segunda-feira, 20 de junho de 2022

Parto de Madrugada

Parto de Madrugada
Sem nada nos bolsos
Enquanto o Sol dormir.

Liberto-me da exaustão
Encontro o nada e o tudo

Parto só com minha alma
Tal como nasci

As mãos vazias
E outro olhar

Limpo, fresco e sereno

Parto de Madrugada
Ao encontro das estrelas e do amanhecer
Não preciso de diamantes nem carros caros
Estou nú e entrego-me à madrugada

Parto de Madrugada

João Soares, 20/6/2021

2 comentários:

João Paulo Soares disse...

Olá João. Lindo este poema. PARABÉNS.

João Soares disse...

Muito obrigado! Abraço.