"Numa investigação feita em 2016 no Reino Unido verificou-se que os adultos passavam em média 54 dias por ano on-line. Em 2006 passavam 42 dias. A tendência é para aumentar, pois “(…) o objectivo das empresas tecnológicas é tornar as interacções virtuais indistinguíveis das reais. O nosso futuro é tornarmo-nos todos “cidadãos digitais”. E à medida que a quantidade de tempo passado on-line aumenta, a quantidade de tempo passada em relação com o nosso meio-ambiente físico diminui. De acordo com o National Trust, em 2016 as crianças britânicas passaram a brincar no exterior metade do tempo que os seus pais passaram. O que estiveram elas a fazer em vez disso? Estiveram a ver filmes ou a jogar jogos de computador. Como, então, podemos esperar que elas cresçam cuidando as criaturas suas companheiras na natureza selvagem, cuidando rãs e aves, esquilos e raposas, montanhas, rios, flores selvagens e florestas? A consequência de despender mais e mais tempo on-line é que o conhecimento das pessoas da, a sensibilidade para com, e a capacidade de se relacionar com a natureza também diminui. Quanto mais nos tornamos “cidadãos digitais”, menos nos sentimos cidadãos do mundo natural"
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