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No Porto, há 23 conjuntos de árvores que fazem parte da lista de exemplares protegidos por lei. Intocáveis e com estatuto especial, possuem regras claras que as vedam à degradação e obrigam à respetiva preservação. O Estado equipara-as mesmo a "património construído classificado". Monumentos nacionais, portanto.
Existem cerca de 500 conjuntos de árvores classificadas em Portugal e 23 estão no Porto. A mais recente a ser incluída na restrita lista foi uma centenária Afrocarpus falcatus, espécie que pode chegar aos 60 metros de altura, única na cidade e das poucas existentes no país. Exibe-se, frondosa, num terraço do Palácio do Freixo e merece destaque pela "copa elegante e majestosa", segundo o despacho publicado na edição do Diário de República do passado dia 22 de março que lhe confere a nova designação oficial.
"A particular importância e atributos daquele exemplar são reveladores da necessidade de cuidadosa conservação e justificam o relevante interesse público da sua classificação, relativamente à qual não se verificam quaisquer causas legais impeditivas", justificou o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), responsável único pela atribuição de tal classificação do património arbóreo.
A Afrocarpus falcatus do Palácio do Freixo junta-se a outras duas recentes contribuições do Porto na lista de árvores de interesse público: sete centenárias palmeiras e um metrosídero, ambas no Palácio de Cristal.
Além destas, existem árvores intocáveis espalhadas por toda a cidade, num total de 238 em todos os 23 conjuntos. A que mais tempo tem de categorização, desde 1939, é um tulipeiro-da-virgínia que se ergue na Escola Municipal João de Deus, na rua homónima. Da mesma lista constam ainda outros tulipeiros (na Ordem dos Médicos, na Casa Tait e na Praça Pedro Nunes), cedros (também no Jardim da Ordem dos Médicos e no Jardim da Casa do Professor), cameleiras (no Largo da Igreja de Paranhos, metrosíderos (nos Jardins do Palácio de Cristal, na Avenida Montevideu e no Jardim do Passeio Alegre), uma washintónia-mexicana (nos Jardins do Palácio de Cristal), uma araucária (na Cordoaria e no Jardim do Passeio Alegre), palmeiras (também no Jardim do Passeio Alegre), tulipeiros (na Praça Pedro Nunes), plátanos (na Cordoaria e na Casa do Professor), magnólias (no Jardim de São Lázaro), uma árvore-do-ponto (na Casa do Professor) e uma nogueira-do-japão (no Jardim das Virtudes).
O objetivo da Câmara do Porto é alargar ainda mais este rol. "Encontram-se submetidos à avaliação do ICNF vários processos de árvores que podem vir a obter idêntica classificação", revela ao JN Urbano Filipe Araújo, vice-presidente da Autarquia e vereador da Inovação e Ambiente. "As árvores com idade avançada têm um impacto muito importante na cidade, sobretudo no que diz respeito à retenção de poluentes do ar, à biodiversidade, ao amenizar do vento e no auxílio que prestam ao escoamento da água para a rede de águas pluviais", explica.
A Afrocarpus falcatus do Palácio do Freixo junta-se a outras duas recentes contribuições do Porto na lista de árvores de interesse público: sete centenárias palmeiras e um metrosídero, ambas no Palácio de Cristal.
Além destas, existem árvores intocáveis espalhadas por toda a cidade, num total de 238 em todos os 23 conjuntos. A que mais tempo tem de categorização, desde 1939, é um tulipeiro-da-virgínia que se ergue na Escola Municipal João de Deus, na rua homónima. Da mesma lista constam ainda outros tulipeiros (na Ordem dos Médicos, na Casa Tait e na Praça Pedro Nunes), cedros (também no Jardim da Ordem dos Médicos e no Jardim da Casa do Professor), cameleiras (no Largo da Igreja de Paranhos, metrosíderos (nos Jardins do Palácio de Cristal, na Avenida Montevideu e no Jardim do Passeio Alegre), uma washintónia-mexicana (nos Jardins do Palácio de Cristal), uma araucária (na Cordoaria e no Jardim do Passeio Alegre), palmeiras (também no Jardim do Passeio Alegre), tulipeiros (na Praça Pedro Nunes), plátanos (na Cordoaria e na Casa do Professor), magnólias (no Jardim de São Lázaro), uma árvore-do-ponto (na Casa do Professor) e uma nogueira-do-japão (no Jardim das Virtudes).
O objetivo da Câmara do Porto é alargar ainda mais este rol. "Encontram-se submetidos à avaliação do ICNF vários processos de árvores que podem vir a obter idêntica classificação", revela ao JN Urbano Filipe Araújo, vice-presidente da Autarquia e vereador da Inovação e Ambiente. "As árvores com idade avançada têm um impacto muito importante na cidade, sobretudo no que diz respeito à retenção de poluentes do ar, à biodiversidade, ao amenizar do vento e no auxílio que prestam ao escoamento da água para a rede de águas pluviais", explica.
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