terça-feira, 24 de novembro de 2020

Jónsi - Sumarið sem aldrei kom


“Sumarið sem aldrei kom”, de Jónsi, significa literalmente “O verão que nunca chegou” em islandês. A canção tem um tom melancólico e poético, e costuma ser interpretada como uma reflexão sobre:

Temas centrais
Expectativas frustradas — a sensação de esperar por algo bom, luminoso ou transformador (metaforicamente “o verão”), mas que nunca acontece.
Nostalgia e perda — lembra memórias de um tempo que poderia ter sido melhor ou mais leve, mas que não se concretizou.
Fragilidade emocional — expressa delicadeza, tristeza suave e um sentimento de incompletude.
Natureza como metáfora — comum na obra de Jónsi, a natureza representa estados internos; o “verão” pode simbolizar alegria, esperança ou renovação emocional.

Interpretação geral
A música passa a ideia de um estado emocional onde se olha para trás percebendo que algo importante ou desejado nunca chegou — um amor, uma fase da vida, um renascimento pessoal. É como um lamento suave por aquilo que se esperou, mas não floresceu.

Em nota, o músico escreve:

“Pedi ao meu amigo Frosti para fazer um vídeo sobre a Islândia, mas não sobre a bela natureza e as paisagens. Mais como instantâneos da vida cotidiana, o clima de merda e a depressão. Lembro-me de ligar para a Islândia em um dia de verão e falar com minha irmã. Ela estava reclamando que era apenas chuva e frio intermináveis. Foi da primavera ao outono e o verão nunca chegou. Os islandeses vivem para esses raios de sol e luz e quando eles não chegam é difícil. É um lugar difícil de estar, mas também o melhor lugar para estar. É a luz. É a escuridão. E tudo mais. Também queremos dedicar este filme ao Ólafur Kristjánsson (o homem do tempo) que está no filme, mas faleceu logo depois que foi filmado”.

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