Fiscalizo alojamentos de animais. Sou coordenadora técnica de um canil municipal que recolhe cerca de 3000 animais ano. Vivo no campo. Sou contra a caça.
Sou contra a caça porque:
- muitos dos animais que dão entrada no canil municipal são cães de caça, vitimas de maus-tratos e abandono;
- no âmbito das fiscalizações a alojamentos de animais e durante a campanha de vacinação antirrábica assisto às más condições de alojamentos, de transporte e de tratamento a que estão sujeitos os cães usados para a caça;
-recolho muitos gatos, vivos e mortos, com o corpo cravado de chumbos;
-são-me familiares as expressões: “este não chip porque ainda não o experimentei e se não prestar já não volta” ou “ esse dei-o a um amigo meu, que o deu a outro amigo…” ou “venho entrega-lo porque já não serve para caçar”;
- chovem os pedidos de vacinas antirrábicas administrativas porque a “vacina da raiva tira o faro dos cães”;
- é frustrante e contranatura viver com os solos impregnados por chumbos;
-é revoltante assistir ao dizimar de tudo quanto é animal. Dificilmente a invasão de rolas turcas e a febre hemorrágica dos coelhos conseguem explicar o corpo coberto de chumbos das “minhas” águias, dos “meus” texugos e das “minhas” raposas. Nem o desgraçado do javali que coçava o rabo nas portadas do meu quarto escapou à última época venatória!
- é assustador ter indivíduos armados a rondar a minha casa. E não me venham falar do rigor da atribuição das licenças de uso e porte de arma que eu saco já dos últimos autos de ocorrência da GNR onde se dá nota da presença de crianças com idade inferior a 10 anos, de caçadeira na mão, não vigiadas pelo respectivo progenitor, a rondarem a minha vedação!
- é confrangedor ouvir os chorrilhos de disparates dos “entendidos em tudo e mais umas botas” que tentam desesperadamente justificar aquilo que é injustificável independentemente do ângulo de análise (preservação das espécies, saúde púbica, bem-estar animal...).
- muitos dos animais que dão entrada no canil municipal são cães de caça, vitimas de maus-tratos e abandono;
- no âmbito das fiscalizações a alojamentos de animais e durante a campanha de vacinação antirrábica assisto às más condições de alojamentos, de transporte e de tratamento a que estão sujeitos os cães usados para a caça;
-recolho muitos gatos, vivos e mortos, com o corpo cravado de chumbos;
-são-me familiares as expressões: “este não chip porque ainda não o experimentei e se não prestar já não volta” ou “ esse dei-o a um amigo meu, que o deu a outro amigo…” ou “venho entrega-lo porque já não serve para caçar”;
- chovem os pedidos de vacinas antirrábicas administrativas porque a “vacina da raiva tira o faro dos cães”;
- é frustrante e contranatura viver com os solos impregnados por chumbos;
-é revoltante assistir ao dizimar de tudo quanto é animal. Dificilmente a invasão de rolas turcas e a febre hemorrágica dos coelhos conseguem explicar o corpo coberto de chumbos das “minhas” águias, dos “meus” texugos e das “minhas” raposas. Nem o desgraçado do javali que coçava o rabo nas portadas do meu quarto escapou à última época venatória!
- é assustador ter indivíduos armados a rondar a minha casa. E não me venham falar do rigor da atribuição das licenças de uso e porte de arma que eu saco já dos últimos autos de ocorrência da GNR onde se dá nota da presença de crianças com idade inferior a 10 anos, de caçadeira na mão, não vigiadas pelo respectivo progenitor, a rondarem a minha vedação!
- é confrangedor ouvir os chorrilhos de disparates dos “entendidos em tudo e mais umas botas” que tentam desesperadamente justificar aquilo que é injustificável independentemente do ângulo de análise (preservação das espécies, saúde púbica, bem-estar animal...).
Sem comentários:
Enviar um comentário