As baterias vão ter um papel fundamental na transição energética. De uma forma simples, sem baterias não há transição energética.
A última década mostrou avanços em custo, em densidade energética e performance incríveis das baterias que tornou, desde já, possível que a mobilidade eléctrica possa arrancar em escala.
Mas o caminho está só a começar e precisa de ir bastante mais longe para que a transição energética possa ser uma realidade.
O nível de investimento em investigação que se está a fazer em baterias é simplesmente impressionante. Os EUA e também a Europa estão a olhar para esta tecnologia de uma forma estratégica como olham por exemplo microprocessadores. A história da Northvolt na Suécia é incrível. As 3 giga factories aqui ao lado em Espanha mostra que, com atraso, o Ocidente está a acordar.
Não só as baterias precisam de continuar a melhorar a densidade energética, o custo e performance como precisam de utilizar materiais abundantes para que possam ter escala num prazo curto. Materiais abundantes também ajudam em muito baixar os custos e sobretudo diminuir a dependência de materiais da China.
O MIT publicou há dias um artigo sobre uma bateria com alumínio e enxofre, materiais abundantes em quantidade, geograficamente e com cadeias de fornecimento maduras.
Vale a pena ler o artigo para quem tem interesse nestas coisas.
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