domingo, 22 de setembro de 2019

Blavatsky, ONU e Democracia



Nem sempre o público percebe com facilidade qual é a relação entre o movimento teosófico e a democracia. Alguns estão desinformados a respeito da posição da filosofia esotérica diante de fenómenos como o nazismo, o fascismo e outras formas de ação autoritária.
 
Para obter uma perspectiva mais clara da questão, será útil recordar certos fatos básicos da história. Eles nos fornecem pistas sobre a misteriosa ligação dinâmica entre o trabalho de H. P. Blavatsky no século 19 e a situação humana na primeira parte do século 21. Há “coincidências” interessantes e alguns indícios numerológicos que podem ser organizados em cinco itens. 
 
1) Helena Blavatsky construiu a base conceitual de uma fraternidade universal da humanidade que é inseparável do sentimento de respeito em relação a cada povo, cada cultura e cada indivíduo. No plano oculto, não é mera coincidência o fato de que o  final da Segunda Guerra Mundial na Europa e a vitória dos países democráticos contra o nazismo são celebrados  exatamente no mesmo dia em que a sra. Blavatsky encerrou a sua encarnação. A fundadora do movimento esotérico moderno morreu em 8 de maio de 1891. A Guerra na Europa acabou em 8 de maio de 1945. 
 
2) Harry Truman, o presidente dos EUA que liderou os momentos finais da Segunda Guerra Mundial, nasceu precisamente a 8 de Maio, em 1884. Ele foi o 33º presidente. 
 
3) O movimento teosófico foi fundado em 1875, na cidade de Nova Iorque. A Organização das Nações Unidas foi criada em 1945, exatamente sete décadas ou setenta anos depois. A sede está estabelecida em Nova Iorque. Isto é, na mesma cidade onde o movimento teosófico foi fundado. 
 
4) A Carta das Nações Unidas começa com uma vigorosa proclamação do primeiro objetivo do movimento teosófico – a Fraternidade Universal.  Embora esteja longe da perfeição, o movimento teosófico é uma semente de fraternidade universal, do mesmo modo que a ONU é um instrumento da sua germinação no plano visível e externo. É inútil acusar uma muda de árvore de não ser uma árvore adulta. 
 
5) A criação do movimento teosófico em 1875 serviu como um modelo oculto ou arquétipo para a ONU, mas a concepção do movimento não foi um processo inteiramente novo. Os EUA, como país, foi uma profunda fonte de inspiração para a estrutura do movimento teosófico.  
 
HPB escreveu: 
 
“Nascida nos Estados Unidos, a Sociedade foi constituída seguindo o modelo do seu país natal.  Este último, omitindo da sua Constituição o nome de Deus para que isso não fosse um dia um pretexto para se fazer uma religião de estado, oferece igualdade absoluta nas suas leis para todas as religiões. Todas elas apoiam o Estado e são por sua vez protegidas por ele. A Sociedade, modelada de acordo com esta Constituição, pode ser corretamente chamada de ‘uma República de Consciência’.” [1] 
 
Por isso,  se de vez em quando as políticas do governo dos EUA refletem aspectos negativos do atual carma humano,  e parecem em muitos aspectos erradas e injustas, pode ser sábio deixar que passem mais alguns séculos –  talvez mais alguns milhares de anos –  antes de ficarmos muito frustrados.  
 
Enquanto isso, podemos tomar conta da nossa própria e até certo ponto precária “República de Consciência”,  o movimento teosófico, a futura árvore de fraternidade universal. Estaremos  cumprindo o nosso próprio dever da melhor forma possível? Somos uma saudável fonte coletiva de inspiração para o resto do reino humano? Estamos nós livres de “reis”, “papas”, “bispos” – e “candidatos a estes papéis”,  no movimento teosófico como um todo? 
 
Não existe, provavelmente, separação oculta entre os diferentes grupos teosóficos, nesta “república de consciência”.  E  esta ausência de separação interna cria uma responsabilidade comum para cada um e para todos os estudantes de teosofia.  
 
Essa responsabilidade pode incluir uma parte significativa do destino da humanidade nas próximas décadas e nos séculos que virão. 

Movimentos anti-lítio de Viana também protestaram na baixa de Lisboa

Fonte: O Minho, 21 de Setembro

Cerca de quatro centenas de manifestantes de diferentes movimentos independentes de defesa do ambiente e de proteção do património rural protestaram este sábado em Lisboa, contra a concessão e exploração a céu aberto do lítio em Portugal.

