Parto de Madrugada
Sem nada nos bolsos
Enquanto o Sol dormir.
Liberto-me da exaustão
Encontro o nada e o tudo
Parto só com minha alma
Tal como nasci
As mãos vazias
E outro olhar
Limpo, fresco e sereno
Parto de Madrugada
Ao encontro das estrelas e do amanhecer
Não preciso de diamantes nem carros caros
Estou nú e entrego-me à madrugada
Parto de Madrugada
João Soares, 20/6/2021
2 comentários:
Olá João. Lindo este poema. PARABÉNS.
Muito obrigado! Abraço.
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