Marrocos tem estado fortemente dependente do gás natural proveniente de Espanha desde que problemas diplomáticos levaram a Argélia a parar as exportações para o país do norte de África.
Foi há um ano, em novembro de 2021, que a Argélia deixou de fornecer gás natural a Marrocos, fechando o gasoduto Magreb-Europa (GME) que passa por Marrocos em direção à Península Ibérica.
Marrocos, que ainda está altamente dependente da eletricidade e gás importados, avançou com um acordo com Espanha que permitiu que gás voltasse a circular no gasoduto a partir de julho deste ano.
Devido a problemas nas relações entre os dois países de África, Madrid foi obrigada a certificar que o gás que estava a exportar para Marrocos não era de origem argelina.
Desde que o gasoduto voltou a ligar Espanha a Marrocos que a quantidade de gás natural que chega ao país africano tem vindo a aumentar de mês para mês, atingindo um recorde em novembro deste ano, explica a Mees. Ainda assim, a quantidade é inferior a que chegava a partir da Argélia.
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