Realmente a culpa não está sómente nos americanos, australianos e chineses.
Uma estatística dizia há tempos que 38% portugueses estão preocupados com o Emprego e apenas 1% com o Ambiente. Ao votarem, tal como os americanos, os portugueses não priorizaram concerteza os assuntos ambientais, mas sim aqueles que ( para já) são mais relevantes para eles como a economia, o emprego, a segurança e a saúde. Esquecem-se que sem a articulação de políticas com suporte ecológico, todas os restantes problemas socio-económicos se tornarão ( já não serão?) mais críticos e mais graves??? Como diz o Prof. IEloy F. Casagrande Jr
Infelizmente, o alerta ambiental como que está sendo vinculado pelos ambientalistas não está sensibilizando a população mundial. Eles sugerem, com uma certa dose de lógica, que deveria-se falar em criar um programa maciço de geração de empregos baseado em investimentos em tecnologias de energia limpa, que podem ser competitivas no mercado internacional. No caso do efeito estufa, o argumento é que as pessoas não podem ver, cheirar, ou sentir (ainda!), por isto não se importam. É um problema totalmente diferente daquele que mostra a poluição visível dos rios, passível de gerar pressão para haver investimentos para resolvê-la. Sob este ângulo, na visão dos antropólogos, é difícil transformar radicalmente a economia energética do planeta sem motivar o público e os políticos a apoiar essa transformação. Portanto, a única saída é motivá-los para mudanças na matriz energética que demonstrem os benefícios econômicos e sociais. Tem lógica e é sustentável!
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