sábado, 19 de março de 2005

Constituição Europeia, a Europa e os portugueses - não atinamos com o tamanho

No Ecosfera e no Casa dos Comuns estão duas visões quase opostas do ser português. Não deixei passar em claro porque realmente no que diz respeito à acção no terreno há muito barulho e pouca acção e quando há, infelizmente é no sentido ERRADO- pela permanência, pelo territóriozinho, mesquinho, anão e do medo que já tenho aqui falado. Assim, reproduzo aqui as respostas A - que deixei no Ecosfera e B- que deixei no blogue do Senhor Deputado e Professor Guilherme Martins.

RESPOSTA A 
Claro que há o entusiasmo e há o protesto, mas acrescento mais uns aspectos fruto da actividade docente, também.Sabes e eu falo das escolas, que a este nível a luta ambiental e por questões mais comezinhas como mudar hábitos- redução de lixo, uso de materiais reciclaveis, hábitos alimantares saudáveis é uma constante e muito poucos professores dão apoio...mesmo os que já tenham feito algumas acções de formação nessas áreas... Depois há como muito bem sabemos o desalento de muitos educadores: mal pagos, estão entre os funcionários públicos que pagam sempre a crise provocada por poucos: os senhores do futebol, das comunicações e das imobiliárias. Contudo e neste ponto vou acrescentar mais algumas críticas do ser português: há o azedo provincianismo, a reticência pelo novo, as intrigas....um autêntico desespero!! Tenho conseguido alguma coisa é certo, mas sempre com um pequeno grupo - ou de alunos ou de professores- mas sempre pequenino porque muitos pensam pequeno....desabafos 

RESPOSTA B 
Muito bem, estimado Dr. Guilherme Martins Mas de que Tamanho somos? De que Tamanho queremos ser?? Por muito entusiásticas sejam os esforços de professores, educadores e alguns pais em retratar uma Europa pluricultural, pluritudo aos nossos jovens o que é que verifica?? O que vemos é o convite ao crédito ( fuja do frio- x banco a troco de Y pode ganhar esta viagem a tal W), a intoxicação dos media pelos senhores do futebol, vitimizando-se por tudo e por nada, ou dos senhores dos telemóveis com mensagens TMN KRAVA e GOLOS SMS e/ou programas televisivos tipo Zero em Comportamento ( pior que a Lição do Tonecas). As aulas de Formação Cívica, que deveriam ter manual, são muitas vezes ou estão a ser despendidas para disciplinar as turmas ( estas constituídas por 25 a 28 alunos....). Só a nível das escolas??? E as outras instituições? A verdade e a transparência? Depois e a mudança de atitude por uma ecossolidariedade?? Na minha modesta opinão, é tempo de crescer e de mais compaixão...é urgente amar o outro- confiar- sem aquele familiarismo bafiento da época salazarista mas um amor humanista e que con VIDA!! Estar na Europa incentivou algumas politicas ambientais obrigatórias, caso contrário o nosso Estrago seria ainda maior, mas criou um enorme espartilho apenas para quem é funcionário público. Os restantes ( muito poucos) e tb portugueses lucram, gastam, e destroem bens comuns: a mobilidade, o ar, a água, o solo, a PAZ!!!

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