quarta-feira, 30 de abril de 2014

Fortes- Ribeira de Odeleite


Ribeira algarvia afluente da margem direita do Guadiana. Nasce em Vale Maria Dias, no concelho de Loulé a 463m de altitude. Atravessa os concelhos de Tavira e Castro Marim. Encontra-se represada pela barragem de Odeleite.
Algarve. Portugal

Pesquisadora cria tijolo sustentável a partir de resíduos sólidos

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Fonte, 25/2/14
Você já pensou que o lodo de tratamento de água, a casca de arroz e as cinzas da queima de lenha podem ter alguma utilidade? Foi essa a conclusão que a engenheira civil Elisandra de Medeiros chegou em sua tese de doutorado na Universidade de Brasília (UnB).
Com esses materiais ela criou um tijolo sustentável. A ideia era desenvolver um produto de qualidade usando matérias-primas que iriam para o lixo. A princípio, ela não sabia quais seriam esses materiais, a única certeza é de que precisavam ser de regiões próximas ao Distrito Federal – para que o o projecto fosse viabilizado no futuro e utilizado por empresas brasilienses.
“Eu busquei resíduos que não tinham sido utilizados em outros trabalhos. Preocupei-me com que fossem aqui da região. Não adiantava o resíduo ser do Nordeste porque não haveria a viabilidade de ele ser utilizado por empresas próximas”, explicou Elisandra.
Para fabricar outros itens da construção civil, que têm argila na composição, como os revestimentos cerâmicos (entre eles pisos e azulejos), é possível usar o lodo, a casca de arroz e a cinza das lenhas
A engenheira colectou o lodo, a casca de arroz e as cinzas, e analisou quanto de cada um poderia ser misturado com argila e água para fazer um tijolo resistente. Ao todo, ela concluiu que cada tijolo sustentável poderia ter, no máximo, 25% desses materiais.

Qualidade e preço
A pesquisadora destaca que uma das vantagens é reaproveitar resíduos que seriam descartados. Ela diz também que o produto é viável para o mercado e pode até baratear o preço do tijolo. 
“É muito provável que esses blocos tenham uma queda de preço considerável no mercado, caso esses resíduos sejam utilizados. Na verdade, esses resíduos seriam doados. Seria feita uma doação pelas empresas. Haveria redução de preços e um bem social para a natureza, de uma forma geral”, sugere Elisandra.

Reutilização de resíduos
A engenheira também descobriu que não vale a pena apenas para o tijolo. Para fabricar outros itens da construção civil, que têm argila na composição, como os revestimentos cerâmicos (entre eles pisos e azulejos), é possível usar o lodo, a casca de arroz e a cinza das lenhas.
Para Elisandra, a inclusão de material reciclado e uma maior preocupação com reciclagem dentro da construção civil é quase uma obrigação. “É uma atividade onde naturalmente se suja e desperdiça muito. Não custa nada tomarmos algumas atitudes para melhorar isso.”

terça-feira, 29 de abril de 2014

Site segue a desflorestação no mundo

Nova ferramenta permite seguir em tempo quase real a desflorestação em todo o mundo e poderá ajudar no combate ao corte ilegal de árvores.
A rosa vê-se as zonas de desflorestação
A Global Forest Watch lançou a ferramenta no seu site com o apoio da Google, de outras empresas e de activistas. Com recurso aos mapas da Google, a Universidade de Maryland criou algoritmos que permitem a partir de agora seguir de perto transformações significativas nas áreas florestais. A esperança é que com o recurso a esta ferramenta seja possível avisar as autoridades e/ou activistas dos países onde se verifique o corte de árvores de forma indiscriminada.
Dados recolhidos pela Google e para Universidade de Maryland demonstram, segundo a BBC, que entre 2000 e 2012 o mundo perdeu 230 milhões de hectares de árvores. Segundo alguns activistas, cada ano é cortado o equivalente a 50 campos de futebol de árvores.
Esta tecnologia vai mais longe, pois será possível tanto aos activistas como as comunidades locais acederem a imagens das florestas mais vulneráveis.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Música do BioTerra: Fraunhofer Diffraction - Cycle of the Rose

Face à crise climática, a conversão ao nuclear é uma falsa e perigosa solução

Não é a primeira vez que investigadores científicos se convertem ao nuclear como um “mal menor” face às catástrofes que trará consigo o aquecimento planetário. Mas a única via credível é retirar o poder aos que mais beneficiam do actual sistema. Artigo de Daniel Tanuro.


James Hansen foi o principal climatólogo da NASA a alertar para as alterações climáticas. Agora tornou-se defensor da energia nuclear. Foto ajfis2/Flickr

