As adivinhas desapareceram, ou pelo menos são cada vez menos conhecidas e usadas. Era motivo de conversa, tradição oral, diálogo intergeracional (pais-filhos; avós-netos) e surgiam no Ensino Pré-Escolar e Primário. Recebíamos o feed-back, quando os nossos filhos, chegados a casa, traziam a novidade e nos perguntavam "qual é a coisa, qual é ela?". Actualmente, verifica-se que os alunos apresentam dificuldades na compreensão de textos escritos, sobretudo no que se refere à apreensão de informação implícita com recurso à construção de inferências. Esta capacidade não é só indispensável apenas para a compreensão de textos escritos, mas também para a descodificação de informação oral. Isto alerta para a necessidade de contrariar esta tendência ativamente, ou seja, criar estratégias que promovam o desenvolvimento da capacidade inferencial. E regressarmos às adivinhas!
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