quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Escrito na pedra - Largo da Ramada Alta, Porto


Judeus e Palestinianos- vamos aos factos
A origem dos judeus é de uma região árabe do Iraque.
Judeus e árabes têm a mesma origem e tanto uns como outros são caraterizados por serem povos semitas, por terem a mesma origem linguística.
A Terra Prometida é o termo utilizado na Bíblia hebraica para descrever a terra dada por Deus aos israelitas
A promessa está contida em vários versículos de Génesis na Torá. Em Génesis 12:1 é dito:
Então o Senhor disse a Abrão: "Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei."
e em Gênesis 12:7:
E Abraão, o patriarca dos judeus, saiu da terra de onde os judeus são originários (Iraque) e foi com o seu povo para Canãa que corresponde hoje ao território da Palestina que é ocupado pelo Estado de Israel desde 1948.

Quem não quer a criação dos 2 Estados: Israel e Palestina?
Israel.O conflito no Médio Orente envolvendo palestinianos e israelitas tem entre as suas raízes a criação do Estado de Israel que - para os palestininanos – causou o que eles chamam de Nakba, que em árabe significa “catástrofe” ou “desastre”. Por isso, para compreender a guerra travada na região é preciso entender esse episódio que segue vivo na memória do povo palestino.  

A Nakba é lembrada todo 15 de maio, dia seguinte ao da Independência de Israel. O Estado de Israel foi declarado em 1948, a partir da Resolução 181 das Nações Unidas, que recomendou a partilha da Palestina entre árabes e judeus.

Em consequência, eclodiu o que ficou conhecida como a 1ª guerra “árabe-israelita”, quando Síria, Jordânia, Egito, Líbano e Iraque iniciaram uma ofensiva contra o novo país. Como resultado desse conflito, estima-se que de 700 mil a 800 mil palestinianos foram expulsos das suas terras e entre 400 e 500 vilas palestinianas foram destruídas, êxodo forçado que passou a ser conhecido como Nakba.

Por isso, seis meses depois, em dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU aprovou a Resolução 194, dando direito aos palestinianos refugiados voltarem paras suas terras se assim desejassem. Porém, essa resolução nunca foi cumprida.

Colonatos - um apartheid nazi e racista de Israel
Israel começou a ter colonatos em território ocupado depois da guerra dos Seis Dias (1967). 
Os colonatos judaicos são locais onde vivem civis israelitas em território ocupado (e alguns casos anexado). São ilegais à luz da lei internacional, mas Israel contesta e invoca laços históricos e bíblicos com a terra. Os colonatos israelitas são muito diferentes entre si. Israel distingue no entanto entre colonatos regulares (que a lei israelita permite) e “selvagens” (proibidos mesmo por Israel). Os colonatos podem ir desde um par de caravanas ou pré-fabricados no cimo de um monte (no caso dos “selvagens”) até autênticas cidades estabelecidas.

O assassinato pela extrema-direita de Israel de Yitzhak Rabin
Yitzhak Rabin foi um general e 1º ministro de Israel que queria a paz e preparava-se para assinar os Acordos de paz com os Palestinianos
Em 1995 numa manifestação pela Paz em Telavive foi assassinado por um obscuro membro da extrema-direita israelita que entretanto veio a tornar-se governo e hoje governa o Estado racista de Israel, um Estado que provavelmente mais violou todas as resoluções e decisões da ONU.

"Terrorismo" vs. Exército Israelita nazi bem organizado e financiado pelos EUA
O Hamas é uma ideia antes de ser uma organização. As ideias não se matam enquanto a injustiça se mantiver.

Saber mais:
1. The Jewish Museum of the Palestinian Experience was founded to provide a Jewish perspective on the Israel/Palestine conflict

2. Faixa de Gaza- antes e depois da Invasão (NY Times, 12.12.3023)

3. ACRI - Association for Civil Rights in Israel is the oldest and most influential civil and human rights organization in Israel. Founded in 1972, ACRI is the only NGO in Israel advocating across the broad spectrum of human rights and civil liberties for everyone living in Israel and in the Occupied Palestinian Territories.

4. Breaking the Silence is an organization of veteran soldiers who have served in the Israeli military since the start of the Second Intifada and have taken it upon themselves to expose the public to the reality of everyday life in the Occupied Territories

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