quando eu morrer
o meu nome crescerá numa nebulosa
ou talvez numa simples flor da natureza.
nesse dia os meus átomos darão flores
estarei tanto no céu como na terra.
esta será a minha verdadeira ceia cósmica.
porque não há-de ela ser tão verdadeira
quanto aquela de que os místicos falam?
depois de morta
será a minha comunhão com tudo quanto é natureza.
serei talvez
a única flor que antes de ver o sol nascer
agradeceu aos deuses o seu nome cósmico.
(maat)
À Maria Azenha
Este teu poema está aqui, comigo, porque me identifiquei completamente com a mensagem!
Um beijo cósmico
Recomendo
Astronomy Picture of the Day - Um serviço da EUD at NASA / GSFC & Michigan Tech. U.
(Saudações mediterrânicas ao meu amigo Ernesto Burgio)
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