sexta-feira, 19 de maio de 2006

Um poema milenar, anónimo, escrito no antigo Egipto e que recupero através de várias línguas. E uma imagem de Utamaro

O Banho

Ó meu deus, ó meu amigo…
Como é doce mergulhar…
Banhar-me diante de ti…
Deixar que vejas a minha beleza
Na minha túnica do mais fino linho real
Quando ela está molhada.
Entro contigo na água
E dela para ti volto a sair
Segurando nos meus dedos um esplêndido
Peixe vermelho…
Anda, vem amigo, olha para mim!

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