A contaminação provém de minúsculas embalagens tóxicas.
O emaranhado de microfibras que se vê em cima tem menos de quatro milímetros de diâmetro, aproximadamente o tamanho dos pequenos organismos aquáticos conhecidos como plâncton.
Semanalmente o cientista Richard Kirby parte da costa de Plymouth, em Inglaterra, com uma rede de arrasto enganchada ao seu barco para recolher plâncton. Ultimamente, encontra quase tanto plástico como plâncton.
Estima-se que anualmente mais de 600 mil toneladas de microfibras de plástico, libertadas durante a lavagem de lãs, poliéster e outros tecidos sintéticos, cheguem ao oceano. O plâncton pode comê-las ou ficar enredado nelas, e os impactes ecológicos ainda não são conhecidos. “A nossa poluição estendeu-se até ao fim da cadeia alimentar marinha”, diz Kirby. “Alterámos o plâncton, causando efeitos que durarão séculos ou milénios.”
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