Por Helena Freitas
A desilusão é um estado emocional complexo, muitas vezes difícil de expressar, que se instala quando a realidade se distancia da ilusão que acalentávamos. Constitui um ponto de viragem na jornada de cada um, um momento de confronto com a realidade que pode abalar, perturbar, e até mesmo desencorajar. É uma condição da alma que pode ser tanto superficial quanto profunda, efémera ou duradoura, mas que invariavelmente deixa marcas nas nossas vidas e escolhas futuras.
É importante reconhecer que a desilusão também pode ser um catalisador pessoal. Obriga-nos a refletir sobre nossas escolhas e a amadurecer diante das circunstâncias que nos rodeiam. As cicatrizes que deixa, mesmo que momentâneas, podem ser transformadoras, impulsionando-nos a reavaliar os nossos caminhos e a buscar novos destinos. A desilusão, paradoxalmente, pode abrir portas.
Por que não encarar a desilusão como uma oportunidade para um novo começo? Em vez de do fim de um sonho, pode ser o início de uma jornada diferente, repleta de possibilidades. É nesses momentos desafiadores que descobrimos a nossa verdadeira força e capacidade de adaptação. Então, sim, por que não transformar a desilusão numa porta aberta para um novo caminho?
Por João Soares
Muito optimista essa visão. O problema é quando há/chegamos a crise económica familiar. A crise transforma-se em casos de violência doméstica, filhos contra pais, pais contra filhos. Há um sombra diáfana por detrás disto: a pobreza por causa de uma austeridade provocada pelos ultra-ricos que decidem o destinos das nossas vidas. No fio desta reflexão chegamos ao conceito de citizenwahing.
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