Cresci muito ao ler e ver os programas de Agostinho da Silva(1906-1996). O tema mais candente da sua obra foi a cultura de língua portuguesa, num fraternal abraço ao Brasil e aos países lusófonos. Portanto com este artigo pretendo não apenas prestar-lhe homenagem, mas dar o meu contributo divulgando mais projectos LINDOS que estão a acontecer no terreno na promoção da lusofonia e da Educação Ambiental.
1.Rede do Festival Virtual Africano O Movimento Mulheres pela Paz, fundado pela economista Amyra El Khalili, coordena esta rede formada com a participação exclusiva de conferencistas e imprensa para a cobertura on line, divulgando em demais veículos de comunicação, como rádios espalhadas pelo mundo. Pois trata-se de um Festival diferente e muito peculiar. Através dele, vários conhecimentos, ideias e contribuições estão sendo graciosamente transmitidas na Internet.
Idealizado e dirigido por Celso Salles, organizado por africanos e afro-descendentes, esta iniciativa tem como principal objetivo levar a mensagem do mundo para a África e, tão importante quanto, a mensagem da África para o mundo, mixando conhecimentos relacionados com o desenvolvimento sustentável do ser humano, do meio ambiente e da humanidade. São diversificadas visões de um mesmo ou vários assuntos, que se completam e contribuem para diminuir as desigualdades e tornar a vida menos injusta em nosso Planeta.
Vamos, por isso,cantar todos Filhos do mesmo Sol,chegou a hora África de mostrar sua grandeza!
2.Entrevista da minha amiga Michele Sato para o Forum Africano Manifesto a favor da Educação Ambiental.
Convidada pela querida amiga Amyra El Khalili, tenho enorme satisfação de participar deste momento, celebrando também um renovar de esperanças. Agradeço a oportunidade de estar junto, enviando uma mensagem sobre as orientações duvidosas internacionais que varrem identidades construídas no âmago de cada cultura.
A entrevista foi realizada por João Carlos Gomes e falo também no nome de Mauro Guimarães, que lançou um manifesto a favor da Educação Ambiental junto comigo, durante o lançamento da década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, pela UNESCO, no Rio de Janeiro-2005. Agradeço, também, a estes dois amigos especiais.
Adensa-se a era das incertezas, o mar revolto poderá trazer discórdias e dúvidas. Entretanto, e certamente, um fio conduzirá a possibilidade de continuarmos nossa luta. É possível que não sejamos vitoriosos e o destino da Terra já tenha uma rota não promissora. O que nos move, todavia, é lutar contra o imobilismo, a castração intelectual e a coragem de fazer de nossa luta, novos enredos à construção de espaços coletivos que possam espelhar posturas éticas frente a este mundo e a este século.
Desejo, desta maneira, territórios e temporalidades de utopias que nos conduzam a construir várias sociedades sustentáveis, com inclusão social e proteção ecológica.
Um forte abraço, carregado de esperanças.
Michèle Sato
MICHÈLE SATO - Licenciada em biologia, mestre em filosofia e doutora em ciências. É coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental (GPEA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
3. Lusotopia - página actualizada e empenhadamente mantida por Carlos Fontes
4.Projecto Às Portas do Mundo
Temos como uma verdade incontestável que a Língua, as culturas, as vivências interactivas dos povos de expressão lusa, os valores que os informam e que lhes imprimem carácter, constituem verdadeiros portais franqueados sobre o Mundo e para ele. Reconhecendo que, entre povos amigos, se têm verificado múltiplas realizações cujos resultados incentivam sempre a uma maior consolidação do diálogo cultural, surgiu a proposta do Projecto Às Portas do Mundo. Pretende-se, através da sua implementação, desenvolver uma intervenção cultural e social inédita nos países irmanados pela Língua portuguesa.
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