O presidente chinês XI Jinping nomeou o "projeto do século". Desde 2013, a China investiu biliões para trazer o "Reino do Meio" para a vanguarda da economia global e da política internacional.
O que a China batizou de 'A Nova Rota da Seda' permite que um par de ténis seja transportado de comboio da China para a França em menos de duas semanas. Mas eles também atuam como um veículo para uma onda de expansionismo chinês em todo o mundo.
Em Gwadar, no Paquistão, a China está a escavar um porto gigante, além de uma espetacular rodovia que atravessa o Himalaia, para abrir as portas para os mares quentes. Nos limites das suas fronteiras russas na Ásia central, ao longo de uma nova linha férrea que serve a Europa, empresários chineses instalaram zonas económicas especiais e cassinos no meio do deserto. Mais longe de Pequim, em Djibuti, no Chifre da África, o Estado chinês estabeleceu recentemente um porto militar, a poucos passos das bases americana e francesa, além de construir uma ferrovia ultramoderna que atende a Etiópia. Na esteira desses movimentos, as empresas chinesas estão investindo nos mercados do leste africano, na esperança de fazer da região uma das novas oficinas do mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário