terça-feira, 30 de setembro de 2014

E-Livro: Atlas Mundial de Mortalidade e Perdas Económicas do Tempo, Clima e de Extremos Hídricos


O “Atlas Mundial de Mortalidade e Perdas Económicas do Tempo, Clima e de Extremos Hídricos”, recém-lançado pela Organização Meteorológica Mundial revela que entre 1970 e 2012 aconteceram 8.835 desastres ambientais que causaram 1,94 milhão de mortos e US$ 2,4 triliões de perdas económicas, resultado de secas, enchentes, furacões, ciclones, temperaturas extremas, deslizamentos de terra e incêndios florestais, ou por epidemias de saúde e infestações de insectos directamente ligadas a condições meteorológicas e hidrológicas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

World peace? These are the only 11 countries in the world that are actually free from conflict


Fonte: Independent

With the crisis in Gaza, the rise of Islamist militants in Iraq and Syria and the international stand-off ongoing in Ukraine, it can sometimes feel like the whole world is at war.

But experts believe this is actually almost universally the case, according to a think-tank which produces one of the world’s leading measures of “global peacefulness” – and things are only going to get worse.

It may make for bleak reading, but of the 162 countries covered by theInstitute for Economics and Peace’s (IEP’s) latest study, just 11 were not involved in conflict of one kind or another.

Worse still, the world as a whole has been getting incrementally less peaceful every year since 2007 – sharply bucking a trend that had seen a global move away from conflict since the end of the Second World War.
The UK, as an example, is relatively free from internal conflict, making it easy to fall to thinking it exists in a state of peace. But recent involvement in foreign fighting in the likes of Afghanistan, as well as a fairly high state of militarisation, means Britain actually scores quite poorly on the 2014 Global Peace Index, coming 47th overall.
Then there are countries which are involved in no actual foreign wars involving deaths whatsoever - like North Korea – but which are fraught by the most divisive and entrenched internal conflicts.

The IEP’s findings mean that choices are slim if you want to live in a completely peaceful country. The only ones to achieve the lowest score for all forms of conflict were Switzerland, Japan, Qatar, Mauritius, Uruguay, Chile, Botswana, Costa Rica, Vietnam, Panama and Brazil 
And even those countries are not entirely exempt from other problems that, the IEP says, could lend to conflict further down the line.
In Brazil and Costa Rica, for instance, the level of internal conflict may be the lowest possible – but civilian access to small arms and the likelihood of violent demonstrations are worryingly high.
Switzerland is famously detached when it comes to any external conflict, and has a very low risk of internal problems of any kind – but loses a number of points on the overall index because of its proportionately huge rate of arms exports per 100,000 of the population.

The IEP says that for a country to score at the lowest level for all its indicators for conflict, it must not have been involved in any “contested incompatibility that concerns government and/or territory where the use of armed force between two parties, of which at least one is the government of a state, results in at least 25 battle-related deaths in a year”.


Harder still, analysts from the Economist Intelligence Unit must be satisfied that it has “no conflict” within its borders. This rating on civil unrest cannot even include “latent” conflict involving “positional differences over definable values of national importance”.
The Global Peace Index measures the latest data up to the end of the year before – meaning that the state of international conflict right now is actually even worse than the study suggests. With the protests over the World Cup still vivid in collective memory, for instance, Brazil might find itself off the list of peaceful countries by 2015.

Speaking to The Independent, the director of the IEP Camilla Schippa warned that the state of peace in our time has been “slowly but steadily decreasing” in recent years.“Major economic and geopolitical shocks, such as the global financial crisis and the Arab Spring, have left countries more at risk of falling into conflict,” Ms Schippa said.“In the last year we have seen a large increase in terrorist activity, a resurgence of conflict in Gaza, and no resolution to the crisis in Syria and Iraq.“Outside of the Middle East, civil unrest in Ukraine has turned into armed rebellion, and there has been increasing violence in South Sudan and the Democratic Republic of the Congo.”She added: “Continuing global unrest means that there is unlikely to be a reversal of this trend in the short run.”

To explore the 2014 Global Peace Index in full, visit the IEP’s website here

Dossier Bioterra relacionado
Paz e Não Violência

domingo, 28 de setembro de 2014

Musica do Bioterra: Poésie Noire- Earth


The day the four horsemen ride, the black soil will turn red.
The oasis will turn to mud, and grass will grow on my face.

Gardeners will be unemployed in the desert of lawnmowers
Mum, what have they done to you?
I can't even return to you.


