quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Ervin László - A Experiência Akashica: A Ciência e o Campo de Memória Cósmica


O Dr. Ervin Laszlo é um renomeado filósofo, autor e pioneiro no campo dos estudos da consciência, que fez contribuições significativas para a nossa compreensão dos Registos Akáshicos e as suas profundas implicações para a consciência e espiritualidade humanas. Com uma carreira notável ao longo de várias décadas, o Dr. Laszlo mergulhou profundamente nos domínios da metafísica, cosmologia e teoria de sistemas, ganhando reconhecimento internacional como um dos principais pensadores em seu campo.

Nascido em Budapeste, Hungria, em 1932, o Dr. Laszlo foi exposto a uma rica tapeçaria de influências culturais e intelectuais desde tenra idade. Ele prosseguiu os estudos em filosofia, ciências naturais e música, e obteve um Ph.D. em filosofia pela Sorbonne em Paris. Ao longo da sua jornada académica, ele começou a questionar os paradigmas convencionais da ciência e a explorar as interconexões entre as dimensões física, mental e espiritual da realidade.

Uma das contribuições mais inovadoras é a sua exploração dos Registos Akáshicos, um conceito profundamente enraizado nas antigas tradições espirituais e na sabedoria coletiva da humanidade. De acordo com esse conceito, os Registos Akáshicos são um repositório energético que contém o conhecimento e as experiências de todos os seres ao longo do tempo e do espaço. Acredita-se que ter acesso aos Registos Akáshicos permite que os indivíduos se conectem com uma consciência universal, obtendo insights sobre as suas vidas passadas, desafios atuais e potenciais futuros.

Com base na sua extensa pesquisa e exploração, o Dr. Laszlo lançou luz sobre os aspectos científicos e metafísicos dos Registos Akáshicos. Ele propõe que esses registos existam como um campo não físico, uma memória cósmica que transcende o espaço e o tempo. Ele sugere que os Registos Akáshicos servem como uma fonte fundamental de informação e inspiração, acessível àqueles que estão abertos a receber a sua sabedoria por meio de estados profundos de consciência, meditação e investigação intuitiva.

O trabalho do Dr. Laszlo sobre os Registos Akáshicos teve um impacto profundo no campo dos estudos da consciência e na nossa compreensão do potencial humano. Ao reconhecer a existência e acessibilidade desse vasto reservatório de conhecimento, ele oferece um novo paradigma para o  crescimento pessoal, desenvolvimento espiritual e transformação coletiva. As suas percepções sobre os Registos Akáshicos inspiraram inúmeras pessoas a explorar as profundezas de sua própria consciência, buscando orientação, cura e um senso de propósito mais profundo.

2 comentários:

Manuel M Pinto disse...

Carl Edward Sagan
Curiosamente, o grande e genial CARL SAGAN nasceu há 89 anos: 09-11-1934!

Alguns excertos do blogue:
"De Rerum Natura - A natureza das coisas"
Fonte:
https://dererummundi.blogspot.com/2007/08/cosmos.html?m=1

«Carl Sagan (1934-1996), já não está infelizmente entre nós. Mas continua entre nós através dos livros e filmes que nos deixou. Um livro é sempre a voz de um autor que perdura. Sagan afirma-o de uma forma sublime em “Cosmos”:
"Um livro é feito de uma árvore. É um conjunto de partes lisas e flexíveis (que ainda se chamam folhas) impressas em caracteres de pigmentação escura. Dá-se uma vista de olhos e ouve-se a voz de uma outra pessoa – talvez alguém que já tenha morrido há milhares de anos. Através dos milénios, o autor está a falar, com clareza e em silêncio, dentro da nossa cabeça, directamente para nós. (...) Os livros quebram as cadeias do tempo, provam que os seres humanos são capazes de exercer magia” (do capítulo XI, “A persistência da memória”).
Pois é de pura magia que se trata quando o astrofísico norte-americano nos apresenta o Cosmos, desde a Terra que pisamos até aos “biliões e biliões” de estrelas a muitos anos luz de nós. É essa distância enorme entre a Terra e o céu que Sagan tenta encurtar, comunicando-nos que somos filhos das estrelas (“Devemos a nossa obrigação de sobreviver não só a nós próprios, mas ao Cosmos, vasto e antigo, de onde despontámos”, nas palavras finais do livro) e que somos a maneira que as estrelas “inventaram” para se compreenderem a si mesmas (“Somos a encarnação local de um Cosmos que toma consciência de si próprio”).
A Terra é decerto um pequeno ponto mas nele, devido à inteligência humana, pode-se tocar o infinito. Sagan ensaiou dar-nos na prática uma “perspectiva extraterrestre” da Terra e do homem através de experiências efectuadas por sondas da NASA no espaço. Assim, para melhor realçar a insignificância no Cosmos do planeta Terra, conseguiu que uma câmara da sonda Voyager, na periferia do sistema solar, se orientasse para a Terra. Vistos de longe, não passamos, de facto, de um minúsculo “ponto azul claro”. Um ponto na imensa vastidão do universo... E, para melhor revelar a quase inexpressão cósmica da acção humana na Terra, conseguiu que as câmaras da sonda Galileo, a caminho de Júpiter, apontassem para a Terra procurando vida inteligente. Só foram encontrados modestos vestígios... Estas duas observações foram divulgadas “urbi et orbi” pela comunicação social. Por exemplo, o título “Descoberta vida inteligente na Terra” fez furor.
Como poucos cientistas, Sagan conseguiu fazer chegar a ciência ao público. Foi um cientista eminente, com cerca de 500 publicações em revistas científicas (incluindo 37 na “Science” e 30 na “Nature”, as duas revistas de maior prestígio e onde é mais difícil publicar). Foi director científico no programa de várias décadas da NASA dedicado à exploração do sistema solar. Mas, ao mesmo tempo, conseguiu alcançar “biliões e biliões” de leitores através da revista “Parade”, um suplemento dominical incluído em muitos jornais norte-americanos. Entrou por nossas casas adentro através da televisão. Ocupou as nossas bibliotecas com os seus livros, incluindo todos aqueles que a Gradiva publicou em português. Escreveu um romance de ficção coientífica. Conseguiu juntar a NASA e Hollywood para ficar na nossa memória (quem não recorda o filme “Contacto”, com Jodie Foster?).
Depois de Sagan e por causa de Sagan, para o comum dos cidadãos o mundo já não é o mesmo. O mundo tornou-se maior e nós tornámo-nos, com isso, também maiores!.»

Carlos Fiolhais

João Soares disse...

Estimado Manuel Pinto
Mito oportuno a referência a Carl Sagan. Com certeza que Lazlo o terá lido. Embora as pesquisas dele foram mais profundas a nível da Física Quântica e o cruzamento que o filósofo com a Astronomia e outros saberes menos convencionais, ele postula que temos uma memória da origem cósmica em nós.