quarta-feira, 20 de julho de 2011

Eis a face mais negra de intervenção pós-FMI - ou lutas até ao fim contra eles e mais pessoas no mundo DIZER UM BASTA!!! ou VAMOS morrendo em agonia....começando pelos mais fracos e a submissão completa até...não sei?

Sem saber que estava sendo gravado, Diretor do IBAMA reconhece intenção de exterminar índios




Sem saber que estava sendo gravado, Diretor do IBAMA reconhece intenção de exterminar índios


Em entrevista a uma equipe de TV da Austrália, sem saber que estava sendo filmado, o presidente do IBAMA, Curt Trennepohl, sugeriu que o Brasil faria com os índios a mesma coisa que a Austrália fez com os aborígenes, população nativa do país da Oceania que foi praticamente extinta do continente por colonos britânicos em campanhas de extermínio no século 19.

A TV fazia uma reportagem sobre a licença de instalação da usina de Belo Monte, assinada por Trennepohl. Indagado pela repórter se sua função seria de “cuidar do ambiente”, ele respondeu: “Não, meu trabalho é minimizar os impactos”.

Irritado com o tom recriminatório adotado pela jornalista, Trennepohl rebateu: “Vocês têm os aborígenes lá e não os respeitam”. Ouviu de réplica: “Então vocês vão fazer com os índios a mesma coisa que nós fizemos com os aborígines?”, para em seguida confirmar: “Sim, sim”.

Fonte: aqui e aqui
O EXEMPLO DA INTERVENÇÃO DO FMI NO BRASIL

1) Relação entre FMI e o Brasil
A relação entre o FMI e o Brasil especificamente, foi constituída de altos e baixos no decorrer dos anos.
“Durante os anos 80, em decorrência da crise, da divida externa e da delicada situação do balanço de pagamentos brasileiro, o país recebeu assistência financeira e cumpriu vários programas de ajusteeconômico monitorados pelo Fundo” (ALMEIDA, 2006).
a) 1949 - Primeira Operação contratada pelo Brasil com umas das organizações de Bretton Woods. Na década seguinte começaram as operações com o Fundo Monetário, com o aval do Eximbank.
b) Com eleição de Juscelino Kubtischek foi rompido um acordo stand by negociado no ano anterior pelo Ministro Lucas Lopes.
c) 1961- Após renuncia de Jânio Quadros novo acordo stand by, cujo acordo teve impacto importante no âmbito econômico, que foi a unificação dos diferentes regimes cambiais.
d) Durante a presidência de João Goulart, o Brasil não chegou a contrair empréstimo com as entidades internacionais.
e) Com o governo militar (1965 a 1972) houveram sucessivos acordos stand by.
“De fato esses acordos não eram necessários do ponto de vista estrito da balança de pagamento,
justificando-se apenas como uma espécie de “selo de qualidade” das políticas econômicas implementadas nessa fase de estabilização.” (ALMEIDA, 2006)
f) Fase do milagre econômico brasileiro (1967) e a primeira crise do petróleo (1973), o governo evitou fazer acordo com o FMI.
“De resto, o FMI teve papel pouco ativo na fase de grandes turbulências dos anos 70, atingindo ele mesmo pela alteração quase completa dos fundamentos que tinham presidido sua atuação institucional desde a assinatura de Bretton Woods: o regime de paridade fixa e a conversibilidade do dólar em ouro a uma taxa
estável“ (ALMEIDA, 2006).
g) 1979 – Nova crise do petróleo, agravando ainda mais as transações correntes da Balança de Pagamentos do Brasil, porém o governo Figueiredo hesitou em primeira instancia de recorrer ao FMI, somente recorreu quando a situação estava fora de controle .
h) 1983 - é negociado um acordo conhecido como “EFF” (Extend Fund Facility), e no final do regime militar o Brasil beneficiou-se de créditos emergências do FMI.
“Mas não conseguiu cumprir parte das exigências e requerimentos formulados pelo staff do órgão e estabelecidos por sua diretoria pois não obtinha condições políticas para um conjunto de reformas tendentes a desindexar a economia brasileira e a colocar as contas públicas sob controle” (ALMEIDA, 2006)
i) A partir de 1985 – O Brasil passa a depender do FMI. O governo anunciou a suspensão dos pagamentos dos juros sobre a divida oficial, com o objetivo de pressionar novas facilidades creditícias.
j) Em 1987 – O governo declarou uma moratória e, envolvendo o pagamento de juros dos empréstimos dos credores privados.
k) 1990 – Com o Presidente Fernando Collor de Mello foi possível o ajuste estrutural, via  da economia, levando ao Plano Real, o que ocasionou uma solução parcial do problema da
dívida.
l) 2002 – O Brasil torna-se cliente do FMI
Atualmente o Brasil não tem nenhum acordo com o Fundo Monetário. Em 2005 o Brasil hesitou em renovar acordo com o mesmo.
Segundo Lula “Agora temos a chance de imperdível de andar por nossas próprias pernas”
De acordo com Antônio Palocci (2006):
“Pelos acordos com o FMI, o Brasil se comprometia a fazer superávits primários, um dinheiro economizado para pagar os juros e, com isso, impedir o descontrole do gerenciamento da dívida pública. Quanto maior o aperto fiscal, menor é o recurso disponível para investimento em geral. Sem o FMI, é possível agora que o governo afrouxe suas metas fiscais, liberando assim mais dinheiro para investimentos”.
Um ponto a contrapor do beneficio de o Brasil não depender mais do FMI é que “as condicionalidades tradicionais, impostos pelo Fundo, já foram complemente internalizadas, expressando-se agora em leis brasileiras e coincidindo com opões internas de política econômica” (BENJAMIN, 2006).

5. Considerações Finais
Abordamos nesse artigo, um histórico da instituição do Fundo Monetário Internacional, na conferência de
Bretton Woods. Analisamos também as relações do Brasil com o FMI desde sua fundação, uma vez que
participou desse processo.
Como país em expansão, as relações do Brasil com o FMI propiciaram planos de desenvolvimento, como
podemos notar pela seqüência cronológica com que os acontecimentos foram abordados.
Entretanto, devemos observar a relação de dependência existente nas negociações com o FMI, que sendo
administrado pelos países membros, possue maior percentual por parte dos Estados Unidos.
Julgamos proveitoso o pesquisa desse assunto, pela importância que assume em nossa área de estudo,
podendo fazer uma ponte entre os fatos ocorridos e as negociações que por ventura ocorrerem.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, P. R. De. Disponível em: . Acesso em 23 maio 06.
BANJAMIN C.; RIBEIRO, R. T.; Disponível em: . Acesso em 07 jun. 06.
KRUGMAN, P.R.;OBSTFELD, M. Economia International – Téoria Política. São Paulo: MAKRON Books,
Fonte: aqui



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