Onde a Lua cruza os espinhos das estrelas
Onde o Sol espreita pelas raízes da erva
Onde no oceano, no frio do abismo, se descobre o mais profundo prémio da vida
Onde no fruto se antecipa o universo à espera
do infinito ao infinito
Onde na curva do ramo da árvore a silhueta esbelta
do limbo do Éden sagrado
Onde enfim dialogo com os cogumelos e os insectos
e serei água e solo e luz e fogo
Possuo uma agenda cósmica, acima das fronteiras
acima do ódio, bem no alto do mais alto penhasco
João Soares, 17.12.16.
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