Entre os manifestantes, estavam perto de uma centena de pessoas vindas de vários locais do Minho, como Viana do Castelo, Barcelos, Vizela ou Caminha.

O MINHO falou com Vasco Morais, responsável pelo movimento Amonde – Lítio Não, de Viana do Castelo, que fez um balanço positivo da participação do Minho neste protesto levado a cabo na capital, que contou ainda com o movimento SOS Serra d’Arga (Viana) e SOS Cávado (Braga)

Vasco conta que, só de Viana do Castelo, deslocaram-se a Lisboa cerca de 70 pessoas, tendo sido um autocarro alugado para o efeito. Apontou ainda representantes do concelho de Vizela, Barcelos ou Ponte de Lima. O responsável vinca a importância desta manifestação para que não se faça “tudo pela calada”.

“Gostei de ver tanta gente unida por esta causa, porque é necessário alertar a população para as intenções do Governo, e se as pessoas não fazem nada, o Governo faz o que quer e, pior, fazem tudo pela calada”, salientou.

Vasco Morais explica que na freguesia de Amonde, em Viana do Castelo, já existiu em tempos uma mina de estanho, e que a população local não vê com bons olhos a reabertura de uma mina nas proximidades.

“As pessoas têm assistido a várias palestras e contactos pelas redes sociais e estão a ficar sensibilizadas com o nosso protesto”, alerta.
Mais de 500 pessoas de todo o país em Lisboa

“Levámos esta questão à Assembleia da República pela voz do deputado José Luís Ferreira, para questionar o ministro [do Ambiente], para saber como é que se assina um contrato sem um estudo de impacte ambiental”, disse à agência Lusa Mariana Silva, candidata do partido Os Verdes pelo Círculo de Lisboa às eleições legislativas de 06 de outubro próximo.

E prosseguiu: “O que está em questão é este tipo de exploração mineira, que nós sabemos que vai ter consequências não só para as populações como para os solos, e como é que se assina um contrato antes de se fazer um estudo de impacte ambiental para avaliar se é ou não possível fazer esta exploração e se é ou não válido para aquelas populações em termos ambientais a exploração em Morgade [concelho de Montalegre]”.

Foto: Vasco Morais

Foto: Vasco Morais

Foto: Vasco Morais
Os manifestantes, que se juntaram hoje à tarde na Praça do Rossio, na baixa de Lisboa, subiram o Chiado até ao Largo Camões, onde se concentraram numa ação de protesto gritavam “Não à Mina, Sim à Vida!” e “Governo escuta: Sim à água, não ao lítio!”, e empunhavam cartazes em que se lia “Travar o ataque contra a biodiversidade!, “Não à desertificação!”, “ Não ao lítio!”, “Cancro!”.

O rufar de tambores e os gritos ecoaram entre o olhar dos turistas que iam passando pelos manifestantes.

Mariana Silva disse ainda à Lusa que se tratam de “terrenos classificados”, lembrando que, por isso, “há outros projetos e investimentos que podem ser feitos naquela zona”.

Além disso, alertou que a exploração do lítio “irá trazer graves problemas para os solos, para os lençóis de águas e até para as populações que podem desaparecer com a exploração deste minério”.



Foto: Vasco Morais

“’Os Verdes’ não são totalmente contra a exploração de minério. Temos que ver caso a caso. Até porque se nós temos recursos no nosso país eles devem ser explorados com peso e medida e não em nome do lucro de alguns”, sublinhou, adiantando que “se estes terrenos são públicos não podem ser explorados por privados”.


Para Mariana Silva, os recursos naturais “são de todos” e, no caso de Morgade, devido a um processo que “não foi bem esclarecido”, daí “prestar toda solidariedade” às populações e a trabalhar no parlamento para que o Governo “não continue” a fazer este tipo de contratos de exploração.


Já Maria do Carmo Mendes, representante da aldeia de Bargo, na Serra da Argemela, e uma das organizadoras do protesto, disse aos jornalistas que quer que o Governo “os oiça” e olhe para eles.




Foto: Vasco Morais


E avançou: “Até hoje estamos à espera de resposta [por parte do Governo]”.

Depois de ter sido aprovada uma recomendação em plenário da Assembleia da República a pedir ao Governo que “não concedesse a exploração na Serra da Argemela”, alertou a ativista, continuam sem resposta.

