Ciência Hoje, 2011-05-13
Para verificar esta situação, a equipa de
cientistas colocou telemóveis em várias colmeias sob condições controladas e, em 83 experiências, registou a reacção das abelhas quando o aparelho estava desligado, em stand by ou a realizar uma chamada.
De acordo com o estudo, o zumbido produzido pelos insectos aumentou mais de dez vezes quando se recebia uma chamada, voltando depois ao normal quando o aparelho era desligado ou colocado em stand by.
Daniel Favre, cientista que liderou esta investigação, referiu que este estudo permitiu esclarecer que as ondas produzidas pelos telemóveis “irritam” as abelhas. “Elas emitem um sinal para evacuar a colmeia, mas ficam tão confusas que muitas morrem ao voar”, explicou.
Este trabalho não é o primeiro a relacionar telemóveis e a morte de abelhas. Em 2008, um investigador alemão descobriu que os insectos recusavam-se a voltar à colmeia quando estes aparelhos eram colocados à volta da estrutura, sendo que acabavam por desorientar-se e morrer.
Em Março de 2010 um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou para a queda repentina na população de abelhas, que está a ser provocada por uma “tempestade de perigos e ameaças”. Cientistas já identificaram mais de dez factores de risco para estes insectos que vão desde a utilização de agro-químicos à perda de flores endémicas.
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Este trabalho não é o primeiro a relacionar telemóveis e a morte de abelhas. Em 2008, um investigador alemão descobriu que os insectos recusavam-se a voltar à colmeia quando estes aparelhos eram colocados à volta da estrutura, sendo que acabavam por desorientar-se e morrer.
Em Março de 2010 um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) também alertou para a queda repentina na população de abelhas, que está a ser provocada por uma “tempestade de perigos e ameaças”. Cientistas já identificaram mais de dez factores de risco para estes insectos que vão desde a utilização de agro-químicos à perda de flores endémicas.
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