terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Tel Aviv restringe ainda mais a liberdade de imprensa


Esta foto enviou-me um amigo meu Prof. Univ. em Tel Aviv. É o dia a dia. Constante presença militar. Diz ele que mesmo a alguns km, ouvem-se na capital os bombardeamentos dos sionistas na Cisjordânia. Os canais televisivos só passam o discurso de Netanyahu.
O governo israelita está a pressionar o jornal de esquerda Haaretz para apoiar o governo na sua condução da guerra na Faixa de Gaza. O ministro das comunicações, Shlomo Karhi, sugeriu a aplicação de multas ao jornal.
O Haaretz, que é um periódico independente (fundado em 1919) tem sido alvo frequente dos governos de direita em Israel. Em 20/10 , o governo promulgou regulamentações de emergência, permitindo o fecho temporário dos media estrangeiros considerados prejudiciais ao país.
O CPJ relata que 57 jornalistas e trabalhadores da mídia foram mortos desde o início do conflito. Isso inclui 50 palestinos, 4 israelitas e 3 libaneses. O Repórteres Sem Fronteiras posiciona Israel em 97º lugar em seu ranking de Liberdade de Imprensa de 180 países, acima da República Centro-Africana e abaixo da Albânia. E destaca: “Sob a censura militar de Israel, reportar sobre várias questões de segurança requer aprovação prévia das autoridades. Além da possibilidade de processos por difamação civil, os jornalistas também podem ser acusados de difamação criminal e "insultar um funcionário público".

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