terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Música do BioTerra : The Smashing Pumpkins - 1979


“1979” é uma homenagem à juventude e toda a dor, angústia e felicidade que a acompanha. Com uma fusão de rock alternativo, new wave e eletrónica, os Pumpkins se depararam com um som atmosférico que parecia definir uma geração. Na época do lançamento, essa faixa soava muito diferente de tudo que a indústria já havia ouvido antes. "1979" foi a última música gravada para Mellon Collie and the Infinite Sadness. Billy Corgan acreditava que pertencia ao álbum e, depois de ouvir que uma versão anterior não era boa o suficiente, reformulou-a em cerca de quatro horas, finalmente com a aprovação de seu produtor.

A música é uma das mais populares e bem-sucedidas da banda. A influente revista online Pichfork classificou-a como a 21ª melhor música da década de 1990. Em 2012, os leitores da Rolling Stone votaram nela como a segunda melhor música do Smashing Pumpkins, com a publicação chamando-a de "sucesso pop melancólico". A canção também foi indicada para Gravação do Ano e Melhor Performance de Rock por um Grupo ou Duo no 39º Grammy Awards, e seu videoclipe correspondente ganhou o prémio de "Melhor Vídeo Alternativo" no MTV Music Video Awards de 1996.

Letra || Lyrics

Shakedown, 1979
Cool kids never have the time
On a live wire right up off the street
You and I should meet
June bug skipping like a stone
With the headlights pointed at the dawn
We were sure we'd never see an end to it all

And I don't even care to shake these zipper blues
And we don't know just where our bones will rest
To dust, I guess forgotten and absorbed to the Earth below

Double-cross the vacant and the bored
They're not sure just what we have in store
Morphine city slippin' dues down to see

That we don't even care as restless as we are
We feel the pull in the land of a thousand guilts
And poured cement

Lamented and assured
To the lights and towns below
Faster than the speed of sound
Faster than we thought we'd go
Beneath the sound of hope

Justine never knew the rules
Hung down with the freaks and the ghouls
No apologies ever need be made
I know you better than you fake it to see

The street heats the urgency of now
As you see there's no one around

Este vídeo é mágico. Ultrapassa a realidade norte-americana. Fala sobretudo dos loucos anos 80. Por isso tem tantas milhões de visualizações. 
Este vídeo é também um pouco autobiográfico. Na idade destes miúdos tínhamos um fulano mais velho e partíamos sem destino. Fizemos uma movida à nossa maneira. Chegamos a ir e vir até à Corunha. Uma vez também fizemos Porto - Ourense. Estava um luar magnífico. Do lado de lá de Espanha, a movida era mais intensa. Os galegos não tinham lista de espera ou porteiros como no Porto. O pessoal circulava democraticamente entre os bares. Ficávamos horas nas Plazas Mayores. Dormíamos num hostal, pensión ou hostel (dependendo do dinheiro que sobrava) e regressávamos domingo. Circulávamos as noites por Porto e Aveiro. Outras entre o Porto e Braga, ver os Mãos Morta. Não perdíamos um bom concerto no Rock Rendez-vous em Lisboa. Ficávamos depois numa Pousada da Juventude.

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