O reconhecido cientista norte-americano James Hansen converteu-se à energia nuclear. Juntamente com outros três especialistas conhecidos em matéria de aquecimento global, o antigo climatólogo chefe da NASA assinou uma carta aberta dirigida “Às pessoas que influenciam a política ambiental, mas que se opõem à energia nuclear”. O texto foi publicado integralmente no New York Times em Novembro de 2013/1, e disse particularmente o seguinte: “As renováveis como o vento, a solar e a biomassa desempenharão sem dúvida um papel numa futura economia da energia, nas essas fontes energéticas não se podem desenvolver com a rapidez suficiente para fornecer uma electricidade barata e fiável à escala requerida pela economia global. Mesmo que teoricamente fosse possível estabilizar o clima sem energia nuclear, no mundo real não há nenhuma via credível para uma estabilização do clima que não comporte um papel substancial para a energia nuclear. (…) Não haverá solução tecnológica milagrosa, mas chegou a hora de aqueles e aquelas que tomam a sério a ameaça climática se pronunciarem a favor do desenvolvimento e da dispersão de instalações de energia nuclear mais seguras (…). Com o aquecimento do planeta e as emissões de dióxido de carbono que aumentam mais rapidamente do que nunca, não podemos permitir-nos virar as costa a qualquer tecnologia que tenha o potencial de suprimir grande parte das nossas emissões de carbono. Muitas coisas mudaram, desde a década de 1970. Chegou a hora de apresentar um enfoque novo da energia nuclear no século XXI. ” (…)

Hansen, Lovelock, Monbiot…

Este texto é típico das “alternativas infernais” que alguém enfrenta quando se mantém dentro do marco capitalista. Não vou duvidar das motivações de James Hansen e dos seus colegas: a sua inquietação, face ao grave perigo de alterações climáticas, não é fingida e baseia-se num conhecimento científico profundo. Hansen, em particular, é conhecido por ter feito soar o alarme, já em 1988, perante uma comissão do Congresso dos EUA. Desde então, vem repetindo que há que levar aos tribunais os patronos do sector da energia fóssil por “crimes contra a humanidade e contra o meio ambiente”. No passado mês de Abril, Hansen inclusivamente deixou o seu cargo na NASA para se dedicar inteiramente à militância climática. Portanto, não é uma casualidade que a “carta aberta” seja dirigida especialmente aos defensores do meio ambiente...

Escadas do Codeçal - Porto


Escadas do Codeçal
Com mais de 400 degraus, ligam a Sé Catedral do Porto e a Ribeira, representando um verdadeiro desafio para quem ousa subir, mas um verdadeiro deleite para a vista.

Contudo, se gostas pouco de fazer exercício, podes sempre optar por descer estas escadas, numa viagem pelo passado (moderno) da Invicta. Para além de conseguirmos absorver um lado pitoresco, também aqui iremos encontrar uma mostra de arte urbana que, nos últimos anos, tem embelezado a cidade.

Origem do nome Escadas do Codeçal
Sobre a origem do seu nome não há documentação oficial. Contudo, julga-se que será a palavra “cadouço” que lhe dará o nome, sendo que esta significa “esconderijo” ou “covão”. Contudo, há também quem entenda que deriva de “codessal”, um local onde crescem codessos (arbustos de leguminosas que existem em Portugal).

Toponímias à parte, a história destas escadas remonta à época medieval, tempo em que o Porto estava circundado pela Muralha Fernandina. Por isso, estas são escadas ancestrais, onde por aqui muito passou, desde os primórdios da nossa cidade.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ted Talk- Allan Savoy: como recuperar os desertos e inverter as alterações climáticas


Allan Savory: Como recuperar os desertos e reverter as alterações climáticas
“Desertificação é uma palavra demasiada requintada para terra que se está a tornar um deserto”, começa Allan Savory nesta palestra serena e poderosa. Assustadoramente, a desertificação está a acontecer em cerca de dois terços dos prados do mundo, acelerando a mudança climática e causando o declínio das tradicionais sociedades pastoris para o caos social. Savory dedicou grande parte da sua vida a combater a desertificação. Ele acredita - e o seu trabalho confirma - que há sempre um factor surpreendente que pode proteger os prados e até recuperar terras degradadas que já foram desertos. 

Allan Savory works to promote holistic management in the grasslands of the world. Full bio e na Wiki Allan Savory

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Curta-Animação da Semana (imperdível!) - O Assassino da Economia



Uma breve e ilustrada explicação sobre como os países pobres são reféns das super elites globalistas, os quais vão inevitavelmente impor um governo mundial fascista e escravizante das sociedades de todo planeta. Em 3 minutos tudo foi muito bem colocado.

Dossiês BioTerra(actualizados) relacionados com o video
Agricultura
Agua
Ar
Corrupção vs Transparência
Direito
Economia
Globalização
Lixo Zero
Pesticidas
Política
Publicidade
Saúde
Urbanismo

A Noite, de José Sarago


40 anos depois do “dia inicial inteiro e limpo”, li 𝑨 𝑵𝒐𝒊𝒕𝒆, de Saramago. Uma peça de teatro que se foca precisamente na noite que antecede à madrugada tão esperada por muitos. Na redacção de um jornal em Lisboa, onde decorre a ação, alguns jornalistas e tipógrafos emergiram do silêncio e puderam enfim manifestar-se e noticiar a verdade tão desejada. Outros, os do poder decisório, os que impunham notícias e artigos de conveniência, os que manipulavam a informação, e os lambe-botas que pretendiam aceder ao poder ficaram desconcertados, incrédulos, acreditando que seria um “outro 16 de Março”, duvidaram do boato que então surgiu de que a revolução já estava na rua.