They've taken everything and gave you nothing in return
the hill I used to stand on 's disapperad in the rubbush.
And tell me how much longer can you take it before we finally break you.
Raping your belly!
Killing your children!
Crushing your hopes and ours!
I am an orphan of the earth... the earth I lay upon.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Lisboa e o trabalho do LxCras para a conservação das aves



Uma curta metragem documental sobre a biodiversidade da cidade de Lisboa e o trabalho que o LxCras tem vindo a desenvolver enquanto centro de recuperação de animais selvagens.


Para saber mais e o que fazer se encontrar um animal ferido ou debilitado:

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Afinal sempre há almoços grátis


Um restaurante em Leeds, no norte da Inglaterra, oferece um menu preparado exclusivamente com alimentos que iriam ser deitados fora. Mas os alimentos não são propriamente apanhados do caixote do lixo.
O fundador do projecto, Adam Smith, estabeleceu parcerias com diversas empresas e supermercados da cidade, que oferecem produtos com data de validade ultrapassada, catalogados de forma incorrecta ou que, por algum outro motivo, seriam descartados.
Com estes produtos, Smith montou um restaurante comunitário, o Real Junk Food Project Cafe, onde os clientes pagam o que querem, em dinheiro ou com o seu tempo.

E se o cliente não quiser ou puder pagar?
No problem. Os empregados do Real Junk Food Project Cafe são todos voluntários e a comida custou zero, de qualquer forma.
Smith diz à BBC que quer “alimentar o mundo – ou pelo menos, provar que os alimentos com data de validade expirada não estão necessariamente estragados, podem ser reaproveitados e consumidos sem risco”.
Até agora, mais de 3.000 pessoas já foram atendidas no Real Junk Food, e uma tonelada e meia de alimentos que ia a caminho do lixo foi reaproveitada.

Sempre ouvimos dizer que there is no such thing as a free lunch. Mas parece que afinal há almoços grátis.
Veja ainda o vídeo da mesma reportagem aqui.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Encontros Improváveis: Goethe e Tom Kramer- Elements of Nature


Todos Pensam de Forma Diferente, e Muitas Vezes Efémera 

"Cada indivíduo vê o mundo - e o que este tem de acabado, de regular, de complexo e de perfeito - como se se tratasse apenas de um elemento da Natureza a partir do qual tivesse que constituir um outro mundo, particular, adaptado às suas necessidades. Os homens mais capazes tomam-no sem hesitações e procuram na medida do possível comportar-se de acordo com ele. Há outros que não se conseguem decidir e que ficam parados a olhar para ele. E há ainda os que chegam ao ponto de duvidar da existência do mundo. Se alguém se sentisse tocado por esta verdade fundamental, nunca mais entraria em disputas e passaria a considerar, quer as representações que os outros possam fazer das coisas, quer a sua, como meros fenómenos.


Porque de facto verificamos quase todos os dias que aquilo que um indivíduo consegue pensar com toda a facilidade pode ser impossível de pensar para um outro. E não apenas em relação a questões que tivessem uma qualquer influência no bem estar ou no sofrimento das pessoas, mas também a propósito de assuntos que nos são totalmente indiferentes. "

Johann Wolfgang von Goethe, in 'Máximas e Reflexões'

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Os morcegos de Portugal continental estão a voar no seu primeiro atlas

O morcego-rato-grande (Myotis myotis)
ANA RAINHO
São animais nocturnos que metiam medo, associados até à bruxaria, e que as pessoas expulsavam das suas casas e das igrejas à vassourada. Muito mudou entretanto, agora são protegidos e, nos últimos dois anos, muita gente tornou-se voluntária de um projecto que deu origem ao Atlas dos Morcegos de Portugal Continental, apresentado ontem e com edição do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Este projecto partiu da ideia de um grupo de voluntários que pretendia aglutinar, pela primeira vez, toda a informação dispersa sobre morcegos em Portugal continental. Era importante “conhecer melhor os seus abrigos, para termos mais informação e actuarmos na conservação das espécies”, diz a bióloga Luísa Rodrigues, técnica do ICNF envolvida no projecto, com coordenação nacional de Ana Rainho, também do ICNF.

O primeiro trabalho publicado sobre os morcegos de Portugal continental remonta a 1863, quando o naturalista José Vicente Barbosa du Bocage apresentou a primeira lista de espécies no país. Na década de 1960 houve publicações pontuais, mas foi na década de 1970 que a equipa do biólogo Jorge Palmeirim começou a fazer a recolha sistematizada de informação sobre morcegos.

O trabalho do atlas surgiu integrado no Ano do Morcego, uma campanha que começou 2011 e terminou em 2012 e incluiu ainda dados de 2010. Participaram 159 pessoas, desde biólogos, técnicos e, também, cidadãos voluntários que desenvolveram trabalho no terreno. Houve ainda quem ajudasse através da Internet, dando informações ou pistas sobre a localização de morcegos.

