazer valer os seus direitos e reportarem junto das autoridades competentes suspeitas de corrupção e abuso. «A corrupção triunfa no silêncio. Este serviço serve precisamente para darmos apoio aos cidadãos que não se conformam com a corrupção e estão determinados a reportar suspeitas e levar casos concretos ao conhecimento das autoridades. Queremos dar voz aos funcionários públicos, aos pequenos empresários e ao cidadão comum que, muitas vezes, se confrontam com a corrupção no seu trabalho todos os dias, mas não se sentem seguros para reagir», explica o diretor executivo da TIAC, João Paulo Batalha.
Dados do último Barómetro Global da Corrupção, publicado no ano de 2013 pela Transparency International, revelam que 78% dos portugueses considera que a corrupção piorou nos últimos dois anos – o pior score de toda a União Europeia. 76% acha ineficaz o combate a este fenómeno no nosso país. No mesmo estudo, 80% dos inquiridos diz-se disposto a reportar um caso de corrupção, mas a pouca confiança dos cidadãos na justiça – vista como o segundo setor mais corrupto em Portugal, a seguir aos partidos políticos – e a falta de proteção efetiva a quem colabora com as autoridades são fatores que desencorajam os cidadãos de levantar a voz contra a corrupção.
«A Provedoria é um espaço seguro para que as queixas sejam ouvidas e os cidadãos possam ter aconselhamento gratuito sobre a forma mais eficaz de reportarem os casos que conheçam. Existimos para prestar informação às pessoas e ajudá-las a levar mais situações de corrupção ao conhecimento das autoridades. Só com uma cultura de integridade e intransigência contra os abusos conseguiremos vencer o combate contra a corrupção» ,aponta João Paulo Batalha.
“Se sabes, não cales” - TIAC celebra Dia Internacional Contra a Corrupção 2014

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Ted Talk- Polly Higgins- Ecocídio, o 5º Crime Contra a Paz

Como ver/assistir a esta palestra em português: ir a definições, surge legendas em "inglês (automático) e depois clica em opções e surge a língua portuguesa) Para estares mais envolvido acompanha e segue a iniciativa Eradicating Ecocide Global Initiative

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Abraços podem deixar o corpo mais resistente a doenças


Uma das receitas para evitar doenças é algo bem simples “abrace mais”. Esta é a conclusão de um grupo de pesquisadores da Carnegie Mellon University, na Pensilvânia, EUA. Segundo eles, este ato tem o poder para proteger o organismo contra o estresse e infecções.

O trabalho dos pesquisadores rendeu um estudo oficial. Durante o período de pesquisas e entrevistas, os cientistas perceberam que, quanto maior a interação social, menores seriam os riscos de infecções, principalmente aquelas ocasionadas em consequência do estresse.

Segundo o pesquisador-chefe, Sheldon Cohen, o estudo reforça conclusões anteriores de que pessoas estressadas e em conflitos permanentes com a família e amigos, tendem a estar mais vulneráveis a gripes e outros vírus.

Conforme informado pelo site Mother Nature Network, para que a pesquisa fosse feita, a equipe recrutou 404 adultos saudáveis e pediu que preenchessem questionários sobre seus níveis de estresse, bem como o apoio social que eles haviam recebido. Durante 14 dias, essas pessoas foram analisadas quanto às suas relações interpessoais e quantidade de abraços recebidos. Ao final, eles foram expostos a um vírus de resfriado comum e monitorados em quarentena, para que tivessem os sinais de infecções avaliados.

Depois do experimento, os participantes que relataram maior integração social, tiveram menos probabilidade de serem afetados pela doença. Além disso, o estudo mostrou que os abraços foram responsáveis por cerca de um terço deste efeito protetor. A conclusão foi de que, quanto mais abraços, menores são as chances da pessoa contrair infecções. Isso também reduz os níveis de estresse, deixando o corpo mais forte e menos exposto aos vírus.

[Fonte: Ciclo Vivo, 06.01.15]

domingo, 25 de janeiro de 2015

Visão Global - Uma Nova Perspectiva de Nosso Planeta


A perspectiva faz toda a diferença. Quanto mais ampliamos os nossos horizontes, mais possibilidades temos de perceber as nossas limitações.