Num texto organizado em dois actos, Saramago recorre a dezoito personagens envolvidas na produção do jornal que deverá sair na manhã seguinte, para desvendar a censura, o medo, a manipulação, mas também a esperança e o sonho de um novo dia.
Numa escrita clara e concisa com diálogos muito bem estruturados, pela voz de Manuel Torres, redactor de província, que luta pela verdade informativa em confronto com Valadares, chef da redacção, submisso ao poder, à ditadura, o autor traz à reflexão o impacto que a informação tem na sociedade. Os princípios de “objectividade, de ideal, de isenção, de respeito pelo público” tão defendidos hipocritamente por Valadares, estão quebrados quando os jornalistas se limitam ”a assinar um jornal que já vem feito dos coronéis da censura.” (p. 67)

Saramago é implacável, como sempre, e recorrendo à ironia, a sua arma poderosa, na minha opinião, desmonta os vários interesses que existem naquela redacção. No final do primeiro acto, Torres numa acesa discussão com o seu chefe tem uma tirada reveladora sobre a ética e a verdade no jornalismo.

“(…) Não torne a cantar-me as loas da objectividade, e da neutralidade, que é outra palavra que você usa muito. Digo-lhe eu que não há objectividade. Quantos acontecimentos importantes para o mundo se dão diariamente no mundo? Provavelmente milhões! Quantos deles são seleccionados, quantos passam pelo crivo que os transforma em notícias? Quem os escolheu? Segundo que critérios? Para que fins? Que forma tem essa espécie de filtro ao contrário, que intoxica porque não diz a verdade toda? E as notícias falsas, quantas circulam no mundo? Quem as inventa? Com que objetivos? Quem produz a mentira e a transforma em alimento de primeira necessidade? (…) Quem tem o poder, tem a informação que defenderá os interesses do dinheiro que esse poder serve. A informação que nós atiramos Para cima do leitor desorientado é aquela que, em cada momento, melhor convém aos donos do dinheiro. (…)” (pp. 60 e 61)

Hoje, passados 39 anos sobre a escrita deste texto (1979), receio que pouco se tenha alterado. O texto de Saramago continua actualíssimo, apenas mudaram os contextos. Continuamos mergulhados no caos da (des)informação porque o poder é quem mais ordena. Mudam-se os tempos, mas não se mudam as vontades.

Recomendo muito a leitura deste livro de apenas 124 páginas, mas que diz tanto!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Este belo mapa da internet é incrivelmente detalhado


Visualizar a internet é quase tão difícil quanto ignorar trolls, mas isso não impediu que Jay Jason Simons tentasse. E valeu a pena: o resultado é este belo mapa com um nível surpreendente de detalhes. Entre eles, temos as cidades: elas incluem os principais canais do YouTube e idiomas da Wikipédia, por exemplo. Você encontrará também várias referências de brincadeira, como a Terra dos Sites Esquecidos ou a ilha South Park. Por enquanto, o mapa representa apenas uma pequena parte da internet porque, como explica Simons, “senão este mapa seria ilegível e provavelmente impossível de fazer mesmo durante uma vida inteira”. Ele ainda está sendo atualizado e apefeiçoado. Simons explica o que ele colocou na versão completa do mapa:
Este pôster inclui um mapa completo da internet, 4 minimapas mostrando a espionagem da NSA, as redes sociais mais utilizadas, o navegador web mais usado, a penetração da internet em todo o mundo, a lista dos sites no top 500 do Alexa, uma linha do tempo com a história da internet, as principais empresas de software e muito mais!
Confira a versão do mapa em tamanho completo clicando na imagem abaixo. E claro, você pode comprar este pôster para tê-lo na sua parede. Mais detalhes aqui: [Deviant Art - via http://gizmodo]

terça-feira, 22 de abril de 2014

Dia Mundial da Terra- cartoon para reflectir


Todos os anos, a 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra.


Origem da data 
A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969. Inspirado pelos protestos dos jovens norte-americanos que contestavam a guerra, Gaylord Nelson, desenvolveu esforços para conseguir colocar o tema da preservação da Terra na agenda política norte-americana. 
A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente. Assim, todos os anos, no dia 22 de Abril, milhões de cidadãos em todo o mundo manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.

Impacto Ambiental
Investigadores e associações ambientalistas alertam para o perigo e consequências do aquecimento global da Terra, nomeadamente:

  • Aumento da temperatura global da Terra
  • Extinção de espécies animais 
  • Aumento do nível dos oceanos
  • Escassez de água potável 
  • Maior número de catástrofes naturais, como tempestades, secas e ondas de calor 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

All wars are bankers wars


Música do BioTerra: The Cult - Edie (Ciao Baby)


A song about the actress Edie Sedgwick. It was released as a single from the album 'Sonic Temple'.

Documentário: Green Gold- Ouro Verde


Do velho, o novo

Semente é comida guardada
Garantida pela esperança 

Semeada como quem dança 
Escondida de qualquer olhar. 
Em terra move-se, avança
Desenterra os aplausos da vida 
Enterra a fome indevida 
Pois lá vem o broto a brotar. 
De novo o velho broto 
Pois sim, depois dele... Outro!

Marina Seneda

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ted Talk - Helen Fisher conta-nos porque é que amamos e traímos


A antropóloga Helen Fisher escolheu um tópico complicado - o amor - e explica-nos a sua evolução, as suas bases bioquímicas e a sua importância social. Conclui deixando-nos um aviso sobre o potencial desastre inerente ao abuso de antidepressivos. 

