Não és um clássico, Zeca! Tuas palavras, canções são húmus! És mais que uma internet que supera as redes sociais. Nem és anónimo. Deste a vida e foste reflexo das tuas causas, que passaram a ser NOSSAS. E elas são intemporais. Há um fio condutor. Há que nos dias de hoje voltar a ter um olhar treinado e VEMOS-TE perto...bem perto de nós!
Era um redondo vocábulo
Uma soma agreste
Revelavam-se ondas
Em maninhos dedos
Polpas seus cabelos
Resíduos de lar,
Pelos degraus de Laura
A tinta caía
No móvel vazio,
Congregando farpas
Chamando o telefone
Matando baratas
A fúria crescia
Clamando vingança,
Nos degraus de Laura
No quarto das danças
Na rua os meninos
Brincando e Laura
Na sala de espera
Inda o ar educa
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