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Autores como Karl Kraus (Viena, 1874–1936) começaram desde cedo a perceber algo que destruiria o papel fundamental da Imprensa.
Já houve um tempo em que o jornalismo era incómodo. Era sinónimo de Informação, liberdade e pluralidade de pensamento e opinião, debate, espírito critico, divulgação literária, científica, Política, etc. Esse tempo morreu!
Os Meios de Comunicação Social (Média) tornaram-se principalmente negócios e instrumentos de propaganda. A Imprensa morreu, o ideal do “jornalista” é uma memória longínqua, as grandes investigações e até a defesa apaixonada de causas fazem parte de um passado distante.
Os Média formam um grupo que vive para propagar e difundir, não o que são as coisas ou o seu ponto de vista, mas aquilo que é a narrativa oficial, diabolizando tudo o que não segue o guião pré-escrito da realidade. São uma Máquina de Propaganda.
Subjugaram-se e/ou foram assimilados por interesses económicos, políticos e até culturais. A sua função é debitar de modo repetido determinadas mensagens e slogans para que o consumidor interiorize que ideias deve repetir e aceitar. A Sociedade da informação é agora a Sociedade da manipulação massiva.
Longe de servir de maneira desinteressada os ideais universais aos quais se arroga, a Imprensa propõe e reserva os seus favores àqueles que têm meios de os pagar e os pagam efectivamente.
Não se trata tanto do fim do ideal, e do domínio do real, mas do triunfo de um falso real, o real construído para consumo obrigatório.
O jornalismo está morto e os Media são a grande prostituta dos dias actuais!
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