Anthropologist Helen Fisher studies gender differences and the evolution of human emotions. She's best known as an expert on romantic love, and her beautifully penned books -- including Anatomy of Love and Why We Love -- lay bare the mysteries of our most treasured emotion.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Que empresas causaram o aquecimento global em 2013?

Um grande trabalho do jornal Guardian demonstra que há 90 empresas que provocaram dois terços de todas as emissões de carbono desde a Revolução Industrial e são as grandes responsáveis pelas alterações climáticas. Algumas das principais responsáveis financiam os cientistas que negam as alterações climáticas. 
Veja o quadro original e interactivo no Guardian

terça-feira, 15 de abril de 2014

A Mandala dos Alimentos


A Mandala dos Alimentos simboliza o universo dos alimentos vegetais, é divido em sete grupos relacionados com a categoria de cada um e suas características, propriedades e valores nutricionais. No quadro temos todos os componentes nutricionais para manter o equilíbrio das funções orgânicas diariamente, que nos garantem a saúde e a vitalidade física e mental. Para formar um prato bem feito – o básico de uma boa refeição – precisamos de um dos cereais, um dos feijões, uma das sementes, uma das raízes, um dos legumes e folha verdes.

Os cereais simbolizam o celeiro da vida. São alimentos básicos de toda civilização. Dão-nos energia, vitalidade e forças para recriarmos as experiências da vida a cada momento, são ricos no complexo vitamínico B, fibras, hidratos de carbono, lípidos e aminoácidos.

As leguminosas representadas, na sua maioria pelos feijões, ricos em proteínas e minerais como cálcio, ferro, zinco e magnésio. Nutrem na sua plenitude, sustentam, e dão força e poder físico.
As raízes têm um papel importante na alimentação, trazem a força da terra e os nutrientes minerais que de necessitamos para a manutenção do corpo. Ricas em fibras que ajudam no peristaltismo intestinal, em sais minerais responsáveis pelo equilíbrio sódio/potássio do organismo, como também micronutrientes importantes e a desintoxicação do corpo.

Os legumes têm um papel importantíssimo na manutenção do corpo, pois são fontes ricas de vitaminas e sais minerais. Representam o equilíbrio entre a força (raízes) e a suavidade (folhas), gerando na nossa psique um senso interno de equilíbrio e serenidade.

Os vegetais são todas as folhas verdes comestíveis, ricas em vitaminas A, C, D, E, sais minerais, e ainda, cálcio, ferro, magnésio e vários outros. É clorofila pura que ajuda a renovar o sangue, e a celulose limpa o trato digestivo. As folhas recebem a luz do sol, o qual constitui uma energia vital e magnética necessária ao aspecto espiritual da vida.

As sementes representam alimento dos deuses. Portadoras de energia concentrada e de poder incalculável. E mais, fonte de proteína, lípidos, zinco, selénio, silício, cálcio, ferro e fibras.

As frutas representadas por várias formas, cores e sabores, capazes de nutrir o que há de mais subtil no plano da consciência. São ricas em frutose – açúcar natural da fruta – vitaminas e minerais tão necessários à saúde do homem. É importante observar a combinação das frutas, evitando a fermentação e a dificuldade digestiva. Abaixo segue a combinação entre os grupos de frutas:

Frutas doces: mamão, banana, figo
Frutas semi-ácidas: ameixa, caqui, amora, goiaba, maça, pêra, uva, manga
Frutas ácidas: abacaxi, tangerina, laranja, limão morango, acerola

Segundo, Maria Laura Packer, as frutas doces combinam com frutas semi-ácidas e frutas doces entre si. Frutas ácidas combinam somente com frutas ácidas. Melancia e melão não combinam entre si e nem com outro alimento. Se comem sozinhos.

Conforme mudam as estações, devemos modificar a quantidade de cada elemento nutricional. No outono/inverno, deve-se aumentar o consumo de feijões, sementes, cereais e raízes. Na primavera/verão deve-se aumentar o consumo de frutas, legumes, folhas, cereais.


Fonte: "Vegetarianismo, sustentando a vida" – Maria Laura Garcia Packer, 2007

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Plantas podem aprender, mudar o comportamento e recordar

Mimosa pudica
Os cientistas desconfiam que as plantas são muito mais inteligentes do que se imagina. Há uns tempos, um estudo revelou que as plantas conseguiam fazer cálculos de divisão. Outro, revelava que estas podiam cantar e fazer música. Agora, os cientistas da Universidade da Austrália Ocidental analisaram o comportamento da dormideira (Mimosa pudica) – também conhecida por dorme-dorme -, uma planta nativa da América do Sul, e descobriram que esta pode aprender e recordar.

Segundo a investigação, coordenada por Monica Gagliano, Michael Renton, Stefano Mancuso e Martial Depczynski, a dormideira dobras as folhas quando é tocada, sendo que os cientistas acreditam que esse movimento é um mecanismo de defesa contra os herbívoros. Isto porque os animais que pastam são menos propensos a querem comer folhas murchas.
Para além deste mecanismo, explica o Planeta Sustentável, as plantas demonstraram que estão a aprender, de forma mais rápida, os truques da sobrevivência em ambientes desfavoráveis ou com pouca luz. Por outro lado, elas são capazes de recordar o comportamento adquirido algumas semanas após o teste.
Esta capacidade acontece porque, ao contrário dos animais, as plantas não se podem movimentar. Por isso, precisam de aprender de forma mais rápida a adaptarem-se ao ambiente, um processo que é possível devido a uma sofisticada rede à base de cálcio, que se assemelha ao processo de memória dos animais.

