Milhares de lisboetas (con)vivem paredes meias com substâncias químicas altamente nocivas e até cancerígenas.
O Parque das Nações não é só uma das zonas mais caras de Lisboa, com apartamentos de luxo necessariamente caros. É ainda e sobretudo uma área contaminada com resíduos particularmente perigosos para a saúde. A reconversão da zona oriental da capital foi elogiada dentro e fora do país, mas os produtos tóxicos continuam ali duas décadas depois.
E este não é um caso isolado. A expansão do Hospital CUF Descobertas está a ser feita em terrenos contaminados no Parque das Nações. No mesmo sítio onde está a ser construído o novo edifício do hospital, existiu durante décadas a refinaria de Cabo Ruivo. Naquele lote ficava, nada mais, nada menos, que a lagoa da refinaria. Não admira que haja ali produtos derivados do petróleo.
A refinaria não era a única “inquilina” daquela zona no
século passado. Ali perto houve um matadouro, um depósito de material de
guerra, um aterro sanitário e até uma lixeira municipal. Foco de
contaminação atrás de foco de contaminação.
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