O budismo usa o termo “origem dependente” (Engui ) para descrever relações simbióticas. Nada nem ninguém existe em isolamento. Cada existência individual atua para produzir no ser o ambiente no qual, em troca, mantém todas as outras existências. Todas as coisas, mutuamente apoiadas e relacionadas, formam um cosmos vívido, o que a moderna filosofia poderia denominar um todo semântico.

O budismo expõe a relação entre a vida humana e seu meio ambiente ( Esho Funi). Um ser vivo e seu ambiente são dois fenómenos independentes, porém unos em sua existência fundamental.

In O Budismo Mahayana e a Civilização do Século XXI ”, discurso do presidente Dr. Daisaku Ikeda na Universidade de Harvard, 24 de setembro. 

sábado, 24 de janeiro de 2015

A Escultura, por Ramiro Calle


Era uma vez um rei com grande sentido de espiritualidade. Tratava-se de um homem profundamente místico, mas que não se associava a nenhum credo religioso particular. Era tolerante e respeitoso e não queria morrer sem deixar, como lembrança da sua espiritualidade, uma grande escultura como mensagem metafísica de carácter universal. Chamou o mais célebre escultor da corte e explicou-lhe :
- Amigo, desejo que faças uma escultura com um sentido espiritual, mas que não represente nenhuma religião em particular.
Durante muitos meses o escultor trabalhou pacientemente. Fez uma escultura lindíssima de rosto de inefável formosura. A escultura foi posta num santuário que se edificou para tal fim. O Monarca, muito satisfeito, inaugurou o santuário. Dias depois teve noticias de que no santuário se produziam grandes e acesas disputas, e que não só tinha havido insultos e ameaças entre os presentes, mas até feridos graves.
-Porquê? - perguntou, perplexo, o monarca.
Um dos seus ministros explicou-lhe:
- Senhor, os Cristãos chegam e asseguram que a escultura representa Jesus. Olham-na os Mulçumanos e dizem representar Maomé. Os Hindus asseguram que se trata de Krishna e os Sikhs que é Guru Nanak. Para os Jainistas não é outro senão Mahavira e para os Budistas o próprio Buda. E assim todos começaram a discutir, insultaram-se e chegaram mesmo a usar os punhos, causando feridos graves.
O monarca tornou-se muito pesaroso. Após uns minutos de reflexão, ordenou:
- Destruam a escultura agora mesmo! Não são capazes de ver o que está para além da escultura porque não são capazes de ver o que está para além do seu nariz.

Comentários de autor:

Não há pior apego nem maior condicionalismo do que o que muitas pessoas estabelecem com as suas próprias ideias , pontos de vista e opiniões. Pode-se chegar ao extremo violento e cruel, amparando-se numa ideia ou num estreito ponto de vista. Esse apego às ideias conduz inevitavelmente ao dogmatismo e fanatismo, impede a visão verdadeira e frustra a acção destra e impecável. É preciso fazer o nobre e fecundo exercício de abrir e esclarecer a compreensão, e com o entendimento correcto saber respeitar e tolerar as opiniões alheias.

in "Os melhores contos Espirituais do Oriente" - Ramiro Calle 

Encontros improváveis The Kills e Manuel António Pina

The Kills - Run Home Slow

Amor como em Casa

Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa. 

Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Micotectura: arquitectura feita a partir de culturas de cogumelos

A utilização de cogumelos para produção de elementos leves e resistentes está a desenvolver-se de forma surpreendente. Esta palestra (embora em inglês) é fantástica a todos os níveis. 

Para mais informações pesquisar: 
Exposição sobre micotectura
Architizer
Eben Bayer: Are mushrooms the new plastic?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Quem "descobriu" o quê?

Fonte: Google Maps
Neste google maps interactivo (clicar na ligação) podemos encontrar os navegadores/exploradores que descobriram os diversos territórios aos longo do período das "Descobertas". O conceito de "Descobertas" tem sido esbatido por "Achamentos" dado o caracter colonizador/ opressor que essa época teve com implicações dramáticas, uma vez que que se retirarmos do mapa territórios habitados à altura das "descobertas" europeias, começamos a ter outra visão, talvez mais interessante. 