Os investigadores recorreram a teste que consistiam em deixar cair água, repetidamente, nas folhas da dormideira, tanto em ambientes de muita e pouca luz – a dormideira dobra as folhas como resposta às gotas de água. O teste demonstrou que a dormideira deixou de fechar as folhas quando percebeu que as gotas de água que, repetidamente, caiam sobre si, não tinham nenhuma consequência nefasta. Assim, a planta pôde aprender e adquirir um novo comportamento em segundos. A aprendizagem foi mais rápida em ambientes menos favoráveis – tal como nos animais. Paralelamente, as plantas puderam relembrar-se do que tinham aprendido durante várias semanas, até quando as condições do seu ambiente mudaram.

Daniel Chamovitz, director do Manna Center for Plant Biosciences da Universidade de Tel Aviv, vai mais longe no estudo das plantas, afirmando que estas podem sentir, ver, cheirar e recordar. Um mundo realmente surpreendente. 

sábado, 12 de abril de 2014

Love Conquers All

Puffin On My Side - Love Conquers All

Puffin On My Side is the solo project of musician Alessio Mecozzi. Alessio is also the guitarist and founding member of the instrumental post-rock band Mokadelic. In 2007 Puffin on my side began working on several songs mixing electronic elements with acoustic instruments. Puffin composes guitar-based soundscapes and experimental music with extraordinary emotional impact. His sound is a kind of ambiental post-rock , the reverberant guitar-tone recalls cinematic landscapes and dreamy atmospheres. His main influences range from instrumental post-rock (Godspeed! You Black Emperor, Explosions in the Sky, Mogwai) to shoegaze music (Slowdive, My Bloody Valentine, Ride, July Skies). Puffin on my side has released Insider in October 2008 (D.N.A.) and Early morning in November 2009 (Inglorious Ocean). In January 2010 he composed the soundtrack for the short film La sabbia negli occhi directed by Ram Pace. In 2011 is out Lech-Lecha, a new EP.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Ted Talk- Justin Hall-Tipping: Libertando a energia da rede


O que aconteceria se pudéssemos gerar energia a partir dos vidros das nossas janelas? Nesta conferência comovente, o empresário Justin Hall-Tipping mostra os materiais que poderiam tornar isso possível, e como questionando a nossa noção de 'normal' pode levar a descobertas extraordinárias. 

Justin Hall-Tipping works on nano-energy startups - mastering the electron to create power.
Full bio »

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Desconstruindo o nu artístico: fotógrafo explora relação das pessoas com seu sexo em ensaio lúdico (FOTOS)


Sem tabus.Mas também sem genitálias.

A experiência de nu artístico, compartilhada por modelos, artistas plásticos e fotógrafos, geralmentecontempla o corpo em total liberdade.

Corpo desnudo, sem nada a esconder, tudo para fora.As intimidades são desveladas para o público consumidor da arte. O que o fotógrafo cearense Daniel Fama, 39 anos, quis fazer foi dar um passo além.

Se a nudez é a liberdade, então não só corpo tem que estar livre, mas a alma, o espírito, a mente.

Daniel quis clicar como as pessoas veem o próprio sexo. No lugar de vagina ou pênis, seios ou bunda, o modelo escolhia um objeto para representá-lo.

“A questão é: como as pessoas se veem simbolicamente? Como elas se reconhecem? O ensaio mostra uma relação simbólica com o corpo”, explica o fotógrafo, radicado há 20 anos em Brasília.

nudez
Daniel recorreu ao produtor Josuel Júnior, da Fábrica de Teatro do Distrito Federal, para selecionaos modelos do projeto [Nu] Objeto.
No total, foram 50 pessoas clicadas, entre atores, pintores, dançarinos, alguns habitués da cena cultural da capital federal e brasilienses anônimos.
“[Josuel e eu] tivemos a preocupação de conseguir uma diversidade de corpos, idades e estéticas”, conta o fotógrafo. “Quando se fala de nu, de fotografias de pessoa sem roupa, pensamos no estereótipo da pessoa perfeita, sem nenhuma marquinha de pele; nós quisemos mostrar a pessoa como ela é, sem tratamento de imagem para mudá-la”, revela.
nudez
Posaram para as lentes de Daniel Fama homens e mulheres, altos, baixos, gordos, magros, brancos, negros, peludos, sem pelos, jovens e idosos.
O resultado: um ensaio lúdico repleto de objetos inusitados. “Cada objeto não foi escolhido de forma aleatória, mas sim porque fazia referência ao modelo, era como ele se representava”, descreve o fotógrafo.
A seguir, algumas das imagens do ensaio e mais declarações de Daniel ao HuffPost Brasil aqui

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Árvores mais velhas crescem a um ritmo maior e armazenam mais dióxido de carbono que as mais jovens


As árvores aumentam o ritmo de crescimento à medida que vão ficando mais velhas, de acordo com um novo estudo publicado ontem no jornal Nature“As árvores continuam a crescer de forma intensa durante o seu ciclo de vida”, explicou Nate Stephenson, líder do estudo e ecologista florestal do US Geological Survey, em Three Rivers, Califórnia.

