Eleições nos Países Baixos
O Partido para a Liberdade (PVV), liderado por Geert Wilders Wilders, político anti-União Europeia, antimulçumanos e anti-imigração, conquistou 37 assentos nas recentes eleições dos Países Baixos. É mais do que o dobro do total de 2021.
Para o correspondente europeu do The Guardian, Jon Henley, “a surpreendente vitória de Geert Wilders confirma a trajetória ascendente dos partidos populistas e de extrema direita da Europa”.
Viktor Orbán na Hungria
O primeiro-ministro de extrema direita da Hungria, Viktor Orbán, deu suas felicitações a Wilders, em um post no X, e disse: “A Europa está a acordar”. Orbán, em um discurso público, disse que os europeus não deveriam “misturar-se com outras raças”.
“Resistiremos às ideias malucas dos burocratas de Bruxelas, à invasão de imigrantes, à propaganda de género, e resistiremos às ilusões sobre a guerra e à adesão despreparada da Ucrânia à UE”, disse Orbán ao seu partido, segundo a Reuters.
Giorgia Meloni na Itália
Já Giorgia Meloni, cujo partido Irmãos da Itália tem raízes no Movimiento Social Italiano, fundado por seguidores de Mussolini, lidera o governo atual da da Itália.
Embora tenha mudado a sua abordagem sobre a imigração desde que assumiu o cargo, facilitando a legalização de centenas de imigrantes, de acordo com o Politico, ela reforçou a sua retórica anti-LGBT.
Em agosto de 2023, Meloni exigiu que os cartórios registassem apenas os pais biológicos nas certidões de nascimento, deixando os pais do mesmo sexo num limbo jurídico.
Grécia: três partidos de extrema direita no parlamento
Na Grécia, três partidos ultraconservadores conquistaram 12% dos assentos nas eleições de junho de 2023. Um deles, Spartans, é apoiado pelo ex-líder do Golden Dawn (considerado uma organização criminosa), Ilias Kasidiaris, que está, atualmente, na prisão.
Apoio crescente a Marine Le Pen em França
Em França, a candidata Marine Le Pen obteria uma vitória de 55% se enfrentasse o presidente Macron hoje, indicou uma sondagem recente, realizada pelo grupo Elabe para o canal de televisão BFM.
Enquanto Le Pen se prepara para concorrer pela quarta vez à presidência, em 2027, o seu partido promete proteger os judeus franceses daquilo que chama de “o maior perigo”: o islamismo.
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