Outra perspectiva/questão que este mapa nos dá é a falência ou melhor dizendo o pouco empenho sócio-político ibero-americano por parte dos países navegadores- Portugal e Espanha. A nível de mercados e guerras ainda assistimos à subjugação dos povos sul-americanos a interesses de mercado da Europa e dos EUA, à intervenção directa da CIA e da NATO.  Os intercâmbios universitários, linguísticos, antropológicos e conservação ambiental ainda são muito débeis.

Por extensão aos países anglófonos e francófonos, sucede-se quase o mesmo: ainda há a geografia da fome. Há a nova geografia dos transgénicos e interesses das multinacionais, devastação das florestas, minérios e das pescas e pouca soberania destes estados.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Berlim terá 1º Supermercado sem embalagens

O que? Como assim sem embalagem? Parece estranho, mas o conceito é bem simples: não há caixas de cereais ou saquinhos para você carregar as verduras! É preciso pensar de antemão no que será consumido, para se munir de recipientes reutilizáveis e, assim, carregar as compras para casa.

Duas jovens empresárias, Sara Wolf e Milena Glimbovski , estão a alguns passos de realizar um grande sonho: inaugurar o Original Unverpackt, o primeiro supermercado onde produtos embalados não são comercializados. As mercadorias serão vendidas por peso, o que simplifica até na hora de comparar o preço.

Apesar do estranhamento inicial, o método pode ser muito eficiente. Além de evitar a geração de resíduos desnecessários, pode diminuir o desperdício de alimento, já que será possível escolher quantidades menores para sua família e não correr o risco de acabar apodrecendo na geladeira/fruteira.

O projeto só é possível graças ao financiamento coletivo hospedado na plataforma Startnext, onde os internautas podem fazer doação de oito a três mil euros para atingir a meta de 45 mil. Uma semana antes de esgotar o prazo, a dupla já passou a marca dos 100 mil!

domingo, 18 de janeiro de 2015

Documentário "Sobrevivendo ao Progresso"



"A ascensão da Humanidade é geralmente medida pela velocidade do progresso. Mas e se o atual progresso estiver nos prejudicando, em direção ao colapso? Ronald Wright, autor do best-seller "A Short History Of Progress" (A Breve História do Progresso), que inspirou este documentário, mostra como as civilizações do passado foram destruídas pelas "armadilhas do progresso" - tecnologias fascinantes e sistemas de crença que atendem a necessidades imediatas, mas comprometem o futuro.
Com a pressão sobre os recursos mundiais aumentando e as elites financeiras levando nações ao fundo do poço, poderá nossa civilização globalizada escapar da catástrofe - a "armadilha do progresso" final?
Através de imagens marcantes e insights iluminadores, de pensadores que investigaram nossos genes, cérebros e comportamento social, este réquiem do modelo de progresso usual também propõe um desafio: provar que tornar macacos mais inteligentes não é um beco sem saída evolucionário."

"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)

Sobrevivendo ao Progresso, 
por  Maria Luísa Monteiro Franco, 10 Dezembro, 2014 

O que é o progresso? É a pergunta que nos lança no início desta narrativa. Por entre vários testemunhos de diferentes pontos do mundo e através de uma variedade de imagens simbólicas ficamos a par de temas que vão desde a ciência evolutiva à história das sociedades, dos serviços de ecossistemas à biologia sintética. Ronald Wright, autor de A Short History of Progress começa por introduzir-nos ao conceito de “armadilhas do progresso”. São as novas tecnologias que, aparentando ter bons resultados a curto prazo, a longo prazo se tornam insustentáveis. É-nos dado um exemplo: os nossos antepassados que descobriram como matar 2 mamutes de uma só vez fizeram progresso mas aqueles que descobriram como matar 200 mamutes com apenas uma derrocada puseram em risco o seu próprio recurso de subsistência. 

 “Desde a queda do Império Romano à viagem de Colombo, demorou 13 séculos para adicionar 200 milhões de pessoas à população mundial. Agora é necessário apenas 3 anos” diz-nos a dada altura o filme. No entanto uma grande fatia da população não tem ainda acesso ao nível de vida ocidental, ao qual aspira. A procura potencial de recursos é assim enorme. Se, por um lado, são finitos os recursos que sustentam este nível de consumo a que estamos habituados e a que muitos mais aspiram, por outro lado, a economia que os gere tem estado desligada desta realidade. O Congo e a floresta da Amazónia são dois dos casos que ilustram como “os grandes” olham os recursos naturais dos países mais pobres: são meros activos que estes países podem vender, retirando aos povos a possibilidade de se auto-sustentarem, ao mesmo tempo que não contribuem para a criação de instituições locais fortes. 
  
