domingo, 22 de julho de 2012

A austeridade é uma ideologia do fascismo sem campos de tortura


MENTIROSOS VÃO EMBORA Aldeias de Portugal
"Eu nem tenho televisão, mas gosto de ligar o rádio e que raio de notícia falsa haveria eu de ouvir logo ao acordar! Mentirosos!
Diziam eles que um senhor, um tal de António Borges, dizem que até tem prestígio lá para o estrangeiro, afirmou que é urgente baixar os salários em Portugal! São mesmo mentirosos! Ainda por cima diziam que o tal senhor, o tal António Borges, ganhou o ano passado 225.000 euros livres de impostos! Mentirosos! Tenho 82 anos, ainda cavo o campo, apanho a lenha, faço a comida no pote e nunca recebi um tostão de ninguém e, apesar da idade, continuo a acreditar na humanidade! Se fecharam as escolas cá da aldeia é porque é o melhor para nós. Se fecharam os centros de saúde cá da aldeia é porque existem coisas melhores lá para as cidades. Se nos baixaram as reformas, que já nem para os medicamentos davam, é porque não tiveram hipóteses. Se já não nos pagam a ambulância para irmos ao médico quando nos sentimos mal, é porque morrer fica mais barato. Se dizem tal coisa deste senhor, das duas uma: ou estão a mentir ou pessoas como estas são piores que o Hitler.
Vou mas é desligar o rádio e morrer em paz, pois já não há quem aguente esta gentalha."

Do Eduquês para o Economês A Educação do Meu Umbigo
"[...]Tudo isso tem, pois, um preço que não passa «apenas» pelo aumento catastrófico do desemprego dos professores. Esse preço a pagar será o seguinte: mais ensino de massas e menos educação inclusiva; ingovernabilidade dos mega-agrupamentos superlotados, que estarão condenados a uma gestão distante e impessoal; condições deploráveis para prestar apoio pedagógico individualizado a alunos e assistência personalizada a encarregados de educação; impossibilidade de muitos alunos optarem por vias alternativas profissionalizantes; insustentável deterioração do ambiente da sala de aulas; agravamento, para níveis nunca antes vistos, da indisciplina e da violência escolar entre alunos e entre alunos e professores — situação que, aliás, será potencializada pela grave crise económica e social que o país atravessa; e ainda menos acesso dos adultos à formação escolar.
É verdade que o ministro terá, entretanto, avaliado as consequências trágicas das suas políticas e procurado emendar a mão com duvidosas medidas avulsas de última hora. Mas os erros grosseiros já estavam cometidos…
Porque está em causa, talvez como nunca, o futuro da escola pública, é preciso reagir. É preciso que os professores, os pais e todos aqueles que ainda se preocupam com a qualidade da educação façam implodir esta política educativa. Caso contrário, esta política educativa acabará por fazer implodir o país."

Texto e Imagem 3- por BioTerra
Levantai do chão! Em Madrid o Povo está mais unido que nunca.



Em Londres o Povo está mais Unido do que nunca. A 15 de Junho fizeram a maior Greve desde 1982 nos Transportes Publicos dos Autocarros e na semana seguinte obrigaram até o Metro fechar porque são muitas pessoas a usa-lo. Os gregos têm razão. Os espanhóis não abrandam na contestação. Os cortes (se existem) são para TODOS!  A austeridade é uma ideologia do fascismo sem campos de tortura.

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