Este ano 3 mulheres receberam o Prémio Nobel da Paz. Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria (foi a 1ª presidente africana eleita, Leymah Gbowee, activista liberiana e Tawakkul Karman, activista do Iémen (veja as fotos da cerimónia Em Maio de 2004 salientei o projecto 1000 mulheres para a Paz. Em todo o mundo as Mulheres da Paz estão comprometidas com a promoção da paz, a justiça social, o ambiente e um futuro seguro, actuando com criatividade, usando diversos métodos e dinâmicas de valores. Juntaram em 2005 as suas experiências, seus conhecimentos e seus contactos na organização Mulheres da Paz no Mundo - PeaceWomen Across the Globe .
Veja fotos das vencedoras e do anúncio em OsloDurante a guerra, Gbowee conviveu diariamente com as crianças soldados e percebeu que "a única maneira de mudar as coisas, do mal para o bem, era que nós, mulheres e mães dessas crianças, nos levantássemos e avançássemos pelo bom caminho".Hoje ela é mãe de seis filhos e está instalada desde 2005 em Gana."Nada deveria levar as pessoas a fazer o que fizeram com as crianças da Libéria", drogadas, armadas, convertidas em máquinas de morte, explicou em um documentário sobre a luta das liberianas pela paz.Esta luta "não é uma história de guerra tradicional. Trata-se de um exército de mulheres vestidas de branco, que se ergueram quando ninguém queria fazê-lo, sem medo, porque as piores coisas imagináveis já haviam ocorrido conosco", escreveu em sua autobiografia."Trata-se da maneira como encontramos a força moral, a perseverança e a valentia para levantar nossa voz contra a guerra, e reestabelecer o sentido comum em nosso país", acrescentou.
Activismo de Leymah Gbowee na Libéria rende-lhe o Nobel
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