Já a propósito da Globalização, Robert Wright, autor de A Lógica Do Destino Humano, diz que “alguns podem ter medo do momento actual, porque pela primeira vez existe apenas um sistema. Portanto se tudo desaba, não teremos o que tivemos nos colapsos anteriores. Mesmo que uma civilização fosse abaixo e demorasse a recuperar, havia outras civilizações, as guardiãs do progresso.” 

Como poderemos então escapar? Para o biólogo Creig Venter a solução está na biologia sintética. Creig investiga formas de desenvolver combustíveis a partir de algas, plantas que possam crescer em lugares desertos ou mesmo novas fontes de alimentos. Defende que estamos limitados apenas pela nossa imaginação e que “um dos desafios da espécie humana é que cada vez mais somos como deuses”. Do outro lado da moeda temos a visão de Jim Thomas, autor de Os Novos Biomestres: “A biologia sintética é uma armadilha do progresso por excelência” e acrescenta “no fim os micróbios vão acabar a rir, porque a vida não funciona assim”. Este aponta o sistema de superprodução e de consumo excessivo como a raiz dos problemas globais. 

Quem, por fim, nos vem falar de limites é Enio Beata: “o que essencialmente altera o jogo as pessoas não querem ouvir: temos de consumir menos”! Ao sublinhar que as pessoas pobres precisam de mais, e que quanto a isso não há argumento contra, todo o seu discurso dirige-se a nós. Realça o lado difícil desta mudança de paradigma mas não deixa de dizer de forma veemente: “para mim este é o único começo”. 

Descendo de escala, ao nível do consumidor individual, chegamos ao exemplo de Colin Beavan, autor do projecto Zero Impacto. Sentado no seu despojado apartamento conta-nos como iniciou este projecto com um pequeno grupo de pessoas, na cidade de Nova York. Durante um ano, este grupo experimentou um estilo de vida baseado num baixo nível de consumo, reduzido ao essencial. 

Afinal, se a nível global as mudanças são lentas, a nível local podemos ir fazendo a diferença. Foi esta a discussão gerada após o filme, na escola de verão do a Terra. Como dizia Enio Beata, ser contra-corrente pode ser difícil mas é o único começo. O que posso começar por mudar hoje? 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Portugal: país do mundo com mais diversidade em menos espaço

Douro- fonte Ruralea
Portugal é considerado o país do mundo com mais diversidade paisagística, arquitectónica e cultural em menos espaço. Num país tão pequeno como o nosso, a paisagem, o estilo das casas e as tradições mudam bruscamente por vezes em apenas algumas dezenas de Km. As praias do Algarve são totalmente diferentes das do sudoeste alentejano e estas nada têm a ver com as da costa da prata, por exemplo. No norte e centro interior dominam as montanhas, no Minho os rios e ribeiras, no Alentejo as planícies... No Minho dança-se o vira, em Trás-os-Montes tocam-se gaitas celtas e no Alentejo evoca-se o cante Alentejano recentemente elevado a património mundial. As casas do Norte são feitas em granito, no centro são em xisto e no Alentejo são de taipa e caiadas de branco. Basta, em apenas algumas dezenas de km, percorrer o triângulo formado pelo Piódão, Sortelha e Monsaraz para perceber o quanto são diferentes estas 3 localidades que distam tão pouco umas das outras. Ou mais a Norte, observar como o granito das casas do Gerês se vai desvanecendo à medida que caminhamos pela raia até chegar às aldeias de xisto de Montesinho. Ou basta percorrer o rio Douro e apreciar como ele muda de paisagem e configuração à medida que se navega para Espanha. Quanto às ilhas, a situação é idêntica. Todas as 9 ilhas dos Açores, com a sua origem vulcânica, são diferentes umas das outras, embora igualmente belas. Se nas Flores encontramos Cascatas, em São Miguel encontramos Lagoas e no Pico domina a montanha e a vinha no seu sopé. Na Madeira, a diferença é evidente entre o sul, o interior e o norte da ilha. E mesmo o Porto Santo nada tem a ver com a sua vizinha maior. Num país com tanta diversidade cultural, paisagística e arquitectónica, a aposta no turismo é essencial. Conheça o seu país. Vá para fora cá dentro.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

400 pessoas mais ricas do mundo aumentaram a sua fortuna em 92 bilhões de dólares durante 2014


Lucro de bilionários como de chinês Jack Ma, líder do Alibaba, contrasta com desigualdade que alargou abismo entre ricos e pobres neste ano. 