Disse também que, consoante a resposta do Governo, vão voltar à rua depois das eleições e “fazer o que for preciso”~, e alertou para “uma certa permeabilidade entre o sistema político e o mundo empresarial” no caso do lítio.

A ativista referiu ainda que vai ser criada uma plataforma conjunta entre todos os movimentos independentes por esta causa depois das eleições legislativas de 06 de outubro.

sábado, 21 de setembro de 2019

Algas - Grandes condicionadoras do solo


Às algas atribui-se o princípio de toda vida em “terra firme”, por serem micro plantas clorofiladas capazes de captar tanto seu carbono como seu azoto do ar. Nos solos tropicais e subtropicais, constituem o grupo de microrganismos de maior expressão.

As algas que despertam o interesse maior na agricultura são as algas Cyanophyceae ou verde-azuladas que vivem na superfície do solo, quando este tiver umidade adequada. Necessitam da incidência direta da luz para sua vida, que, graças à clorofila formada, é completamente autótrofa. Captam o CO2 do ar, que fotossintetizam como as plantas superiores, formando carboidratos. Fixam azoto para a formação de suas proteínas e retiram somente minerais do solo.

Elas cobrem suas paredes celulares com uma massa mucilaginosa para protegê-las contra um ressecamento rápido e podem formar colônias gelatinosas, como, por exemplo, a alga Nostoc. Possuem um poder muito grande de embebimento com água, podendo absorver até 12 vezes o seu volume, perdendo a água somente muito lentamente.

Penetram no solo e cobrem-no com uma camada mucilaginosa que confere um aspecto esponjoso à superfície, aumentando seu poder de infiltração e de retenção de água útil. São verdadeiras condicionadoras de solo. Enriquecem-no com matéria orgânica e azoto, aumentando sua porosidade, com resistência ao ressecamento e à erosão.

Podem ser encontradas em grande quantidade dentro do solo, porém, seu número elevado não indica atividade. No escuro estão em estado de sobrevivência, praticamente inativas, tendo vida heterótrofa, isto é, sua vida depende da presença de matéria orgânica, uma vez que não conseguem formar clorofila. De modo que em solos secos, sem matéria orgânica, a sua sobrevivência é ameaçada.

Sua vida ativa depende, como de qualquer microrganismo, das condições do meio ambiente, que deve possibilitar a velocidade máxima das reações de suas enzimas e a produção de enzimas depende da idade do organismo.

Como a atividade enzimática é restrita a determinada faixa de pH, este é de suma importância para as algas. Muitas preferem um pH neutro a alcalino, porém, existem centenas de cepas adaptadas à vida em solos ácidos com pH entre 5,3 e 5,6. A temperatura tem pouca importância para a vida ativa das algas, podendo elas crescer de 40ºC a 600ºC e ocorrem tanto em lagos como em solos desérticos, onde formam crostas superficiais, possibilitando o verdejar explosivos dos desertos após uma chuva. As condições básicas para sua vida são humidade e luz. Daí sua importância grande para as zonas tropicais com estação seca e estação de águas. No início das águas, o solo está descoberto, exposto à luz solar e à água das primeiras chuvas. É a época em que as algas se multiplicam explosivamente, condicionando o solo para a vegetação seguinte e fixando azoto.

Essa multiplicação não ocorre após a queimada do campo, nem após uma adubação pesada com sulfato de amônio ou após a adição de sulfato de cobre, que se junta à água de irrigação do arroz.

É sabido que se pode evitar a proliferação de algas na água de irrigação adicionando-se 2,5 kg/ha de sulfato de cobre. A queimada de pastos tropicais faz as algas desaparecerem e os mosquitos de solo apareceram, já que antes eram controlados pelas algas, especialmente em lugares bastante úmidos.

Provavelmente toda fixação de N2 por solos úmidos em presença de luz, reportada por muitos autores, se deva às algas verde-azuladas.

As fixadoras mais poderosas entre as algas são Aulosira fertilíssima, Tolypothrix temuis, Nostoc spp, Cylindrospermos musicola, Anabaena spp e A. Unispora, A. Cylindrica e outros.

A fixação de azoto varia conforme o ambiente, a eficiência das algas e os microrganismos acompanhantes, podendo alcançar até 90kg/ha, o que equivale a 450 kg/ha de sulfato de amônio.

