Para se se fazer um copinho o plástico precisa ser derretido, colocado em uma forma e ir para o frigórico a -18ºC . Esse processo exige bastante água.
Garantem os produtores de copos de plástico que a maior parte dela é reutilizada. Mas, pelo menos, meio litro vai embora.
A produção de copo descartável chega a consumir 500 ml de água, enquanto a lavagem feita na pia utiliza 400 ml, como estimou a Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFSP) Itapetininga.
A lavagem na máquina é ainda mais económica e gasta apenas 100 ml por copo de vidro, isto é, apenas 20% do que é gasto para se produzir um copinho plástico.
Os copos de plástico mais procurados do mercado têm capacidade para 200 ml de plástico e custa R$ 0,02. O de 300 ml, que custa R$ 0,04, tem o tamanho mais parecido com o copo de vidro utilizado em casa.
O copo de plástico mais firme, o cristal, custa R$ 0,16 centavos cada.
Para quem está a passar pela falta de água para lavar louça (note-se que a crise hídrica de São Paulo está a durar perto de 16 meses!!) a compra do copo de plástico pode ser a solução do momento. A longo prazo, pode contribuir para prejudicar ainda mais o abastecimento.
Fonte (adaptado): Globo
1 comentário:
Contudo, o problema do copo de plástico não é a água que gasta, isto é, se a água potável fosse um recurso ilimitado, o copo de plástico já não teria problema nenhum? O problema está na duração do mesmo, que foi feito com esse mesmo propósito. Usar uma vez! Mesmo que queira lavar não vai durar muito tempo. Já para não falar das muitas substâncias nocivas que vão para os alimentos/líquidos quentes...
Copos, canetas, roupa, cápsulas de café, brinquedos, telemóveis, tudo tem uma vida útil reduzidíssima, e é feito para isso mesmo.
Se faço isto com as pequenas tarefas do dia a dia, num pequeno almoço por ex. Tiro um café de uma cápsula, para um copo descartável e como um bolicao, alimento-me, é rápido e cómodo e não sujo nada!! Fantástico!
Acontece que estes movimentos não nutriu (de nutrir) a pessoa. Nem corpo, nem alma. Contudo, esta “descartávelização” não se fica pelo pequeno-almoço. Estes movimentos continuam no dia a dia, não só na alimentação do corpo, daí vermos as novas doenças a brotar como cogumelos, nem a alma, com a relação com o mundo que nos rodeia, com a relação com o outro. Relações, trabalho, natureza, consumismo, tudo está lá para ser meio, e não ser fim em sí mesmo. Está lá para retirar proveito disso. Não para nos enriquecermos.
O que é o império de eucalipto senão isso mesmo? (atenção que não sou contra nenhuma árvore, planta, animal, apenas contra ao fim que fazem dele)
o que é o trabalho, se não a coisificação do outro?
O que é o nosso filho, senão a nossa vitória ou a nossa derrota?
O que é a democracia?
Ter conhecimento hoje é muito difícil, não que não haja meios para dispor do conhecimentos, mas é difícil por sí mesmo, cansa, é angustiante, é preciso roer a caneta, é preciso abrir muitas vezes o dicionário e descobrir novas palavras. É preciso conhecermo-nos.
Uma vez que a conversa já vai longa, vou comer um bolicao e um nespresso (chique!), ao som da RFM, pois o call of duty espera por mim!
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