"Um nevoeiro de oxigénio toca-te
O suave Astro de milénios em ti interliga aromas matinais
num limpo chão de silêncio de urtigas e fetos e raposas e texugos
rochedos vergam-se e perto líquenes remotíssimos
Nem percebes que será a praga
Não a praga que habitualmente pedias ajuda a um simples
chapim real que te livrava do insecto e ficavas boa de novo
Uma praga real
Não é um muro, já tem fundos encrustados de plásticos no fundo dos oceanos e metais pesados nos rios e chuvas ácidas que te pesam e intoxicam a água que corre nas seivas.
Resistirei, perguntas?, resistiremos?"
João Soares, 12.11.17
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