A pesquisa estudou 403 espécies de árvores de todo o mundo e concluiu que estas nunca sofrem de problemas de velhice. Nos animais, a mudança e envelhecimento das células acabam por determinar a sua morte. Mas as árvores não têm problemas idênticos, sendo que apenas as doenças, os insectos, o Homem, fogo ou acidentes – como relâmpagos – as podem matar. “Elas nunca param de crescer. A cada ano que passam, pesam sempre mais que no ano anterior”, explicou Stephenson.

Até agora, acreditava-se que as árvores paravam de crescer à medida que ficavam mais velhas. Um estudo de 2010 foi o primeiro a contrariar esta teoria, quando concluiu que as gigantes árvores da Califórnia continuam a crescer para o céu a cada ano que passava – e a um ritmo sempre maior.

Foi este exemplo que levou Stephenson a tentar saber mais sobre o crescimento das árvores – e se este estava ou não ligado à sua velhice.

O estudo avaliou mais de 670 mil árvores tropicais e de climas temperados – cerca de 90% destas crescem a ritmos cada vez maiores. As árvores mais velhas podem crescer até 600 quilos por ano.

Os pesquisadores descobriram que a absorção de carbono das árvores aumenta continuamente com o seu tamanho, porque a área total da folha aumenta à medida que ela cresce. Isso permite que as árvores mais antigas e de maiores dimensões absorvam mais carbono da atmosfera.

Os autores do estudo advertem, no entanto, que as florestas têm dinâmicas complexas: árvores de grande porte estão sujeitas a taxas de mortalidade mais elevadas do que as árvores mais novas; e o número de árvores numa determinada área pode ser maior em uma floresta jovem. Ainda assim, fica evidente que as grandes árvores antigas são muito importantes, não só para a biodiversidade, mas também para a absorção e o armazenamento de carbono.

Um número crescente de doenças tem sido afetado pela resistência, um fenômeno que se dá quando as bactérias não podem ser mortas, mesmo quando distintos medicamentos são ministrados a alguns pacientes, que sucumbem. Isso gera a perspectiva sombria de um futuro em que os antibióticos já não funcionam e muitos de nós, ou de nossos filhos, não vão mais resistir a doenças como tuberculose, cólera, formas mortais de desinteria e germes contraídos durante cirurgias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai discutir o tema em maio, em sua assembleia anual de ministros da saúde. A agende inclui o debate de um plano global de ação contra a resistência microbiana. Em momentos anteriores, houve diversas resoluções a respeito, mas pouca ação. Este ano, pode ser diferente, porque países como o Reino Unido estão convencidos de que anos de inatividade tornaram o problema cada vez mais grave.

A Chatham House, uma organização internacional sediada no Reino Unido, foi local de duas reuniões recentes a respeito: uma em outubro e outra no mês passado (co-organizada pelo Geneva Graduate Institute). Ambas foram presididas pela Diretora Geral da Saúde da Inglaterra, a professora Dame Sally Davies, que transformou a resistência a antibióticos em uma campanha emergente. Vum livro recente, The Drugs Don’t Work (“Os remédios não funcionam”), ela revelou que seu relatório anual sobre saúde focou-se, em 2012, em doenças infecciosas.

“Nossas descobertas são simples: estamos perdendo a batalha contra doenças infecciosas. As bactérias estão reagindo e tornando-se resistentes à medicina moderna. Para resumir: os remédios não funcionam.” Davies lembrou que os antibióticos adicionaram em média vinte anos à expectativa de vida dos seres humanos e que, por mais de setenta anos, eles nos permitiram sobreviver a infecções e cirurgias que ameaçavam nossa vida. Contudo, “a verdade é que temos abusado deles como pacientes, médicos, viajantes e em nossa comida”, diz ela em seu livro.

Davies prossegue: “Nenhuma classe de antibióticos foi descoberta nos últimos 26 anos e os micróbios estão contra-atacando. Em poucas décadas, poderemos começar a morrer por cirurgias mais comuns e por doenças que hoje podem ser tratadas facilmente.”

Nas duas reuniões da Chatham House, às quais compareci, diferentes aspectos da crise e das possíveis ações foram discutidas. Em uma das sessões, fiz um sumário das ações necessárias, incluindo:

> Mais pesquisa científica sobre como a resistência é causada e se espalha, incluindo a emergência de genes resistentes a antibióticos como no caso do NDM-1 [cuja ação é explicada mais adiante].

> Pesquisas em todos os países para determinar os níveis da resistência a atibióticos e bactérias que causam várias doenças.

> Diretrizes e regulações de saúde em todos os países para orientar os médicos sobre quando (e quando não) prescrever antibióticos.

> Regulamentações para indústrias de drogas sobre marketing ético de seus remédios, para evitar que promoções de venda dirigidas a médicos ou ao público levem a um uso elevado e desnecessário.

> Educar o público a usar antibióticos apropriadamente, incluindo informações sobre quando eles não devem ser usados.

> Banir o uso de antibióticos na alimentação animal (com o propósito de obter crescimento acelerado). Restringir o uso em animais apenas para doenças de risco.

