“A crescente interdependência dentro da divisão do trabalho (em oposição à competição pelo controle em mercados espacialmente distintos) significa que as mudanças tecnológicas e organizacionais podem conduzir à aglomeração das atividades dentro de grandes centros urbanos. Marx frequentemente alude a esses processos, mas também aponta que a cooperação ‘permite que o trabalho seja realizado em um espaço estendido’, enquanto a divisão social do trabalho e a abertura de novas linhas de produto estimulam a divisão territorial do trabalho e a dispersão geográfica. A tensão entre a concentração geográfica da produção, por um lado, e a especialização e dispersão territorial, por outro, é muito evidente e não pode ser entendida independentemente do dinamismo tecnológico associado à acumulação de capital. Esses efeitos geográficos criam então oportunidades para os capitalistas individuais adquirirem excesso de lucro (temporariamente) mediante as mudanças de localização.”
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