Muitas destas suspeitas resultavam de relatos antigos sobre o paradeiro de morcegos, que mais tarde, com este trabalho, até se confirmaram. Para quem pouco sabia de morcegos, fizeram-se cursos sobre estes animais e os sons que emitem. No fundo, apenas era necessário “ter o gosto e esforçar-se”, diz a bióloga.

Sabe-se que existem 25 espécies de morcegos em Portugal continental (nos Açores e na Madeira, além dessas espécies, há mais duas). Durante o projecto, detectaram-se 24 espécies no Continente: ficou por encontrar o morcego-arborícola-grande (Nyctalus noctula), espécie cuja presença tinha sido registada no Norte do país.

Consoante a espécie, os morcegos podem alimentar-se de fruta, néctar e pólen das flores, peixe, carne e, claro, sangue. Podem caçar alimentos do chão ou efectuar voos a grandes altitudes, acima da copa das árvores e, nas cidades, indo para lá da altura dos prédios, como é o caso do morcego-rabudo (Tadarida teniotis).

Quanto ao peso, os morcegos portugueses têm entre cerca de cinco gramas (como um pacote de açúcar do café) e, no máximo, 45 gramas.

Para compilar toda a informação do atlas, que custa oito euros, os participantes observaram morcegos que se encontravam tanto em abrigos como em voo. Nos abrigos, registava-se o número de indivíduos, o número de machos e de fêmeas, o número de fêmeas com crias, a temperatura ambiente e a humidade, se existia alguma ameaça e se era preciso tomar medidas a curto prazo. Quanto aos que estavam a voar, assinalavam-se coordenadas geográficas, mas também características do terreno.

Apesar de terem uma grande longevidade — podem viver até 30 anos —, como têm apenas uma cria por ano constituem o “grupo mais ameaçado da nossa fauna”, frisa Jorge Palmeirim, da Faculdade de Ciências da Universidade Lisboa. As mais ameaçadas são as espécies cavernícolas que habitam, por exemplo, grutas ou minas abandonadas: é o caso do morcego-rato-pequeno (Myotis blythii) e do morcego-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale).

As ameaças podem ser intencionais mas, também, inadvertidas. Ter visitantes numa gruta com morcegos no período de hibernação ou de maternidade é logo uma perturbação para eles. Mas, em geral, os morcegos estão em risco se os obrigarmos a despender energia em excesso na altura da hibernação, forçando-os a voar, se lhes destruirmos as florestas onde vivem ou se lhes provocarmos alterações na alimentação.

Os pesticidas podem ser também um factor de risco, ao diminuírem o número de insectos disponíveis como fonte de alimento e ao comerem animais contaminados. “Não há dados concretos. De vez em quando, encontramos muitos morcegos mortos e calcula-se que os pesticidas sejam a causa”, diz Luísa Rodrigues.

O desaparecimento dos morcegos teria consequências para nós próprios. Como diz Jorge Palmeirim, eles são importantes para a “manutenção do equilíbrio dos ecossistemas naturais e humanizados”.

A percepção actual das pessoas sobre os morcegos mudou muito nos últimos 30 anos e perseguição directa já não ocorre com tanta regularidade. Jorge Palmeirim conta, entre gargalhadas, que antigamente, quando dizia às pessoas que trabalhava com morcegos, elas perguntavam-lhe se era bruxo. “Já muita gente tem simpatia por morcegos. A televisão tem mudado a percepção das pessoas. Apesar de tudo, os morcegos continuam a ter uma imagem negativa.”

A este propósito, Luísa Rodrigues diz que são cada vez mais as pessoas que telefonam para o ICNF a contar que têm morcegos em casa, que cuidam deles e que querem ter mais. E há ainda quem não os tenha em casa e deseja tê-los. “Começa a haver uma aceitação das espécies e do respeito que devemos ter pelos seres vivos.”

Esta fotografia dos morcegos de Portugal continental vai agora permitir fazer comparações e ver o que está a acontecer às suas populações.

Texto editado por Teresa Firmino

sábado, 20 de setembro de 2014

Música do Bioterra: OUM - Hna


HNA (Ici)




La paupière ferme,
Le désir ouvre son palais.
Dans la ruelle des amants,
L'oranger diffuse son essence.
La nuit se fige,
Le pouls se hâte,
La raison s'égare; et retombe en enfance.

Ici, les oiseaux aiment voler, virevolter
Au dessus de ce puits où demeure le secret
Ici, l'humeur embellit

Ici, mes yeux ont vu la grâce
Ici, l'oiseau a fredonné entre toi et moi
Ici, nous, on trouvait la paix
Ici, l'éden où l'on s'est perdus.

Ici, on s'est perdus.

