O estudo científico da distribuição e abundância de organismos e as interacções que determinam a distribuição e abundância
Begon M. et al. (2006)
O animal que introduz o nosso blogue é um equinoderme, mais especificamente chamado Astrophyton darwinium. Diferente de uma estrela-do-mar, os ofiúros (classe Ophiuroidea) apresentam braços mais bem demarcados do disco central e não evertem seu estômago para alimentação. A espécie do desenho acima é chamada popularmente de estrela-cesta devido ao seu modo de alimentação. Eles saem do seu esconderijo no início da noite, direccionando os seus tentáculos para a correnteza. Quando um animal toca nos seus braços (crustáceos ou poliquetas em geral), o apêndice se enrosca para capturar a presa. A ingestão é feita normalmente depois do período nocturno, sendo as presas transferidas dos braços para a boca. Os ofiúros tem até um sítio bem completo sobre eles, além de uma base de dados mundial sobre o grupo.
Crédito: derekkeats
Mas porquê este animal e não outro? Bem, não é um desenho qualquer. Ele foi feito pelo naturalista alemão Ernst Haeckel, que entre outros feitos, cunhou a palavra Ecologia. Desenho do Haeckel descrevendo uma espécie que tem darwinium no nome. Algo poderia se encaixar melhor na nossa proposta?
Referências:
Begon M, Townsend CR e Harper JL (2006). Ecology, from individuals to ecossystems. Blackwell publishing. Quarta edição.
Brusca RC e Brusca GJ (2002). Invertebrates. Sinauer. Segunda edição.
Ernst Haeckel (1904). Kunsformen der Natur.Fonte: Discutindo Ecologia
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