quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Pedofilia nos estados islâmicos


Infelizmente não é só na Igreja Católica que existe pedofilia e encontrar caminhos para que jamais volte a acontecer [ler artigo aqui]. O relatório da Internet Watch Fondation de 2021, concluiu que a cada dois minutos, uma página da web mostrava uma criança sendo abusada sexualmente.

Já uma reportagem da Revista Veja, da Editora Abril, edição nº 1982, ano 39, nº 45, de 15 de novembro de 2006, no escritório de advogados entrevistados já processaram pedófilos católicos, islâmicos, luteranos, mórmons, testemunhas de Jeová, protestantes e evangélicos.

Este livro " A Jóia de Medina" é fruto de extensa pesquisa e escrito com elegância pela jornalista americana Sherry Jones e mescla romance, história e aventura para narrar a emocionante saga da jovem A’isha, que se tornou a esposa favorita de Maomé e uma das mulheres mais reverenciadas do mundo islâmico. Na dura e exótica sociedade árabe do século XVII que presenciou a fundação do Islão, uma menina de 6 anos está prestes a dar o primeiro passo para se tornar uma das mulheres mais poderosas de sua época. A’isha bint Abi Bakr é a filha de um rico comerciante de Meca e acaba de ficar noiva do profeta Maomé. Quando se casa, aos 9 anos, ela se vê obrigada a confiar na própria inteligência e coragem. Agora é senhora de seu destino e deve estabelecer o seu lugar na comunidade, lutando contra a perseguição religiosa, intrigas políticas, ciúmes das outras esposas do harém e as próprias tentações. Conforme passa a amar Maomé, sua devoção e perspicácia fazem dela uma conselheira indispensável, tornando-a a mulher mais importante do Islão, uma defensora fervorosa das palavras e do legado do marido. Neste livro evoca a beleza e a árdua realidade da vida em uma época perdida no tempo, durante um tempo de guerra, aprendizado e iluminação. A primorosa descrição das origens da fé islâmica e de cenas da vida do profeta causou inquietação na comunidade muçulmana. Em agosto de 2008, a Random House, uma das maiores editoras do mundo, anunciou o cancelamento da publicação do romance, preocupada com uma eventual retaliação da comunidade muçulmana, gerando uma enorme onda de indignação pelo mundo. Salman Rushdie, o consagrado autor dos "Versículos Satânicos", classificou o episódio de “censura”. Depois de anunciar que publicaria a obra, Martin Rynja, editora da britânica Gibson Square, teve a sua casa atacada. Cercado de polémica, este livro é uma rara oportunidade de observar um relato histórico sobre o nascimento do Islão e o poder das mulheres através dos olhos de uma inesquecível heroína. 

Os estudiosos do Corão e da vida de Maomé estão divididos. Alguns dos hadiths (tradições do Profeta) em relação a idade de Aisha no tempo de seu casamento com o profeta são problemáticos. 
Uns apresentam evidências contra a aceitação das fictícias histórias de Hisham ibn ‘Urwah, para limpar o nome do Profeta como um homem velho irresponsável predando uma menina inocente [ler aqui]. Outros estudioso vêm Maomé pedófilo, guerreiro sanguinário e sem escrúpulos [ler aqui

A maioria dos países islâmicos têm leis para maioridade que variam dos 15 até os 21 anos. No entanto, alguns países afetados pela pobreza extrema, falta de infraestrutura social, pouca escolaridade e expectativa de vida baixa são mais propensos a terem números maiores de casamentos infantis. 

Relatos de muçulmanos que fazem sexo com meninos menores de idade também ocorrem. Um dos exemplos recorrentes são os casos dos bachar bazis no Afeganistão, que são meninos com traços mais femininos que são obrigados a dançar e servir como escravos sexuais para homens mais velhos. Embora isso seja parte da cultura do país, é considerado um crime pela lei islâmica e é passível de punição severa de acordo com a sharia.

Não é permitido obrigar os meninos a agirem como meninas e, de acordo com os relatos da vida do Profeta Muhammad, os estupros podem ser punidos com morte.

É comum que, em regiões mais pobres, os pais busquem emancipar os filhos cada vez mais cedo para aliviar as despesas da família. Não é por acaso que também há uma grande incidência de trabalho infantil nesses lugares. Além disso, a dificuldade em colocar e manter as crianças nas escolas faz com que o período da adolescência seja encurtado por causa das necessidades mais urgentes das famílias.

No entanto, podemos ver abaixo que alguns países islâmicos estão a tentar mudar esta realidade. Exemplos:
  1. No Egito, o casamento só é permitido pela lei após os 18 anos.
  2. Na Turquia, o casamento só é permitido pela lei após os 18 anos. O casamento aos 17 é permitido somente com o consentimento dos pais. Aos 16, é necessária uma autorização da justiça do país e, antes disso, é proibido.
  3. Na Arábia Saudita, o casamento só é permitido pela lei após os 18 anos.
  4. Nos Emirados Árabes Unidos, o casamento só é permitido pela lei após os 18 anos.
  5. Na Palestina, o casamento só é permitido pela lei após os 18 anos.
  6. Na Indonésia, o casamento só é permitido pela lei após os 19 anos.

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