Poesia da semana- A melhor prenda, por João Soares


Frederic Leighton
A melhor prenda

A melhor prenda
é a infância de risos
num solo vivo de água e ar ...
intensos e unidos ao coração das estrelas

A melhor prenda
é a justiça do outro e a do ser
as dunas de liberdade abertas ao mar
o livro companheiro e a música secretária das emoções
o oásis de afectos e da ciência
e a arte dos pirilampos

João Soares, 20-09-2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O concurso de fotografia 2013 da SPEA "Um olhar sobre as aves" em vídeo



O concurso de fotografia "Um olhar sobre as aves" decorreu entre 21 de Maio a 22 de Junho de 2013. Foram recebidas 280 fotografias e participaram 140 pessoas. Neste pequeno vídeo apresentamos uma amostra de algumas das melhores fotografias submetidas a concurso.
Aqui fica o nosso pequeno tributo aos fotógrafos de natureza.
Equipa SPEA

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Encontros Improváveis: Lopes-Graça e Sakamoto - Amore


“Não há machado que corte / a raiz ao pensamento / Não há morte para o vento / não há morte. Se ao morrer o coração / morresse a luz que lhe é querida / sem razão seria a vida / sem razão. Nada apaga a luz que vive / num amor, num pensamento / porque é livre como o vento / porque é livre.”~ Lopes-Graça

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Aquadance


Alguns trabalhos de Rick Robin resultam em musico-poemas visuais de mensagens fortes, como o "Aquadance". Muito tocante.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Documentário da semana- Unveiled and Lifted (2013)


Unveiled and Lifted é o novo documentário Cari-Lee, que funde música, arte e conhecimento para criar uma avaliação envolvente dos problemas atuais da humanidade, juntamente com possíveis soluções pró-activas. Concentrando-se na auto-responsabilização, autogoverno, no individualismo e no "ser a mudança", Unveiled and Lifted oferece pensamentos de um conjunto eclético de autores, cineastas, artistas e pensadores livres acerca de governo, educação, paternidade e do princípio da não agressão, religião e espiritualidade, agorismo , voluntarismo e outros temas e conceitos que precisam ser abordadas e expressos durante estes tempos de mudanças relevantes.

Pessoas entrevistadas: aqui



Fonte: Films for Action

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

6 factos chocantes sobre a indústria pesqueira


Fonte: Steve Trewhella
Longe vão os dias em que se lançava o isco à água e se esperava que o peixe mordesse. Às vezes, o que o mar dava nem para uma refeição chegava. Contudo, o crescimento da indústria pesqueira trouxe uma nova realidade – viciosa e brutal, tanto para os animais como para os humanos.
Os peixes criados em aquaculturas são sujeitos a vidas pouco agradáveis e os peixes que vivem em liberdade são pescados em quantidades exorbitantes e enfrentam mortes inumanas. Até os humanos são escravizados para lhe pôr o camarão na mesa de jantar, refere o Tree Hugger. Conheça alguns dos factos chocantes sobre a indústria pesqueira.
1.       Os navios pesqueiros são essencialmente navios de guerra
Os navios de pesca estão actualmente equipados com radares, ecolocalizadores, GPS, sistemas de navegação electrónicos e imagens satélites da temperatura dos oceanos para identificar os cardumes de peixe. Com estes equipamentos de navio de guerra, os peixes não têm qualquer hipótese de sobreviver.
2.       A quantidade de peixe pescado em excesso é assustadora
Por cada quilo de camarão pescado, 25 quilos de outros animais são pescados desnecessariamente para que o camarão possa ser retirado das águas. Para pescar um animal marinho específico, é quase sempre obrigatório pescar outros animais, que vêm presos nas redes. Assim, a quantidade de peixe pescado em excesso é exorbitante. A pesca de camarão é das piores práticas, já que 80 a 90% do que vem nas redes não é camarão. Apesar de este tipo de marisco contabilizar apenas 2% do total da indústria por peso, a sua pesca é responsável por 33% da pesca global em excesso.
3.       Se comprar camarão da Tailândia está a suportar o trabalho escravo
Um relatório publicado recentemente no jornal britânico Guardian revela a extensão chocante do trabalho utilizado na produção de camarão tailandês. Seres humanos são comprados e vendidos, e mantidos em embarcações durante meses. Os relatos falam em turnos de 20 horas, torturas, espancamentos, mortes em estilo de execução e na ingestão forçada de metanfetaminas para combater o cansaço. Estes navios produzem refeições de peixe feitas de sobras, de peixes juvenis ou peixes não comestíveis, que são utilizados para alimentar os camarões de viveiro. Estes, posteriormente, são vendidos nas superfícies comerciais de todo o mundo.
4.       O atum é pescado através dos muito controversos “dispositivos flutuantes de agregação”
O atum vive em águas livres e, como tal, é atraído por grandes dispositivos flutuantes, já que os animais pensam que se trata de uma possível fonte de alimento. Contudo, estes dispositivos são utilizados pelas embarcações para atrair o atum e facilitar a sua pesca.
5.       Do oceano ou de viveiro? Nenhuma opção é a melhor
Os peixes de viveiro estão sujeitos a viver em águas poluídas, amontoados ao ponto da canibalização, a deficiências nutricionais e a piolhos do mar. Actualmente, não existem requisitos legais para o abate de peixe. Os peixes que vivem no alto mar são pescados com redes que podem ter quilómetros de extensão e onde ficam sempre presas outras espécies, além das pretendidas. A pesca de arrasto é o equivalente à desflorestação e as redes de cerco, que encurralam cardumes inteiros de peixe, estripam muitos no processo.
6.       A população de cavalos-marinhos diminuiu 50% em cinco anos
Os cavalos-marinhos são uma espécie de animal marinho que serve de indicador, representando a saúde geral dos ecossistemas dos oceanos. Contudo, a sua população foi reduzida a metade nos últimos cinco anos. Embora não sirvam de alimento para a maior parte dos países, os cavalos-marinhos ficam presos nas redes de arrastos e são assim pescados. Todos os anos, 150 milhões de cavalos-marinhos são pescados para serem utilizados na medicina tradicional chinesa. Outro milhão adicional é pescado e seco para servir de decoração. Outro milhão é ainda pescado para aquários, apesar da sua baixa taxa de sobrevivência – menos de 0,1% sobrevive às primeiras seis semanas de vida.
Fonte Greensavers, 21 de Julho de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