> Promover o desenvolvimento de novos antibióticos e criar mecanismos (inclusive financeiras) que não tornem as novas drogas propriedade exclusiva das indústrias farmacêuticas.

> Assegurar que pessoas pobres também tenham acesso aos novos remédios.

Quanto ao primeiro ponto, um fato novo e alarmante foi a descoberta de um gene, conhecido como NDM-1, que tem a habilidade de alterar a bactéria e fazê-la altamente resistente a qualquer droga conhecida.

Em 2010, só se localizou a presença do gene NDM-1 (detectado em 2006) em dois tipos de bactérias — E. coli e pneumonia Klebsiella. Mas descobriu-se que este gene pode facilmente saltar de uma espécie de bactéria para o outro. Em maio de 2011, cientistas da Universidade de Cardiff (Reino Unido), que fizeram os primeiros relatos sobre a existência da NDM-1, descobriram que este gene se espalhou para vinte espécies de bactérias.

Também em maio de 2011, houve um surto de uma doença mortal, causada por uma nova cepa da bactéria E. coli, que matou mais de vinte pessoas e afetou outras duas mil na Alemanha. Apesar de a E. coli “normal” produzir doenças suaves de estômago, este novo tipo causa diarreia com sangue e dores de estômago severas. Em casos mais sérios, atinge as células sanguíneas e os rins.

A tubercolose é outra doença que esta retornando de forma agravada. Em 2011, a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que meio milhão de novos casos no mundo eram do tipo resistente a múltiplas drogas (MDR-TB), significando que não poderiam ser tratados pela maior parte dos remédios. Além disso, em torno de 9% das tuberculoses resistentes a drogas múltiplas também têm resistência a duas outras classes de remédios. São conhecidas como tuberculoses extensivamente resistente a drogas (XDR-TB). Pacientes com XDR-TB não podem ser tratados com sucesso.

Pesquisadores também descobriram que, no sudeste da Ásia, cepas de malária estão se tornando resistentes a tratamentos. Em 2012, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan alertou que todos os antibióticos já produzidos até hoje estão correndo risco de tornarem-se inúteis.

A Assembleia Mundial de Saúde, convocada para o próximo mês é uma oportunidade que não pode ser perdida para finalmente lançar um plano de ação global para resolver esta crise.

terça-feira, 8 de abril de 2014

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Descubra os erros científicos e históricos que os filmes exibiram nos últimos anos

Eles capricham no visual e na ação - mas às vezes se esquecem de verificar as informações. Veja aqui alguns dos maiores erros científicos e históricos que os filmes exibiram nos últimos anos. Fonte: Super Abril

10 000 A.C (2008) - Samba do mamute louco
Apesar de parecer, este filme não tem nada de histórico. A começar pelos mamutes ajudando humanos a construírem pirâmides. Ok, homens chegaram a caçar mamutes no período Paleolítico, como é possível ver em pinturas rupestres. Mas adestrá-los e fazê-los trabalhar? "Mamutes não foram domesticados, portanto não podem ter sido usados como mão de obra na construção das pirâmides", alerta Marcelo Rede, professor de História Antiga da USP. Até porque sequer existiam pirâmides naquela época. "As grandes pirâmides, como as famosas Keops, Kefren e Mikerinos, datam de 2600 a 2450 a.C.", explica o historiador. Ou seja, conseguiram errar até no nome do filme.

PLANETA DOS MACACOS (1968, 2011) - Evolução a jacto

Para explicar os erros deste filme, vamos ter de caprichar nos spoilers. O filme original traz um erro que a versão de 2011 tenta reparar. Na versão de 1968, uma expedição espacial passa 18 meses longe da Terra até finalmente cair em um planeta dominado por macacos super-desenvolvidos. No final, descobre-se que o tal planeta era a Terra, 2 mil anos no futuro. Assim, o enredo ficava sem pés nem cabeça: 2 mil anos não é tempo evolutivo suficiente para macacos se tornarem inteligentes. É só comparar com a nossa espécie: o Homo sapiens surgiu há 200 mil anos, mas os primeiros registos de arte ou religião datam de 50 mil anos atrás. E outros milhares se passaram antes de inventarmos a escrita, as cidades e a tecnologia avançada. Por isso, Planeta dos Macacos: A Origem, de 2011, explica que o salto de inteligência não aconteceu sozinho - os macacos teriam sido expostos a um gás que os tornou mutantes. Muito melhor.
1. Apenas 2 mil anos se passaram para que os macacos ficassem inteligentes.
2. Em termos evolutivos, é preciso milhares de anos para que haja um salto de inteligência.

