Ainda na sequência desta postagem estive num Congresso bem há pouco tempo, em Londres onde actualizamos as informações disponíveis em relação à Justiça Ambiental. Há muito por fazer. Em muitos Países da Europa se verifica imigração com indícios de racismo, sobretudo a Hungria e agora o Reino Unido que estão a tentar resolver o problema da imigração expulsando ruandeses. A imigração não está descontrolada. Quem está desregulada e com consequências graves, é a banca, que atinge sucessivamente vários recordes de lucros.
Numa conversa amena ao almoço, falamos de um tema "Strange Fruit". Cantado inicialmente por Billie Holiday em 1939, conhecia a versão da Nina Simone e disseram-me que há uma versão muito humana por parte de Annie Lenox.
Oiçam bem:
Considerando as imagens vívidas e a metáfora sustentada da música “Strange Fruit”, não deveria ser surpresa que ela tenha começado como um poema. Foi escrito por Abel Meeropol (1903-1986), professor, poeta e compositor, que publicou sob o nome de Lewis Allan.
A canção aborda as questões raciais nos EUA e pela primeira vez faz um relato de Racismo Ambiental.
O racismo ambiental é um termo utilizado para se referir ao processo de discriminação que populações periferizadas ou compostas de minorias étnicas sofrem através da degradação ambiental. A expressão denuncia que a distribuição dos impactos ambientais não se dá de forma igual entre a população, sendo a parcela marginalizada e historicamente invisibilizada a mais afetada pela poluição e degradação ambiental.
Atualmente, a falta de investimento em regiões sem saneamento básico, o despejo de resíduos nocivos à saúde em regiões de vulnerabilidade social, a grilagem e a exploração de terras pertencentes a povos originários são exemplos da manifestação do racismo ambiental.
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