O que é o tempo? poema de João Paulo Soares

Cartaz de João Soares, Poema de Natália Correia


O que é o tempo?
Uma fraga aberta de espinhos
Um arco fracturante
Uma busca perdida e desigual
O comércio de sonhos e crenças?
...
Ou
A esperança das ondas
A união de vontades
Uma comunidade de gente límpida
De crianças para sempre?
Por João Soares, 3 de Setembro de 2014

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Bagaço da azeitona pode virar matéria-prima para biocombustível


Resíduos da produção de azeite de oliva podem produzir energia, a ser usada pela própria indústria do setor. Projeto europeu pesquisa o potencial energético da azeitona.

Cientistas e engenheiros da Universidade Tecnológica de Viena estão trabalhando numa brilhante estrutura de aço de quase dois andares. Trata-se de uma "usina de gasificação" de nova geração, tecnologia em que a universidade foi pioneira, algumas décadas atrás. Ela transforma biomassa em gás, usado na produção de eletricidade na Áustria e em outros países europeus.

O problema atual dessa fonte energética é a aquisição da biomassa para alimentar as usinas. Devido ao contínuo aumento dos preços de madeira e das plantas empregadas na produção de biocombustível, a tecnologia não consegue competir com outros combustíveis renováveis ou com os fósseis. Assim, a União Europeia está patrocinando um projeto para transformar em biocombustível o bagaço resultante do fabrico de azeite de oliva.

O pesquisador Stefan Müller integra a equipe da Universidade Tecnológica que explora esse potencial energético. Ele alinha sobre sua mesa garrafas com resíduos de azeitonas: alguns são facilmente identificáveis como restos dos frutos, outros mais parecem areia de praia escura. Essa "areia", que Müller denomina "olivina", é a matéria-prima das centrais de gasificação.

"O operador do moinho de azeite quer tirar o que puder da azeitona. Ele faz de tudo para extrair o máximo possível", comenta o pesquisador. "No final, sobram esses resíduos, onde quase não há mais nenhum óleo. É como o lixo dos moinhos de azeitonas, mas ainda contém uma grande quantidade de energia."
Fonte: Deutsche Welle 23.05.2014

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Música Bioterra- Todo cambia (original Julio Numhauser e Francisco Ibarra)






e outro teledisco Julio Numhauser e seu filho Maciel Numhauser



Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo

Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia el más fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante

Cambia el rumbo el caminante
Aunque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Cambia, todo cambia
Cambia, todo cambia

Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera

Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño

Pero no cambia mi amor
Por mas lejos que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi tierra y de mi gente

Y lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana.