As pessoas mais ricas do planeta ficaram ainda mais ricas em 2014, adquirindo pelo menos US$ 92 bilhões em sua fortuna coletiva, revelou o Índice de Bilionários da Bloomberg. O patrimônio líquido dos 400 bilionários mais ricos do mundo foi de US$ 4,1 trilhões conforme dados divulgados em 29 de dezembro deste ano.

De acordo a agência de notícias financeira norte-americana, os lucros deste ano acontecem em meio à queda nos preços de energia.A Bloombergtambém responsabiliza a “turbulência geopolítica” incitada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que teria favorecido alguns desses bilionários.

Em 2014, o principal vencedor foi Jack Ma, co-fundador do Alibaba Group Holding Ltd., a maior empresa de comércio eletrônico da China. Ma, um ex-professor de inglês de 50 anos que iniciou a empresa em seu apartamento em 1999, obteve um lucro anual de US$ 25,1 bilhões, ultrapassando Li Ka-shing, o então homem mais rico da Ásia.

Além de Ma, outros dois ganhadores neste ano foram Warren Buffett e Mark Zuckerberg, nos Estados Unidos. Diretor executivo da  empresa Berkshire Hathaway, Buffet obteve lucro de US$ 13, 7 bilhões. Já o criador do Facebook acrescentou em seu cofrinho mais US$ 10, 6 bilhões nos últimos 12 meses.


Neste ano, Buffet ultrapassou no posto de segundo homem mais rico do mundo o bilionário mexicano Carlos Slim, que lidera um conglomerado de comunicações. O cargo de mais rico do planeta ainda é do co-fundador da Microsoft Bill Gates, que mantém uma fortuna de US$ 87, 6 bilhões. No Brasil, Jorge Paulo Lemann, o mais rico do país, teve aumento de US$ 3,2 bilhões em seu bolso.

De acordo com o grupo Oxfam, em relatório publicado em outubro deste ano, o número de bilionários ao redor do planeta dobrou desde 2008, quando deu-se inicio à crise financeira em escala global. De acordo com o material, as 85 pessoas mais ricas têm o equivalente à metade mais pobre do mundo.

À Agência Brasil, o diretor da Oxfam no Brasil, Simon Ticehurst, explicou que entre as causas da desigualdade, que aumenta cada vez mais o fosso entre ricos e pobres, está o “fundamentalismo do mercado”, que promove um crescimento econômico, beneficiando apenas a elite.

No ano passado, o relatório "Credit Suisse 2013 Wealth Report", um dos mapeamentos mais completos sobre o assunto divulgados recentemente, divulgou um estudo que aponta que 0,7% da população concentra 41% da riqueza mundial.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

sábado, 10 de janeiro de 2015

Encontros Improváveis: David Chihuly, Augusto Cury e Coppice Halifax - Quartnie


Esculturas de vidro por Dale Chihuly

Como Vejo o Mundo: "Os sonhos não determinam o lugar em que você vai estar, mas produzem a força necessária para tirá-lo do lugar em que está."~Augusto Cury

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

City shell

Barbara Morgan, City shell, 1938

COMO VEJO O MUNDO 
"Antes ser um homem da sociedade, sou-o da Natureza."

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Permacultura e Arquitectura Paisagística juntas


Se cada um de nós der um pequeno contributo, a Eunice Lisboa Neves conseguirá ir para a frente com este projecto fantástico! Permacultura “As Paisagens do Futuro” é um projecto de cariz universitário, mas não só, é um contributo para todos nós. As pessoas estão repensar as suas vidas e a procura por uma vida sustentável é cada vez mais um caminho a seguir, tanto no campo como nas cidades. Com esta investigação quero recolher conhecimento sobre projectos e comunidades de Permacultura que sejam auto-suficientes e sustentáveis. 
Grey Cities or Green Cities? "Permaculture is a way of thinking to create an abundant future. By conscious design we can reverse the monotonous carpets of concrete and asphalt we see in cities and restore wildlife life in urban areas".

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

NaturezArte

José Luis Bustamante
COMO VEJO O MUNDO
"Não acuse a Natureza, ela faz a parte que lhe cabia. Agora, faça a sua."~ John Milton

sábado, 3 de janeiro de 2015

COP20 / CMP10 – Lima, Peru (Dezembro de 2014)



Entre o dia 1 de dezembro e a madrugada do dia 14 de dezembro de 2014, ocorreu a 20ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudanças do Clima (COP20) em Lima, no Peru. O objetivo da conferência foi de análise e proposição de diversas ações para conter o aumento da temperatura global e, consequentemente mitigar os impactos da mudança global do clima.

O documento final “Chamado de Lima para a Ação Climática” aprovado na COP20, também conhecido como “Rascunho Zero”, é um acordo para a redução de emissões de gases de efeito estufa, que é a base para um novo pacto global de clima que poderá vir a ser adotado ao final deste ano, em Paris. Também objetiva o processo de submissão e revisão de INDC (Intended nationally determined contributions). O INDC representa os compromissos que cada país pretende assumir nacionalmente, ao determinar suas próprias metas de redução de gases de efeito estufa, e as negociações pretendem ampliar a ambição pré-2020. As delegações de 195 países devem apresentar ao longo do primeiro trimestre, conforme o documento, seus compromissos para reduzir as emissões globais entre 40% e 70% até 2050 e ações de adaptação à mudança climática, com a finalidade de limitar o aumento da temperatura do planeta a 2°C.

Ademais, foram aprovadas 19 decisões que, tem entre outros objetivos: ajudar a operar o Mecanismo Internacional de Varsóvia por Perdas e Danos; estabelecer o programa de trabalho em Lima sobre género; e adotar a Declaração de Lima sobre Educação e Conscientização.

Por fim, vários eventos ocorreram paralelamente à realização da COP20, promovidos por universidades, entidades de governos subnacionais, ONGs, movimentos sociais, cientistas, empresas, políticos, entre outros, para os mais de 10 mil participantes. Os temas apresentados giravam em torno dos impactos de episódios climáticos extremos, ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas em todo o planeta.

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Conferência sobre mudança do clima de Lima. Brasília, 2014. Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/10358-20-reuniao-de-ministros-do-basic-sobre-mudanca-do-clima-nova-york-27-e-28-de-junho-de-2015-comunicado-conjunto.

IISD. Summary of the Lima Climate Change Conference: 1-14 December 2014. Earth Negotiations Bulletin, Lima, Vol. 12 N° 619, 2014.

Saiba mais sobre a COP20

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A sabedoria da Natureza

Pink, por Mee Ming Wong
COMO VEJO O MUNDO
"A sabedoria da Natureza é tal que não produz nada de supérfluo ou inútil."~ Nicolau Copérnico

Fabrica Sonhos


Fabrica sonhos
Redefini montes de palavras
Vi como os céus me olharam
Foi um prazer de oceanos
de sensações
uma espuma de sal e verbo
a paz
o reencontro contigo
as palavras são a mãe de folhas
as palavras são a mãe de lagoas
as palavras são a geologia de ervas crescendo

Fabrica sonhos
imaginações mantêm as sombras
fora de ti
afastadas de desumanidade

Eu vi nos pólos e nas florestas e em ti
dentro da minha mente
um parque nacional de células
e um território sem matéria
um espaço e dimensões infinitas
em viagem profunda com o universo

Fabrica sonhos e viverás!

Por Joao Soares, 2 de Janeiro de 2015

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

The Betrayal by Technology A Portrait of Jacques Ellul


Esta entrevista de uma hora com o teólogo/sociólogo francês Jacques Ellul foi produzida pela "Rerun Productions" (rerunproducties.nl) em Amsterdão. Embora a entrevista esteja disponível em outros lugares na internet, esta é uma versão de qualidade muito superior.
Na entrevista, Ellul discute como a sociedade tecnológica difere das sociedades anteriores, como isso leva a um colapso na ética e nas visões de mundo e a esperança que podemos ter em mudar.

Franco FAGIOLI PORPORA- "Già si desta la tempesta"

"Look deep into nature, and then you will understand everything better", Albert Einstein