Está a ocorrer um aquecimento inesperado da Terra. A média geral de sua temperatura é de 15 º C. Estamos chegar como se nota na Europa agora, até mais de 40 graus com mortes de muitas crianças e idosos.
Que cenários poderemos enfrentar? São todos sombrios, caso não ocorrer um salto da consciência coletiva que defina outro caminho e outro destino para o sistema-vida e o sistema-Terra. Não se pode negar que o planeta, dia após dia, está se aquecendo. Os órgãos da ONU que acompanham a evolução deste evento desastroso nos alertam que entre os anos 2025-2027 teremos ultrapassado o acréscimo de 1,5 º C, previstos para 2030 pelo acordo de Paris em 2015. Tudo se antecipou e nesta data, entre 2025-2027, chegaremos ao que está ocorrendo atualmente na Europa: um clima que poderá se estabilizar acima de 35 graus, chegando a 38-40 graus nalgumas regiões do planeta.
Milhões deverão emigrar por não poderem mais viver em suas pátrias queridas e safras serão totalmente perdidas. O Brasil, atualmente,um dos maiores exportadores de alimentos, verá a sua produção profundamente reduzida. Segundo James Lovelock, (Veja, Paginas Amarelas de 25 de outubro de 2006), o Brasil, por causa de sua vasta extensão ensolarada, será um dos mais atingidos pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas.
Os do agronegócio deveriam estar atentos a estas advertências, pois como escreveu o Papa Francisco na encíclica "Laudato Si: como cuidar da Casa Comum", dirigida a toda a humanidade e não apenas aos cristãos: “As previsões catastróficas já não se podem olhar com desprezo e ironia; deixaríamos para as próximas gerações demasiadas ruínas, desertos e lixo”(n.161).
É o que ninguém quer para seus filhos e netos. Mas para isso devemos nos munir de coragem e de ousadia para mudar de rumo. Só uma radical mudança ecológica nos poderá salvar, equilibrando o clima suportável para nós e para os demais seres vivos.
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