Ouvir também com Mercedes Sosa
Homenagem a Mercedes Sosa - Todo cambia

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Encontros Improváveis: Rick Robin- Tempest e Eugénio de Andrade - Fragmento do Homem

Throwing Snow feat. Adda Kaleh - The Tempest
Fragmento do Homem

Que tempo é o nosso? Há quem diga que é um tempo a que falta amor. Convenhamos que é, pelo menos, um tempo em que tudo o que era nobre foi degradado, convertido em mercadoria. A obsessão do lucro foi transformando o homem num objecto com preço marcado. Estrangeiro a si próprio, surdo ao apelo do sangue, asfixiando a alma por todos os meios ao seu alcance, o que vem à tona é o mais abominável dos simulacros. Toda a arte moderna nos dá conta dessa catástrofe: o desencontro do homem com o homem. A sua grandeza reside nessa denúncia; a sua dignidade, em não pactuar com a mentira; a sua coragem, em arrancar máscaras e máscaras.


E poderia ser de outro modo? Num tempo em que todo o pensamento dogmático é mais do que suspeito, em que todas as morais se esbarrondam por alheias à «sabedoria» do corpo, em que o privilégio de uns poucos é utilizado implacavelmente para transformar o indivíduo em «cadáver adiado que procria», como poderia a arte deixar de reflectir uma tal situação, se cada palavra, cada ritmo, cada cor, onde espírito e sangue ardem no mesmo fogo, estão arraigados no próprio cerne da vida? 

Desamparado até à medula, afogado nas águas difíceis da sua contradição, morrendo à míngua de autenticidade - eis o homem! Eis a triste, mutilada face humana, mais nostálgica de qualquer doutrina teológica que preocupada com uma problemática moral, que não sabe como fundar e instituir, pois nenhuma fará autoridade se não tiver em conta a totalidade do ser; nenhuma, em que espírito e vida sejam concebidos como irreconciliáveis; nenhuma, enquanto reduzir o homem a um fragmento do homem. Nós aprendemos com Pascal que o erro vem da exclusão. 

Eugénio de Andrade, in 'Os Afluentes do Silêncio'

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Alex Hershaft: Sobreviveu ao Holocausto para defender os animais


Neste documentário com quase uma hora, Alex Hershaft estabelece a relação entre o Holocausto e os direitos dos animais. É mais do que a voz da experiência de um judeu que sobreviveu à ‘limpeza’ do Gueto de Varsóvia, é um dever: “Eu tenho o dever de chamar a atenção da sociedade para esta tragédia”.
O polaco Alex Hershaft tem 81 anos e é famoso por ser um dos mais idosos ativistas da causa animal, mas menos famoso é o motivo que o levou a defender quem não tem voz.

Em 1950, ainda antes de completar 6 anos de idade, Alex Hershaft foi um dos poucos judeus que conseguiu escapar à ‘limpeza’ do Gueto de Varsóvia, feita pelo regime nazi. Este menino foi dos poucos, entre os mais de 380 mil judeus do gueto, a conseguir evitar a deportação para o campo da morte de Treblinka.

E é precisamente na condição de sobrevivente do Holocausto que Alex Hershaft, o fundador da FARM (uma das maiores associações de defesa dos direitos dos animais nos EUA) em 1981, estabelece uma relação direta entre o horror do genocídio e os direitos de quem não tem voz para se defender: os animais.

“O uso de comboios de carga para transporte, as caixas de madeira rudimentares como abrigo, o tratamento cruel e a deceção de impedir o assassinato, a eficiência de processamento e o distanciamento emocional dos agressores e as pilhas de membros do corpo são testemunhos mudos das vítimas das quais um dia fizeram parte”, argumentou Hershaft.

Em From the Warsaw Ghetto to the Fight for Animal Rights , este sobrevivente do Holocausto responde ainda a quem o critica por comparar as vítimas humanas, como os judeus, com os animais.

“A reação negativa geralmente deve-se à percepção de que as vidas [humanas] teriam igual valor às de porcos e vacas. E nada é tão verdadeiro. O que nós estamos fazendo é usar o senso comum para denunciar a crueldade do pensamento opressor, que permite que os humanos perpetuem atrocidades sobre outros seres vivos, sejam eles judeus, bósnios, tutsis ou animais”, explicou.

"Apesar da minha idade avançada”, Alex Hershaft não hesitou em realizar este testemunho corajoso: “Eu aceito riscos porque, como um sobrevivente do Holocausto, eu tenho o dever de chamar a atenção da sociedade para esta tragédia".

Documentário da Semana- All Wars Are Bankers' Wars


A parte escrita,  em Inglês e muito bem documentada, encontra-se em "What Really Happened"
Também encontrei a tradução aqui

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Conheça o chip que pode acabar de vez com os testes em animais

Tecnologia ‘Órgãos-em-Chips’ reproduz o funcionamento de órgãos humanos e deve se tornar uma opção eficaz para testes de remédios e de cosméticos
Dispositivos contêm células e tecidos humanos vivos (Foto: Divulgação/Harvard's Wyss Institute)
Fonte: Revista Galileu, 31/7/14
Há tempos os cientistas vêm buscando uma alternativa aos testes em animais – além da questão ética derivada do sofrimento das cobaias, a própria comunidade científica reconhece sua ineficiência. O motivo? Na maior parte das vezes, o funcionamento do organismo de um rato ou de um coelho se mostra diferente do metabolismo humano. Mesmo sendo parecidos estruturalmente com outros mamíferos, nós somos muito mais complexos. A recém-criada startup Emulate promete aposentar de vez a técnica, por meio de um chip que reproduz com fidelidade a fisiologia dos órgãos humanos.