A fixação eficaz depende, porém, não somente da nutrição de alga mas também de outros microrganismos com quem vivem associadas ou até em simbiose. Tanto as células vivas como os heterocistos podem fixar azoto. Para que possam fixar azoto, necessitam igualmente de um certo nível de cálcio, fósforo e molibdénio no solo.

Mas, não fixam somente azoto como mobilizam igualmente fósforo no solo. A fixação de N2 na sombra, por exemplo, em solos pastoris, depende da intensidade da luz no período precedente, da concentração de CO2 e da quantidade de glicose formada. A glicose aumenta a fixação na luz e a prolonga no escuro.

Todas as algas verde-azuladas crescem melhor em solos afrouxados por cultivação do que em terra nativa, fixando em solos arejados até 10 vezes mais N2.

Na natureza, as algas nunca aparecem isoladamente mas sempre em associações ou até simbiose com raízes, fungos, protozoários ou bactérias. Os líquens são um exemplo bem conhecido. 

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Esta é uma emergência climática


Já está entre nós. Não estamos falando do último anúncio de um filme de terror. Estamos a falar de uma realidade científica com graves consequências no nosso quotidiano. Falamos sobre mudanças climáticas. Dessas tempestades e incêndios extremos que assolam nossos territórios, dessas ondas de calor e poluição que matam, de nossos agricultores arruinados e de todas as perdas econômicas e de empregos devido aos desastres climáticos.

Sim, estamos vivendo uma emergência climática. Ou seja, uma situação perigosa que requer ação imediata. Não apenas para proteger nossos filhos e filhas amanhã, ou as pessoas que sofrem com isso e que migram pelo mundo, mas também hoje para nos protegermos.

Para isso, o mais urgente é que se forme um governo que tenha como projeto de país e de forma transversal a luta a favor do clima. E se a irresponsabilidade política vencer e voltarmos às eleições, pelo menos a ação climática é finalmente uma prioridade eleitoral dos partidos (e da media) antes de 10 de novembro, o que não foi o caso nas últimas eleições de abril.

Entretanto, que seja cooperativa, coligação ou contorcionismo; um “governo de emergência climática” já aprovaria uma Lei de Mudanças Climáticas que estabelece uma redução de pelo menos 55% de nossas emissões de CO2 antes de 2030. Eu apostaria em uma transição energética rápida e poderosa com redução substancial da procura de energia, o fecho de refinarias a carvão até 2025 e um sistema de eletricidade 100% renovável até 2030. Produziria uma revolução de mobilidade em favor da saúde e do clima, reduzindo drasticamente o número de carros de combustão individual, mas aumentando significativamente o transporte público proporcional, a partilha de carros elétricos e bicicletas, nas cidades em escala humana. E por fim, lutaria por outro modelo agrícola e alimentar,

Mas obviamente o clima é importante demais para ser deixado apenas nas mãos dos políticos. Também está nas mãos dos cidadãos agir no dia-a-dia. Embora haja uma maior responsabilidade sobre os ombros de quem mais polui e tem mais capacidade de decisão, os cidadãos podem e devem apontar de forma coerente o caminho para uma sociedade mais sustentável e justa.

Existem milhares de maneiras úteis e acessíveis de proteger o clima e, ao mesmo tempo, aumentar nossa qualidade de vida: comprar produtos locais, sazonais e orgânicos, comer menos carne e mais proteína vegetal, andar de bicicleta ou transporte partilhado, contratar e investir em energia limpa, usar menos aviões e mais comboios, reutilizando e reciclando em vez de usar e deitar fora, ou preferindo produtos duráveis ​​e éticos à indústria de baixo custo da obsolescência programada. E quando você coloca essa mudança transformadora em prática coletivamente – seja com os seus vizinhos, numa empresa ou num movimento social – o efeito multiplicador é avassalador e imparável.

Finalmente, também está em nossas mãos exigir que a Espanha declare uma emergência climática e aja agora. Por isso, "em defesa do presente e do futuro, de um planeta vivo e de um mundo justo", mais de 300 organizações convocaram a mobilização no dia 27 de setembro. Para este dia da "greve mundial pelo clima", somos encorajados -e eu me uno!- a apoiar a greve estudantil, a greve dos consumidores, as paralisações ou as concentrações simbólicas de 4 minutos e 15 segundos, entre 11 e 12 horas da manhã daquele mesmo dia. Vamos lá e convidamos nossos amigos, familiares e colegas para fazerem também!