JURASSIC PARK (1993) - ADN com data de validade

Tudo bem um dinossauro usar a maçaneta para abrir uma porta ou derrubar a parede de um banheiro com um salto. Isso é coisa de filme. O difícil é existir um dinossaurio nas condições propostas em Jurassic Park. No longa, os animais são recriados a partir de sangue de dinossauro encontrado em mosquitos preservados no âmbar. Até aí, ok: alguns mosquitos de 230 milhões de anos realmente foram encontrados no âmbar, como mostra um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Por isso, desde a década de 1990, havia um boato de que seria possível recriar dinos dessa forma. O biólogo Michael Bunce, da Universidade de Murdoch, na Austrália, resolveu testar essa possibilidade. Ele estudou o sangue de aves gigantes já extintas e constatou que DNA não é eterno. No caso, as moléculas de DNA não durariam mais de 6,8 milhões de anos, mesmo conservadas em âmbar. "O DNA se deteriora com o passar do tempo, muito antes de ser possível recriar um dinossauro hoje em dia", diz Bruce Whitelaw, professor de biotecnologia do Instituto Roslin, no Reino Unido. Aliás, o próprio nome do Jurassic Park está todo errado. A era Mesozoica, a que viu o surgimento e o desaparecimento dos dinossauros, é dividida em três grandes períodos de tempo: o Triássico, o Jurássico e o Cretáceo. De fato, os dinos apareceram no período Jurássico, mas as espécies que fazem as vezes de actores principais no filme, como o Tiranossauro, o Velociraptor e o Triceratops, surgiram apenas no Cretáceo. Cretaceous Park talvez não tivesse sido tão sonoro. Mas seria mais correcto.

1. O DNA não dura mais do que 6,8 milhões de anos.
2. Os dinos não são do período Jurássico, mas do Cretáceo.
ALIEN - A RESSURREIÇÃO (1997) - DNA desmemoriado
Imagine morrer e ressuscitar em um corpo igualzinho ao seu, carregando toda a memória da vida que passou. Foi o que aconteceu em Alien - A Ressurreição. No final do terceiro filme da saga, a tenente Ripley se lançou ao fogo quando descobriu que era hospedeira da raça alienígena. Já no quarto filme, ela acorda 200 anos depois, clonada e com a mesma memória. O problema é que o DNA não guarda lembranças. A ovelha Dolly não se lembrava dos pastos por onde andou Belinda, a sua matriz. "Um clone é apenas uma cópia do material genético. O ambiente e as experiências de vida é que formam a memória ", diz Bruce Whitelaw, do Instituto Roslin, responsável pela clonagem de Dolly. Logo, se dependesse da ciência, Alien jamais teria uma quarta sequência.

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domingo, 6 de abril de 2014

Toda a oligarquia envolve o desejo da tirania, por Friedrich Nietzsche


Os Fortes Aspiram a Separar-se e os Fracos a Unir-se 
"O crescimento da comunidade frutifica no indivíduo um interesse novo que o aparta da sua pena pessoal, da sua aversão à sua própria pessoa. Todos os doentes aspiram instintivamente a organizar-se em rebanhos, o sacerdote ascético adivinha este instinto e alenta-os onde quer que haja rebanhos, o instinto de fraqueza forma-os, a habilidade do sacerdote organiza-os. Não nos enganemos: os fortes aspiram a separar-se e os fracos a unir-se; se os primeiros se reúnem, é para uma acção agressiva comum, que repugna muito à consciência de cada qual; pelo contrário, os últimos unem-se pelo prazer que acham em unir-se; porque isto satisfaz o seu instinto, assim como irrita o instinto dos fortes. Toda a oligarquia envolve o desejo da tirania; treme continuamente por causa do esforço que cada um dos indivíduos tem que fazer para dominar este desejo."
Friedrich Nietzsche, in 'Genealogia da Moral'

Saber mais:

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ted Talk- Amory Lovins: Um plano energético a 40 anos






Nesta palestra intimista filmada nos escritórios da TED, o teórico da energia Amory Lovins descreve os passos necessários para acabar com a dependência global do petróleo (antes que acabe). Algumas mudanças já estão em curso — tais como automóveis peso-pluma e camiões mais inteligentes — mas outras requerem uma visão mais abrangente.

In his new book, "Reinventing Fire," Amory Lovins shares ingenious ideas for the next era of energy. 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Agostinho da Silva - faleceu há 20 anos

Recomendo vivamente este documentário do João Rodrigo, neto do professor Agostinho da Silva.



Mais informações:
  1. Portal Agostinho da Silva
  2. Agostinho da Silva (wikipedia)
  3. Associação Agostinho da Silva -Página Facebook
  4. Textos, biografia e documentários: Portal Galego da Língua
  5. Todas as postagens sobre Agostinho da Silva no Bioterra
  6. Entrevista: Entre Nós - Associação Agostinho da Silva

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Documentário da Semana: Tous Cobayes? (Todos Cobaias?)

"Todos cobaias?" consiste em duas partes. A primeira parte mostra os perigos de uma dieta contendo organismos geneticamente modificados (OGM ), enquanto a segunda descreve os riscos decorrentes de instalações nucleares. O filme tenta mostrar que o homem se apropriou dessas tecnologias sem prevenção, enquanto ocorre extensivamente a contaminação irreversível de vida. O filme faz a pergunta " Será que somos todos cobaias ? " . Quanto o painel de OGM , o filme é baseado no estudo realizado em ratos de laboratório e revelou em 2012 pelo professor Gilles- Eric Séralini no âmbito do Comité de Investigação Independente e Informação sobre Engenharia Genética ( CRIIGEN ), que representa a data de acordo com seus autores o estudo mais longo do consumo de OGM agrícolas (NK 603) com o Roundup. A questão nuclear é baseada principalmente em danos ecológicos , humanos e materiais dos acidentes nucleares de Chernobyl (Abril de 1986) e Fukushima ( Março de 2011). 

Sítio Oficial 
Tous cobayes?