Até o momento, os cientistas conseguiram reproduzir com sucesso pulmão, fígado, intestino, rim e medula óssea, mas garantem que os microchips são adaptáveis a todos os órgãos. A meta é, eventualmente, recriar o corpo humano inteiro com os chips, integrados em um sistema que contenha fluido com células imunológicas. Assim, será possível avaliar efeitos bioquímicos, metabólicos e genéticos de um novo fármaco em células específicas e também suas consequências no organismo como um todo.A tecnologia recebeu o nome de Organs-on-Chips (Órgãos-em-Chips), e foi desenvolvida por uma equipe de bioengenheiros do Instituto Wyss, ligado à Universidade de Harvard. Basicamente, são dispositivos miniaturizados que contêm minúsculos canais preenchidos com células e tecidos humanos vivos, cultivados em um fluido que garante as mesmas condições do corpo humano. “A plataforma fornece, pela primeira vez, uma janela para dentro do funcionamento interno dos órgãos humanos, sem a necessidade de invadir um corpo vivo”, disse em comunicado James Coon, CEO da nova empresa e também um dos membros do grupo de Harvard.

Além de tornar obsoletos os testes em animais e garantir resultados muito mais rápidos e seguros, a tecnologia pode também proporcionar avanços significativos na área de medicina personalizada. “Isso vai abrir novos caminhos para desenharmos tratamentos com células-estaminais verdadeiramente personalizados, baseados no perfil genético único de cada paciente, contido em seus próprios e individualizados Órgãos-em-Chips”, disse Shlomo Melmed, do hospital Cedars-Sinai, um dos financiadores da iniciativa.

Neste vídeo em inglês, os bioengenheiros falam sobre a tecnologia e seus potenciais. Confira no sítio da revista.

sábado, 6 de setembro de 2014

Música do BioTerra: Haruko - Carousel


Haruko com a sua guitarra cria um mundo doce e inocente, ligando-nos através da sua voz aos sentimentos mais puros e íntimos do nosso ser. Lembra-nos como podemos viver em paz em torno de uma música simples e bela.

___ Feathers And Driftwood (2013) ___
sleep, sleep my little baby
moonlight on the apple-trees
glow-worms on the little daisies
they light your sweet dreams 

you're in the carousel, you're in the carousel, in the carousel of dreams now
you're in the carousel, in the carousel, in the carousel of dreams 

where shiny ponies carry your sleepy, your sleepy little soul to moon 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Mais doenças, mais lucro

À medida que o mundo moderno continua a consumir doenças – toxicidade ambiental, alimentos geneticamente modificados, gordura TRANS, excesso de sódio, açúcar, farináceos industrializados, conservantes, agrotóxicos, corantes etc. – as consequências à saúde se tornam mais prevalecentes e difíceis de se ignorar. Para a indústria farmacêutica , entretanto, não poderia ser melhor. A escalada de doenças colocou as fabricantes de remédios como uma das mais rentáveis do planeta. Com dúzias de escolhas de drogas para cada tipo de sintoma existente ou doença crônica, a indústria se equilibrou no fato de produzir bilhões de dólares mesmo com a saúde continuando a declinar vertiginosamente. O mais irônico de tudo isso é que a imensa maioria dos medicamentos fabricados é designada para tratar doenças que podem ser corrigidas por simples mudanças no estilo de vida, tais como adoção de métodos corretos de exercícios físicos e dieta alimentar.

No caso do Diabetes, por exemplo, a indústria farmacêutica tem estudos que prevêem faturamento de mais de 23 bilhões de dólares nos próximos 20 anos nos tratamentos dos estimados 280 milhões de novos pacientes diagnosticados com a doença.

Um estudo da American Heart Association estima que em 2030, cerca de 40% dos adultos americanos apresentarão algum tipo de doença cardíaca, incluindo comprometimento de artérias coronárias (angina, infarto), hipertensão arterial e acidente vascular cerebral (derrame), entre outras. O estudo não leva em conta mudanças no estilo de vida e que poderiam ser suficientes para evitar o surgimento dos problemas. O custo dos procedimentos médicos (medicamentos, cirurgia, tratamentos específicos etc) serão três vezes maiores do que os de hoje, no mínimo. A estimativa é que doenças cardíacas passem a custar cerca de US$ 1 trilhão por ano. Não é dificil se imaginar para onde vai a maioria desses recursos. Logicamente os principais premiados são os fabricantes dos remédios.

