quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Eurasia: Putin e Xi são os maiores riscos de 2023


A Eurasia colocou a Rússia, de Vladimir Putin, e Xi Jinping, da China, como os maiores riscos de 2023, conforme relatório divulgado na terça-feira (3).

Anualmente, o grupo reúne previsões sobre os riscos políticos com maior probabilidade de ocorrer ao longo do ano. A Eurasia é a uma das maiores consultorias de risco do mundo.

Segundo o relatório, “uma Rússia humilhada deixará de ser um jogador global para se tornar o estado desonesto mais perigoso do mundo, representando uma séria ameaça à segurança da Europa, dos Estados Unidos e além”. 

A Eurasia avalia que Putin tem pouco a perder com uma nova escalada contra o Ocidente e a Ucrânia, inflingindo ainda mais sofrimento ao povo ucraniano.

Outro grande risco será Xi Jinping, que o grupo aponta ter o maior controle de poder desde Mao Tsé-Tung – fundador da República Popular da China.

“Xi está praticamente sem restrições em sua capacidade de seguir sua agenda política estatista e nacionalista. Com poucos freios e contrapesos sobrando para constrangê-lo e sem vozes dissidentes para desafiar seus pontos de vista, a capacidade de Xi de cometer grandes erros também é incomparável”, diz o relatório.

A Eurasia coloca o poder político na China como um desafio global e superestimado “dada a realidade sem precedentes de uma ditadura capitalista de estado tendo um papel tão desproporcional na economia global”.

Em terceiro lugar, o relatório coloca as armas de disrupção em massa.

“Os avanços tecnológicos resultantes em inteligência artificial irão corroer a confiança social, capacitar demagogos e autoritários e interromper negócios e mercados. Este ano será um ponto de inflexão para o papel da tecnologia disruptiva na sociedade”, aponta.

Para a Eurasia, esses avanços terão efeitos políticos e económicos.

Entre outros riscos apontados pelo relatório, estão: inflação, Irão, boom do Tik Tok e mais. 
Veja a lista completa abaixo.

Maiores riscos globais de 2023, segundo a Eurasia
  1. Rússia
  2. Xi Jinping
  3. Armas de disrupção em massa
  4. Ondas de choque de inflação
  5. Irão
  6. Crise energética
  7. Paralisação do desenvolvimento global
  8. Divisão política nos Estados Unidos
  9. Boom do Tik Tok
  10. Escassez de água
Relatório completo aqui

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