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Funcionalmente extintos.” É este o termo que define o estado a que terá chegado mais uma espécie animal no planeta Terra. Uma outra espécie que, pensa-se agora, terá tão poucos animais no seu estado selvagem que tecnicamente pode já não haver condições, ou pares suficientes, para se sustentarem mais gerações. Os pequenos e adoráveis coalas estão mais perto do que nunca do risco de extinção, com uma ténue esperança pela sua sobrevivência no meio natural.
O aviso foi feito esta quinta-feira, 16 de maio, pela Fundação Australiana dos Coalas. Citada por vários meios internacionais, a associação informou que o total destes marsupiais a viver em liberdade caiu para um número estimado de apenas 80 mil. O grupo explica que não há dados sobre o número exato de coalas existentes, mas há uma certeza: assim que a população de coalas cair abaixo de um número crítico, ela não pode mais produzir a próxima geração. Neste momento, e com base nas estimativas, qualquer tipo de doença pode ser suficiente para os eliminar.
A extinção não é ainda inevitável mas a esperança é cada vez mais ténue, sobretudo tendo em conta que no século passado havia dezenas de milhões destes animais pelo país. Os marsupiais, que são um dos símbolos populares da Austrália, são agora motivo para uma enorme movimentação política e financeira, numa luta contra o tempo pela sua salvação.
Segundo o jornal britânico “The Sun“, a Fundação Australiana dos Coalas pediu ao primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, que decretasse a Lei de Proteção ao Coala. Segundo esta organização, a lei “está escrita e pronta para ser publicada” desde 2016. “A situação dos coalas recai sobre os seus [do governo] ombros”, adiantam.
O site savethekoala.com também foi lançado para aumentar a consciencialização sobre o declínio da população dos coalas australianos e suportar os amantes de animais que queiram ajudar a espécie.
Com medidas urgentes talvez ainda seja possível salvar os coalas. Apesar de quase não beberem água, por retirarem o líquido de que necessitam das folhas de eucalipto, o aquecimento global e as ondas de calor constantes no país são um dos motivos apontados para a redução da espécie. A desflorestação, os incêndios, ataques animais e doenças serão outros responsáveis.
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