Este projeto à escala mundial tem como objetivo implementar um sistema universal de identificação de espécies baseado em códigos de barras de DNA.
Filipe Costa, investigador no Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e professor na Escola de Ciências da Universidade do Minho (UM), participa no consórcio BIOSCAN, um projeto à escala mundial que conta para já com mais de mil investigadores de 31 países.
O primeiro grande objetivo do BIOSCAN é criar uma biblioteca digital de sequências de códigos de barras de DNA que permita servir de referência para a identificação de espécies.
A ideia é que ao recolher a sequência de DNA de um espécime não conhecido seja possível usar essa base de dados para o identificar.
Este projeto pretende também analisar a comunidade de organismos e de microrganismos que coabita com cada espécie. Esta comunidade é conhecida por simbioma.
“Isso é muito importante porque nos vai permitir perceber as interações entre espécies que até agora não seriam fáceis de identificar sem recurso a esta tecnologia”, reforça.
O BIOSCAN vai ainda fazer a monitorização de comunidades biológicas à escala global na tentativa de iniciar a implementação de um sistema global de biomonitorização.
Este sistema vai funcionar de forma semelhante a uma estação meteorológica, fornecendo informação muito detalhada e em múltiplos pontos do globo sobre as comunidades biológicas com o objetivo de as monitorizar.
Saiba mais sobre o investigador em: Researchgate | CBMA
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