Sim, as mudanças climáticas estão entre nós. Mas cabe a nós transformar essa ameaça numa oportunidade histórica. Vamos evitar o pior mudando a sociedade para melhor.

Blogue

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Projeto Bioscan quer Implementar Sistema de “Códigos De Barras” de DNA para a Identificação de Espécies



Este projeto à escala mundial tem como objetivo implementar um sistema universal de identificação de espécies baseado em códigos de barras de DNA.​

Filipe Costa, investigador no Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e professor na Escola de Ciências da Universidade do Minho (UM), participa no consórcio BIOSCAN, um projeto à escala mundial que conta para já com mais de mil investigadores de 31 países.

O primeiro grande objetivo do BIOSCAN é criar uma biblioteca digital de sequências de códigos de barras de DNA que permita servir de referência para a identificação de espécies.

A ideia é que ao recolher a sequência de DNA de um espécime não conhecido seja possível usar essa base de dados para o identificar.

Este projeto pretende também analisar a comunidade de organismos e de microrganismos que coabita com cada espécie. Esta comunidade é conhecida por simbioma.

“Isso é muito importante porque nos vai permitir perceber as interações entre espécies que até agora não seriam fáceis de identificar sem recurso a esta tecnologia”, reforça.

O BIOSCAN vai ainda fazer a monitorização de comunidades biológicas à escala global na tentativa de iniciar a implementação de um sistema global de biomonitorização.

Este sistema vai funcionar de forma semelhante a uma estação meteorológica, fornecendo informação muito detalhada e em múltiplos pontos do globo sobre as comunidades biológicas com o objetivo de as monitorizar.

Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | CBMA

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Os militares dos EUA são mais poluidores do que cerca de 140 países



"Em 2017, os militares dos EUA compraram cerca de 269.230 barris de petróleo por dia e emitiram mais de 25.000 quilotoneladas de dióxido de carbono, queimando esses combustíveis. A Força Aérea dos EUA comprou US $ 4,9 bilhões em combustível e a Marinha US $ 2,8 bilhões, seguida pelo exército por US $ 947 milhões e os fuzileiros navais por US $ 36 milhões."

Com as eleições presidenciais para 2020, os democratas tem em sua pauta grandes iniciativas climáticas, cabe saber se a redução das emissões de carbono pelos militares americanos será tratada na política interna e nos tratados climáticos internacionais.

US military is a bigger polluter than as many as 140 countries – shrinking this war machine is a must

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Rebelião pelo Clima



No âmbito da primeira onda de mobilizações da plataforma ibérica 2020 Rebelión por el Clima, alinhada na plataforma europeia By 2020 We Rise Up, temos um plano de acção para este outono.


20 a 27 de Setembro: Semana pelo Futuro
No âmbito das mobilizações pela greve climática global, vamos organizar uma semana cheia de acções.

Podem ver as acções planeadas e podem publicar as vossas acções aqui: https://actionnetwork.org/event_campaigns/greve-climatica-portugal



27 de Setembro: Greve Climática Global

Respondemos ao apelo internacional para a realização de uma Greve Climática Global. Em Portugal, queremos que este protesto seja abrangente sem deixar de ser contundente. As experiências passadas, quer nas greves climáticas estudantis de 15 de Março e 24 de Maio, quer nas marchas mundiais do clima e nos protestos contra a exploração de petróleo e gás dos últimos anos, demonstram que tal é possível. Queremos construir este processo com diferentes sectores da sociedade civil, uns mais próximos destas lutas, outros em aproximação.

Manifesto inteiro e a lista das organizações que convocam a greve: www.salvaroclima.pt


A partir do dia 27 de Setembro: Semana de Rebelião
No dia 27 de Setembro, logo à seguir à Greve Climática Global, lançaremos uma acção de desobediência civil em massa. Com acções disruptivas, vamos pôr a crise climática na agenda pública e política.

Mais informações: rebeldespelavida.climaximo.pt


7 de Outubro: Rebeldes sem Fronteiras

No dia 7 de Outubro, vamos juntar-nos aos rebeldes em Madrid numa acção massiva ibérica, no âmbito da semana internacional de rebelião.

Mais informações: https://2020rebelionporelclima.net ; https://rebellion.earth

domingo, 1 de setembro de 2019

Curta-Metragem: "Inteligência Arbórea"

Provas e testemunhos científicos que confirmam o que muitos já sabiam: As árvores são inteligentes, podem sentir, fazem amigos e cuidam umas das outras.