A canção “How to Bring a Blush to the Snow”, dos Cocteau Twins, faz parte do álbum Victorialand (1986), um dos trabalhos mais etéreos e contemplativos da banda. Gravado sem o baixista Simon Raymonde, o disco apresenta uma sonoridade leve, dominada por guitarras cristalinas e ambientes sonoros quase imateriais, que criam a sensação de um espaço gelado e luminoso, entre a melancolia e o sonho. A faixa em particular destaca-se pelo seu clima de fragilidade e pela forma como as guitarras parecem “tremeluzir”, acompanhando a voz de Elizabeth Fraser — uma voz que não narra, mas se transforma num instrumento emocional.
Como em quase todas as canções dos Cocteau Twins, as letras são enigmáticas, por vezes ininteligíveis, e o significado é mais sugerido do que dito. O título, “How to Bring a Blush to the Snow” (“Como fazer a neve corar”), evoca a ideia de dar cor, calor ou vida a algo frio e imaculado. Pode ser lido como uma metáfora para o despertar da emoção num ambiente de silêncio e distância, ou como a tentativa de introduzir humanidade e ternura num mundo de gelo — literal ou simbólico. Há quem veja na canção uma meditação sobre o renascimento e a delicadeza, uma paisagem sonora onde o frio se dissolve aos poucos pela presença de algo vivo.
Em Victorialand, as referências à neve, ao vento e às paisagens árticas são recorrentes, e esta faixa parece representar o momento em que a natureza começa a mudar, quando o gelo ganha um leve rubor — o presságio da primavera ou do afeto. Mais do que transmitir uma mensagem concreta, a canção convida o ouvinte a uma experiência sensorial: é sobre sentir a beleza efémera do calor que toca o frio, do silêncio que ganha voz. O seu significado, como o próprio mundo dos Cocteau Twins, reside menos nas palavras e mais na emoção que provoca.
No no no no no (I did everything) (I want a banana) But it’s driving me bonkers (I did everything) (I want a banana) Every beddie time he cries (I want a banana) (I want a banana) They mostly never soothe them (Oh wonderful food-ah) (Oh wonderful food-ah) I did everything I did everything No no no no no (I did everything) (I want a banana) But it’s driving me bonkers (I did everything) (I want a banana) Every beddie time he cries (I want a banana) (I want a banana) They mostly never soothe them (Oh wonderful food-ah) (Oh wonderful food-ah) I did everything (The fold-over, proper cheeks, I got …) I did everything (… Be firm, I said “It’s very fattening!”) (oh) Rotondedissima Rotondo tondo tondo rotondo Rotondedissima Rotondo tondo tondo rotondo Rotondedissima Rotondo tondo tondo rotondo Rotondedissima Rotondo tondo tondo rotondo Don’t know, hurry, hurry (Oh wonderful food-ah) Siss, I miss your commentary (Oh wonderful food-ah) Any time he cries (You ate a banana) (You ate a banana) They mostly never soothe them (You ate a banana) (You ate a banana) Oh wonderful food-ah Oh wonderful food-ah Someone hurry, hurry (Oh wonderful food-ah) Siss, I miss your commentary (Oh wonderful food-ah) Any time he cries (You ate a banana) (You ate a banana) They mostly never soothe them (You ate a banana) (You ate a banana) Oh wonderful food-ah (The fold-over, proper cheeks, I got …) Oh wonderful food-ah (… Be firm, I said “It’s very fattening!”) Tondo Bravo Rota, did ya see you move a mondo Tondo Bravo Rota, did ya see you move a mondo
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