Não surpreendentemente, existe forte ligação entre doenças coronarianas e diabetes do tipo II. Estudos já bem documentados mostram que adultos portadores de diabetes são de duas a quatro vezes mais propensos a desenvolverem doenças cardíacas do que a população sem diabetes. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento desses problemas incluem o tabagismo, obesidade, sedentarismo e dieta alimentar desregrada. Ora, se a indústria alimentícia produz grandes “venenos” para se comer, usando a mídia para incentivar o aumento de peso, a indústria do tabaco continua a todo o vapor e nada se faz para educar a população quanto à adoção de hábitos de vida salutar, como imaginar que a SAÚDE venha a prevalecer? É claro que muitos lucram com a indústria da doença. …e que se danem os outros.

Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrição, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
** Publicado originalmente no site Mercado Ético

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

As ditaduras tecnológicas futuras por ALDOUS HUXLEY, entrevista em 18.05.1958



Aldous Huxley (1894 — 1963) foi um escritor inglês e um dos mais proeminentes membros da família Huxley. Passou parte da sua vida nos Estados Unidos, e viveu em Los Angeles de 1937 até à sua morte, em 1963. Huxley produziu um total de 47 livros ao longo de sua vida entre os quais está o famoso "Brave New World" 
Fonte: Movimento de Democracia Directa

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Encontros improváveis : The Chameleons e Albert Einstein - A Necessidade do Desarmamento


A Necessidade do Desarmamento

"A realização do plano de desarmamento tem sido prejudicada principalmente por ninguém se dar verdadeiramente conta da enorme dificuldade do problema em geral. A maior parte dos objectivos só são atingidos a passos lentos. Basta pensar na substituição da Monarquia absoluta pela Democracia! É um objectivo que convém atingir depressa. 

Com efeito, enquanto não for excluída a possibilidade de guerra, as nações não prescindirão de se prepararem militarmente o melhor possível, para poderem enfrentar vitoriosamente a próxima guerra. Nem tão-pouco se prescindirá de educar a juventude nas tradições guerreiras, de alimentar a comezinha vaidade nacional aliada à glorificação do espírito guerreiro, enquanto for preciso contar com a possibilidade de vir a fazer uso desse espírito dos cidadãos na resolução dos conflitos pelas armas. Armar-se significa precisamente afirmar e preparar a guerra e não a paz! Portanto, não interessa proceder ao desarmamento gradual mas radicalmente, de uma só vez, ou nunca. 

A realização de tão profunda modificação na vida dos povos tem como condição um enorme esforço moral e o abandono de tradições profundamente enraizadas. Quem não estiver preparado para, em caso de conflito, fazer depender o destino da sua pátria incondicionalmente das decisões dum tribunal internacional de arbitragem, não está verdadeiramente decidido a impedir a guerra. Aqui só há uma solução: ou tudo ou nada. 
Não se pode negar que os esforços até agora realizados para garantir a paz não foram coroados de êxito por aspirarem a compromissos insuficientes. 

Desarmamento e segurança só se podem alcançar se ambos forem considerados interdependentes. A segurança só estará garantida quando, todas as nações se comprometerem a cumprir as decisões internacionais. 

Encontramo-nos, portanto, numa encruzilhada. De nós depende seguirmos o caminho da paz ou continuarmos trilhando o da força bruta, indigno da nossa civilização. Dum lado esperam-nos a liberdade dos indivíduos e a segurança das comunidades, de outro lado ameaçam-nos a servidão para os indivíduos e o aniquilamento da nossa civilização. O nosso destino será tal qual nós o merecermos." 

Albert Einstein, in '
Como Vejo o Mundo'

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Bioplastico feito por cascas de banana



Conheça Elif Bilgin, vencedora do Scientific American Science in Action Award e também premiada pelo Voter's Choice Award for the Google Science Fair 2013. 

Querendo reduzir a poluição na sua cidade natal, Istambul, Elif fabricou um novo bio-plástico amigo do ambiente que usa casca de banana - um material orgânico - em vez de fontes de petróleo tradicionais.

Bio-Based Plastics from Agricultural Waste - Andrea Kruse

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A tempestade da bondade


Rick Robin, artista visual neo-futurista, lança mão das novas tecnologias computorizadas e traz-nos neste vídeo uma arquitectura dinâmica de imagens oníricas e surreais que nos falam dum porvir abençoado. Concordantemente sublime a interpretação em “arpeggio” da vocalista romena Adda Kaleh.