A mais pura verdade. Na apropriação do futebol pelo império capitalista, há um ponto de ruptura que também se vê no preço dos bilhetes, defende o jornalista Mickaël Correia sobre histórias do futebol para lá dos golos e das vitórias [in "Uma História Popular do Futebol"] editado em Portugal em 2020.
Conheço imensa gente que dedicou ou ainda dedica (quase voluntariado e à custa de boleias, etc) uma vida inteira a um sub-clube, ou clube desportivo municipal.
Porém um aspecto que me põe muito triste: enchemos as praças e as cidades por um clube de futebol "gordo": Benfica, Porto e Sporting. Mas para denunciar um arboricídio, proteger uma reserva agrícola, uma reserva da Biosfera, alertar para a emergência climática...são sempre minifestações. E para cúmulo, mal se faz uma desobediência civil: há sempre alguém insatisfeito, tem uma perspectiva política por detrás e a acção é motivo de chacota!
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