terça-feira, 1 de maio de 2012

Doc da Semana: Nicolás Olea- Contaminantes presentes en las cadenas alimentarias


Por que ouvimos tanto sobre disruptores endócrinos nos últimos tempos? O que são e como agem? O Dr. Nicolás Olea, uma das maiores autoridades mundiais no estudo da relação desses poluentes químicos com o cancro, explica neste encontro como eles afetam a nossa saúde e analisa se as empresas, instituições e governos estão fazendo o suficiente.

Disruptores  endócrinos são uma série de substâncias químicas capazes de alterar o sistema hormonal do corpo humano e gerar a sua disfunção, podendo causar diversas doenças relacionadas com a saúde reprodutiva da mulher; distúrbios da função reprodutiva masculina; distúrbios metabólicos; doenças neurológicas; cancro da tiroide; ou distúrbios cardiovasculares.

Estão presentes em alimentos, pesticidas ou produtos de higiene pessoal e seu problema fundamental é que, em geral, seu efeito no organismo é cumulativo e irreversível. Além disso, eles podem ser transmitidos de uma geração para outra sem se manifestar patologicamente.

Intervém:

Nicolás Olea, médico e professor de Radiologia e Medicina Física da Universidade de Granada. Dirige um grupo multidisciplinar que estuda o meio ambiente e a saúde, com especial atenção à relação entre  disruptores   endócrinos e cancro. Ele é uma das maiores autoridades mundiais no assunto.

Este ciclo é possível graças à colaboração de La Casa Encendida com a Cátedra Antonio Bello de Agroecologia da Universidade de La Laguna, o Instituto Canário de Pesquisa Agropecuária (ICIA) e a Fundação Instituto de Agricultura Ecológica e Sustentável (FIAES).

Além disso estes dados, dos EUA e, quiçá globalmente, são (muito) preocupantes.

•Cancro: 1.500.000 diagnosticados a cada ano, mais de 50% dos doentes irão morrer disso.
•Diabetes: 25.000.000 de pessoas estão diabéticos agora, hoje (incluindo crianças) 8.000.000 são terminais.
•Doença cardíaca e ataques cardíacos: 81,000,000 (um em três de cada adulto) tem algum tipo de doença cardiovascular.
•Doença de Alzheimer: 5.400.000 têm o Mal de Alzheimer agora (12,5 % dos idosos)
•Defeitos congénitos: um em cada 33 bebés nasce atualmente nos EUA com algum tipo de defeito congénito (já é o responsável por 20% das mortes de bebés recém nascidos).

Todas as fontes referidas no fim deste artigo: The moral collapse of Western Medicine, 3 Abril 2012 por S. D. Wells

2 comentários:

Margarida Alegria disse...

Ficamos tão arrepiados com tanta coisa que nos faz mal, não só directa como indirectamente, que qualquer dia nada poderemos ingerir sem ficarmos logo doentes..
É trágico! :(

João Soares disse...

Verdade, Margarida. Volta sempre. Beijinhos.